Juarez Vicente de Carvalho
Um caso que está me intrigando é a prisão da chefe de cartório do Tribunal do Juri de Itabuna, Sádia Pitanga. De repente, como diz uma vinheta do Programa Alerta Toral, da TV Cabrália, “O vento caiu e o barraco desabou”!
Sádia está sendo acusado de favorecer a traficantes. Daí a dúvida: ela trabalha na Vara do Juri e Execuções Penais. O juízo competente para apurar questões sobre drogas é outro.
Sabe-se que Sádia trabalha naquele Cartório há anos. Por lá já passaram vários, competentes e valorosos juízes. Tudo parecia correto.
Outra questão é que num instante a funcionária foi transferida para Salvador como uma das grandes bandidas brasileiras. Foi para uma masmorra qualquer.
E o contraditório onde está? Será que todos têm o direito só Sádia não tem?
E os jornais, rádios, tvs e blogs que só dão notícias acusando a mulher. Por que não fazem matérias ouvindo a sua defesa? Será que isso que estão fazendo com uma Ela é correto? Por que não usam o jornalismo investigativo para saber como, quando, por que como , onde, o que e quem?
Será que uma pessoa que já tem problemas com a Justiça tem mais moral com a própria Justiça – que uma funcionária - e ganha um presente de delação premiada enquanto a funcionária fica no cárcere.
Sádia tem residência fixa, emprego, não é peliculosa, estudante de Direito, tem família. Será que esses requesitos não são suficientes para deferimento de um habeas corpus?
Ou será que é uma peseguição contra uma pessoa que está sendo acusado de cometer um erro com tantos erros cometidos pela própria justiça!
Que pensem melhor os radialistas, jornalistas, blogueiros. Existiu falha? Apure-se! Dentro da lei, com direito ao contraditório! Sádia sempre foi uma boa funcionária!
Que a OAB passe olhar esse caso com carinho!
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