terça-feira, 17 de maio de 2011

EMARC NA ÁFRICA

Camarões vai implantar modelo tecnológico da Emarc no País

A República dos Camarões quer reproduzir no continente africano o exitoso modelo de educação tecnológica criado na década de 60 pela Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com a Escola Média de Agropecuária Regional (Emarc). Na próxima semana, uma missão visita o campus da Emarc - Uruçuca, que foi incorporado ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IF Baiano), para discutir uma cooperação técnica, sob a mediação da Ceplac, com a Escola Prática de Agricultura de Binguela.

A delegação camaronesa é coordenada pelo presidente da Câmara de Agricultura, Pecuária, Pesca e Silvicultura, Janvier Mongui Sossomba, e integrada pelos diretores da Escola de Prática de Agricultura de Binguela (EPAB), Michel Abega e Bienvunu Essomo; o diretor de Estudos e Projetos de Cooperação, Djimi Evaly; o diretor América do Sul do Ministério das Relações Exteriores de Camarões e membro do Comitê de Acompanhamento da EPAB, Thierry Ndoe Messi, e do chefe do Serviço de Relações Exteriores, Paulin Martial Tchenzette.

Na segunda-feira, a delegação se reúne com o reitor do IF Baiano, Sebastião Edson Moura, o diretor do Campus Uruçuca, Euro Araújo de Oliveira, o superintendente da Ceplac na Bahia, Antonio Zózimo de Matos Costa, e o coordenador do Centro de Educação da Ceplac, Eduardo César Almeida Lavinsky. No dia seguinte, haverá discussão e aprovação de memorando de entendimento entre o IF Baiano e a Escola Prática de Agricultura de Binguela, mas o referido documento somente será assinado quando diretores das instituições brasileiras visitarem a República de Camarões, no âmbito de acordo com Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty).

A Escola Média de Agropecuária Regional da Ceplac (Emarc) foi criada, em 10 de maio de 1965, com a finalidade de ministrar treinamentos a trabalhadores rurais, administradores de fazenda e pequenos e médios agricultores para melhor aplicação das técnicas agrícolas recomendadas pela Ceplac. Nas antigas instalações da Estação Experimental de Água Preta e da Escola de Capatazia, que pertenceram ao extinto Instituto de Cacau da Bahia (ICB), também foi criado, simultaneamente, o Curso Técnico em Agropecuária, em nível de 2º Grau, para atender às novas demandas do campo e preparar mão de obra especializada para o complexo produtivo da cacauicultura, já que não havia cursos desse nível na Região Cacaueira baiana.

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