quarta-feira, 31 de março de 2010
CONAR SUSPENDE PROPAGANDA
O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) decidiu ontem, terça-feira (30) manter suspensa a veiculação da campanha da cerveja Devassa Bem Loura, marca que pertence à Schincariol.
Uma liminar parcial emitida no início do mês já havia suspendido as propagandas na televisão, no rádio, em mídia impressa e na internet, incluindo partes do site da Devassa Bem Loura.
No mês passado, o Conar abriu três processos contra a campanha, com base em representações que questionam o forte apelo sensual da campanha e também uma promoção no site da Devassa, que, segundo a entidade, poderia estimular o consumo excessivo de álcool.
Além disso, uma representação da Secretaria Especial dos Direitos da Mulher diz que o site da cerveja desrespeita a figura da mulher, com o uso de imagens sexistas.
terça-feira, 30 de março de 2010
DOURADO VENCE O BBB 10
O Gaúcho ganhou R$ 1,5 milhão
O gaúcho Dourado, de 37 anos, é o grande vencedor do Big Brother Brasil 10. O lutador, que já havia participado da quarta edição do reality show, leva para casa o prêmio de R$ 1,5 milhão. Antes de chegar à final do BBB 10, Dourado passou por cinco Paredões, sendo o último deles contra um de seus principais adversários no jogo, o maquiador Dicesar. Na final, Dourado venceu Fernanda e Cadu, que ficaram em segundo e terceiro colocados, respectivamente.
Dourado também havia participado do BBB 4 e retornou à casa mais vigiada do Brasil pelas mãos de Joseane, outra ex-participante do programa escalada para o BBB 10, que tinha que escolher entre o lutador e o ex-BBB Rafael. Ainda na primeira semana de confinamento, Joseane também agraciou Dourado com o colar no Anjo, o que valeu à sister a ida ao primeiro Paredão e sua eliminação do jogo.
O gaúcho Dourado, de 37 anos, é o grande vencedor do Big Brother Brasil 10. O lutador, que já havia participado da quarta edição do reality show, leva para casa o prêmio de R$ 1,5 milhão. Antes de chegar à final do BBB 10, Dourado passou por cinco Paredões, sendo o último deles contra um de seus principais adversários no jogo, o maquiador Dicesar. Na final, Dourado venceu Fernanda e Cadu, que ficaram em segundo e terceiro colocados, respectivamente.
Dourado também havia participado do BBB 4 e retornou à casa mais vigiada do Brasil pelas mãos de Joseane, outra ex-participante do programa escalada para o BBB 10, que tinha que escolher entre o lutador e o ex-BBB Rafael. Ainda na primeira semana de confinamento, Joseane também agraciou Dourado com o colar no Anjo, o que valeu à sister a ida ao primeiro Paredão e sua eliminação do jogo.
sábado, 27 de março de 2010
NAMORO FÚNEBRE
Juarez Vicente de Carvalho
Wilson namorava Meire há seis meses. Tudo começou quando eles se conheceram num seminário, em São Paulo. Meire reside em Teresina e o jovem apaixonado no sul da Bahia. Cartas e cartas foram trocadas. Muitos telefonemas, mesmo com o absurdo que está o preço do telefone.
A expectativa dos dois era grande. Meire jurou um dia conhecer o sul da Bahia terra do seu amor. Queria conhecer de perto a família do homem que a faria feliz. Queria conhecer a Universidade onde Wilson estudava e sairia dentro de poucos meses como bacharel.
Chega o mês de agosto e Wilson tem um grande surpresa. A moça ligou que estava de malas prontas para vir a Bahia e queria passar alguns dias ao lado do amado. Passaram 30 minutos ao telefone acertando detalhes.
Era uma quarta-feira, o sol brilhava em Ilhéus. Por todo momento Wilson olhava para o céu. Estava ansioso. Esperava a sua amada.
Para aumentar a ansiedade o avião atrasou alguns minutos. O sistema nervoso de Wilson não agüentava mais. Foi a um bar mais próximo e pediu uma dose de wisky, pediu a segunda e retornou ao aeroporto.
Cinco minutos depois o avião estava na pista. Ele na sala esperava Meire que chegou cheia de presentes e carinho. Vieram para Itabuna e foi apresentada aos país de Wilson. Horas depois seguiram com destino a Salvador e chegaram no mesmo dia, (20 de agosto), à noite.
Após uma noite de amor, no dia seguinte na capital baiana muita curtição. De mãos dadas passearam muito. Foram à Igreja do Bomfim, Pelourinho e pararam para o almoço fazendo planos para a tarde e noite. Durante o almoço em um restaurante Meire observou na televisão que naquele dia o cantor fazia aniversário de morte. A reportagem mostrou a homenagem dos fãs ao artista.
Meire não titubeou: “Ah, eu quero conhecer o túmulo do meu ídolo. Quero prestar-lhe a minha homenagem”. Após o almoço, seguiram para o cemitério que estava lotado de pessoas, com flores, violões e muita música. Passaram a tarde no cemitério trocando afagos e beijos e abraços, tiraram fotografias junto ao túmulo do grande Raul Seixas para registrar o momento.
Dias depois retornaram a Itabuna onde conheceram locais importantes, dentre eles o Museu Casa Verde que conta a história do fundador de Itabuna, Henrique Alves. Visitaram também o Hospital Calixto Midlej.
Olhando para o lado Meire observou que tinha um cemitério e perguntou a Wilson se era bem cuidado. Ele, para valorizar sua terra disse que sim e foi mostrar o cemitério. Visitaram alguns túmulos e ela aprovou o que viu. Carinhos, beijos e abraços trocaram o casal apaixonado.
De novo ficou caracterizado o namoro fúnebre...
Wilson namorava Meire há seis meses. Tudo começou quando eles se conheceram num seminário, em São Paulo. Meire reside em Teresina e o jovem apaixonado no sul da Bahia. Cartas e cartas foram trocadas. Muitos telefonemas, mesmo com o absurdo que está o preço do telefone.
A expectativa dos dois era grande. Meire jurou um dia conhecer o sul da Bahia terra do seu amor. Queria conhecer de perto a família do homem que a faria feliz. Queria conhecer a Universidade onde Wilson estudava e sairia dentro de poucos meses como bacharel.
Chega o mês de agosto e Wilson tem um grande surpresa. A moça ligou que estava de malas prontas para vir a Bahia e queria passar alguns dias ao lado do amado. Passaram 30 minutos ao telefone acertando detalhes.
Era uma quarta-feira, o sol brilhava em Ilhéus. Por todo momento Wilson olhava para o céu. Estava ansioso. Esperava a sua amada.
Para aumentar a ansiedade o avião atrasou alguns minutos. O sistema nervoso de Wilson não agüentava mais. Foi a um bar mais próximo e pediu uma dose de wisky, pediu a segunda e retornou ao aeroporto.
Cinco minutos depois o avião estava na pista. Ele na sala esperava Meire que chegou cheia de presentes e carinho. Vieram para Itabuna e foi apresentada aos país de Wilson. Horas depois seguiram com destino a Salvador e chegaram no mesmo dia, (20 de agosto), à noite.
Após uma noite de amor, no dia seguinte na capital baiana muita curtição. De mãos dadas passearam muito. Foram à Igreja do Bomfim, Pelourinho e pararam para o almoço fazendo planos para a tarde e noite. Durante o almoço em um restaurante Meire observou na televisão que naquele dia o cantor fazia aniversário de morte. A reportagem mostrou a homenagem dos fãs ao artista.
Meire não titubeou: “Ah, eu quero conhecer o túmulo do meu ídolo. Quero prestar-lhe a minha homenagem”. Após o almoço, seguiram para o cemitério que estava lotado de pessoas, com flores, violões e muita música. Passaram a tarde no cemitério trocando afagos e beijos e abraços, tiraram fotografias junto ao túmulo do grande Raul Seixas para registrar o momento.
Dias depois retornaram a Itabuna onde conheceram locais importantes, dentre eles o Museu Casa Verde que conta a história do fundador de Itabuna, Henrique Alves. Visitaram também o Hospital Calixto Midlej.
Olhando para o lado Meire observou que tinha um cemitério e perguntou a Wilson se era bem cuidado. Ele, para valorizar sua terra disse que sim e foi mostrar o cemitério. Visitaram alguns túmulos e ela aprovou o que viu. Carinhos, beijos e abraços trocaram o casal apaixonado.
De novo ficou caracterizado o namoro fúnebre...
SEXO EM PRAIA DA TAILANDIA
Um casal russo foi flagrado na última quarta-feira (17) fazendo sexo na praia de Jomtien, em Pattaya (Tailândia). A dupla nem ligou para o fato de alguns turistas e moradores ainda estarem na praia, segundo reportagem do jornal "Pattaya Daily News".
O jornal divulgou ainda eu o casal conseguir fugir antes da chegada da polícia que vasculhou cada centímetro de praia e não encontrou os pervertidos sexuais.
CASAL NARDONI É CONDENADO
da Folha Online
O pai e a madrasta de Isabella Nardoni, 5, foram condenados pela morte da menina, em júri popular que terminou na madrugada deste sábado. A criança morreu em março de 2008 ao cair do sexto andar do prédio onde moravam Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, na zona norte de São Paulo.
À 0h25, a sentença ainda era lida pelo juiz Maurício Fossen, do 2º Tribunal do Júri do fórum de Santana (zona norte de São Paulo). Nardoni pegou 31 anos de prisão, e Jatobá, 26. Casal não poderá recorrer em liberdade.
O casal foi submetido a júri popular que começou segunda-feira (22) e terminou na madrugada deste sábado no fórum de Santana (zona norte de São Paulo). Alexandre e Anna Carolina já estão presos há quase dois anos, logo após a morte da criança.
sexta-feira, 26 de março de 2010
IVETE GANHA QUATRO AVIÕES
A TAM vai homenagear Ivete Sangalo. Segundo a coluna de Ancelmo Gois, no jornal carioca O Globo, a companhia aérea
organizou quatro voos charter para levar passageiros a um show que a cantora baiana fará em Nova York.
O show será para a gravação de um novo CD, que conta com participações de astros internacionais.
MINISTRO PELUSO FALA SOBRE MAGISTRATURA
César Peluso assume o STF em abril
Transcrevemos aqui entrevista concedida pelo ministro Cezar Peluso, presidente eleito do Supremo Tribunal Federal (a posse está marcada para dia 23 de abril), a Rodrigo Haidar, da revista eletrônica Consultor Jurídico.
Segundo o portal, Cezar Peluso recebeu a revista Consultor Jurídico em seu gabinete, no STF, no dia 26 de janeiro. A entrevista foi marcada para fazer o perfil do ministro para o Anuário da Justiça 2009, que será lançado este mês.
No texto de abertura, Haidar diz que Peluso completou 40 anos de magistratura — cinco deles no STF — no ano passado. É desse posto de observação privilegiado que traça um diagnóstico da carreira à qual dedicou a vida. “Se a magistratura não se voltar um pouco para dentro de si mesma, a longo prazo pode ter sua imagem irremediavelmente comprometida”, analisa.
Leia a entrevista
ConJur — Como o senhor vê o Poder Judiciário hoje?
Cezar Peluso — Com certa preocupação. Sobretudo com as novas gerações de magistrados, que vêm perdendo algumas das qualidades que tornaram a magistratura uma instituição respeitada no país. Tem-se deixado de lado as chamadas virtudes tradicionais do magistrado.
ConJur — Quais virtudes?
Peluso — Certa reserva no comportamento, a circunspecção, a gravidade, a prudência. É fundamental ter um pouco de recato na vida privada. Esses predicados da magistratura estão sendo subvalorizados. Sob o pretexto de democratização, modernização ou abertura do Judiciário, juízes passaram a expor-se demais e a falar muito fora dos autos. Hoje, dão opinião sobre tudo, manifestam-se até sobre processos em andamento na mão de outros colegas, fazem críticas públicas e não acadêmicas a decisões de outros magistrados, a decisões de tribunais. Isso não é saudável porque cria na magistratura um clima e uma presunção de liberdade absoluta, de que o magistrado pode fazer qualquer coisa. Se alguém reage contra esse tipo de comportamento, é taxado de retrogrado, antidemocrático, autoritário.
ConJur — Mas o fato de os juízes se abrirem não é uma evolução?
Peluso — É, mas hoje há certo exagero. A democratização da magistratura não é como a democratização de outras instituições, que dependem de relacionamento muito próximo com o público. Os políticos, por exemplo, vivem do contato com o público. Os juízes devem ser mais recatados nesse ponto. Minha experiência como magistrado, principalmente nas cidades do interior pelas quais passei, sempre me mostrou que o juiz que cultivava as virtudes mais tradicionais era mais respeitado.
ConJur — Ou seja, o problema não é o juiz falar, é sobre o que falar?
Peluso — Sobre o que falar, como falar e quando falar. E não é só o falar. É o comportar-se. Só para dar um exemplo, hoje há juízes processados por dar tiros a esmo em lugares públicos. Há processos disciplinares contra juízes por uso indevido de arma de fogo em vários tribunais. Isso mostra que há um afrouxamento dos limites que a magistratura tem de se impor e que são altamente importantes para a imagem pública do juiz e do Judiciário. Se a magistratura não se voltar um pouco para dentro de si mesma, a longo prazo pode ter sua imagem irremediavelmente comprometida. Os magistrados estão muito mais preocupados com coisas externas, que não são típicas de suas funções. Isso abala a confiança da população no Judiciário.
ConJur — Mas a confiança não está abalada já, principalmente pela lentidão processual?
Peluso — Recentemente, algumas pesquisas mostraram que o grau de confiança da população no Judiciário baixou. Para mim, esse é um sintoma claro de que algo não está bem dentro da magistratura. A causa de a confiança ter caído não é só o atraso na marcha dos processos porque esse problema sempre foi crônico e não é exclusivo do Brasil. Em todos os lugares do mundo, há lentidão processual, até nos Estados Unidos. Para mostrar isso, eu costumo citar o caso do O.J. Simpson [ex-jogador de futebol americano e ator acusado de matar a mulher e absolvido da acusação]. Só o processo para a realização do júri criminal durou mais de um ano. Se tivesse acontecido aqui no Brasil, iriam dizer que o tempo que levou é absurdo. Então, o problema da lentidão é antigo e mundial. Se fosse essa a causa da perda de prestígio da magistratura, decerto não haveria essa queda recente no grau de confiança do povo.
ConJur — Há outras causas para a perda de prestígio?
Peluso — Há uma perda de rigor no processo de recrutamento de juízes. Essa é a raiz do problema. Qual é o fato objetivo? Há centenas de vagas abertas para a magistratura que não conseguem ser preenchidas. Faz-se um concurso para preencher cem cargos e são aprovados, no máximo, 30 candidatos. Diante da necessidade de preencher esses cargos e do fato de que advogados com mais experiência não trocam a advocacia pela carreira de juiz, a qualidade da seleção cai. Antigamente, o grosso da magistratura era formado de advogados com experiência. Quando entrei na carreira, havia vários juízes e desembargadores que haviam sido advogados famosos no interior.
ConJur — E por que isso não acontece hoje?
Peluso — Por uma série de fatores. Um dos mais importantes é o fator econômico. Ninguém larga uma advocacia que vai economicamente bem pela magistratura, para ganhar menos, exceto em caso de forte vocação. O universo de candidatos à magistratura está diminuindo. Está-se restringindo a jovens recém-formados, que não têm experiência profissional, não têm experiência de vida ou equilíbrio e maturidade suficientes para ser juiz. Nosso processo de recrutamento não permite apurar o caráter, a personalidade, a vocação, como a pessoa se comportará no exercício do cargo. Então, o jovem faz concurso, já é nomeado juiz e depois vai para a escola de magistrados. Na escola, não se observa muito bem. O resultado disso se revela depois: o número de processos disciplinares contra juízes com poucos anos na magistratura é muito grande. As pessoas se revelam como tais pouco tempo depois de vitaliciadas e aí os tribunais têm muita dificuldade para as excluir da magistratura.
ConJur — Há uma inversão de valores nos concursos. Mais de 90% dos candidatos são reprovados no teste de conhecimento e todos são aprovados no estágio probatório.
Peluso — Tudo isso é preocupante, mas não podemos dizer que a magistratura brasileira está em estado caótico. Não é isso. Só que é necessário estudar os limites do comportamento do juiz. Analisar o que podemos admitir como evolução dos tempos e o que é desvio de função e de comportamentos.
ConJur — Isso tem a ver com a falta de cultura da legalidade que o senhor citou em um julgamento?
Peluso — A cultura da legalidade é o sobretudo que falta neste país, de baixo para cima e de cima para baixo. Não somos educados na cultura da legalidade. As pessoas não querem saber se determinado ato é legal ou não. Podemos ver isso todos os dias, por exemplo, no trânsito, mas também em quase todos os setores. Os diálogos exemplificativos são mais ou menos assim: “Isso aqui precisa ser feito”. “Sim, mas há uma lei que diz que não se pode fazer assim”. “Não tem importância. Faz e depois a gente vê”. É o completo desprezo pela legalidade. E não importa o objetivo. Hoje, há muita gente que acha válido passar por cima da lei para pegar supostos criminosos. Não pode. Causou-me perplexidade uma pesquisa feita há alguns anos, na qual os jovens responderam que para progredir na vida valeria tudo, até desrespeitar a lei e tomar atitudes antiéticas. Isso é um desastre. E é nesse caldo de cultura que estamos vivendo, recrutando os juízes.
ConJur — Os fins não justificam os meios...
Peluso — Não. As decisões do Supremo são muito questionadas por isso. Determinadas CPIs têm objetivos extraordinários, então muitos acham que vale tudo para que eles sejam alcançados. Todo mundo está de acordo com os objetivos. Ninguém é favor da corrupção ou de interceptações telefônicas para baixo e para cima. Sou contra tudo isso. Agora, para combater isso é preciso respeitar o ordenamento jurídico. Há outros valores jurídicos envolvidos na questão. Para atingir um objetivo necessário e legítimo, eu não posso admitir que se comprometa um mundo de garantias fundamentais dos cidadãos. Os fenômenos, sobretudo os fenômenos políticos, quando são objeto de decisão do Judiciário, são julgados a partir desse ponto de vista, de que não se pode fazer qualquer coisa a qualquer titulo só porque o escopo final é valido, aceito e todo mundo quer.
ConJur — Houve certos momentos de tensão entre o Judiciário e o Legislativo no ano passado. Um deles foi por causa dos efeitos da fidelidade partidária. Outro foi provocado por uma decisão do senhor, que não permitiu que a CPI das Escutas tivesse acesso a dados telefônicos sigilosos. O senhor foi bastante criticado na ocasião. Como recebe essas críticas?
Peluso — Como manifestação de inconformismo própria da democracia, onde as pessoas, em princípio, falam o que querem. Não posso guiar-me pelo que dizem. Todos nós aqui no Supremo sabemos que, se tomarmos uma decisão em determinado sentido, haverá muitas críticas de pessoas que se sentirão atingidas, prejudicadas, inconformadas. Mas isso não pode guiar nenhum juiz, muito menos um ministro do STF. As decisões do Supremo estão aí para serem respeitadas e, depois, criticadas. Mas, no Brasil, diferentemente de outros lugares do mundo, a crítica é pessoal, não é do teor da decisão. Muitas vezes se critica a pessoa do ministro, não a decisão que ele tomou. Isso é um problema primário de educação e de civilidade, não propriamente de democracia. Há certas críticas que chegam a tipificar crime contra a honra dos juízes.
ConJur — Seria o caso de processar os autores das críticas?
Peluso — Será que valeria a pena que um ministro do Supremo descesse à arena do processo penal para responder a afrontas?
ConJur — O senhor considera que a denúncia contra o ministro Paulo Medina, do STJ, foi o mais importante processo que relatou no ano passado?
Peluso — Eu diria que foi o mais rumoroso, mas não sei se foi o mais importante. É um processo complexo, com quase cem volumes e que versa sobre temas delicados, ligados à magistratura. Mas o Supremo tomou outras decisões que, no plano nacional, foram muito mais importantes. E é preciso ressaltar, sobre esse processo do Medina, que nós apenas recebemos a denúncia. O caso ainda está sendo processado. Não há culpados por enquanto nesse processo.
ConJur — O Supremo fixou alguns precedentes importantes nesse processo, não? Por exemplo, que não é necessária a transcrição integral das escutas telefônicas nos autos e que, se a decisão estiver bem fundamentada, as interceptações podem ser prorrogadas por mais de 30 dias.
Peluso — Sim. São precedentes importantíssimos. O Supremo deixou duas orientações. Primeira: medidas de investigação que implicam, de certo modo, restrição às liberdades pessoais têm de ser tomadas com muita cautela e rigorosamente dentro dos limites legais. Esse é o ponto de vista de resguardo das garantias individuais que a Constituição preserva. A segunda é que o Estado tem de ter certa margem de liberdade para apurar crimes. A criminalidade hoje é muito competente no seu mau ofício. Portanto, o Estado tem que contar com instrumentos de eficácia maior do que aqueles que a criminalidade cria para fugir das regras. Se o Judiciário, sem prejuízo de respeito das liberdades individuais, não permite ao Estado avançar no combate à criminalidade, então fica difícil conviver em sociedade.
ConJur — Por isso se permitiu interceptação telefônica por mais de 30 dias?
Peluso — O Supremo foi comedido. Admitiu interceptação por mais de 30 dias apenas quando haja justificação adequada. Não se pode permitir escuta indefinida, mas também não se pode restringir de modo a torná-la inútil na investigação de organizações criminosas. Um valor fundamental não pode anular o outro. De certo modo, entendo que o Supremo encontrou o equilíbrio entre essas exigências constitucionais.
ConJur — O senhor considera que há exagero no número de interceptações telefônicas?
Peluso — Eu estou perdido quanto aos números. A CPI tem um número, o Conselho Nacional de Justiça fala em outro e eu, pessoalmente, não tenho dados para dizer qual está correto. Agora, se os números da CPI forem aproximadamente verdadeiros, é um descalabro. Isso seria uma revelação terrível do ponto de vista do funcionamento do Estado no seu aparato policial: significaria que já ninguém investiga inteligentemente nada e prefere ficar gravando para ver se surge alguma nas conversas telefônicas.
ConJur — É correto começar investigação a partir de escuta telefônica?
Peluso — A escuta telefônica tem de servir apenas para auxiliar a investigação. Não há o menor propósito nem sentido em começar uma investigação com escutas. As interceptações devem ser usadas quando sejam a única forma de se provar um fato sobre o qual já haja indícios muito fortes. Se há outro meio de provar o delito, não cabe escuta. A Polícia tem de investir em inteligência, até para fortalecer suas investigações. Porque eu posso dizer ao telefone que fiz uma transação ilegal. Isso não prova nada se a Polícia não tenha documentos que mostrem que a transação foi, de fato, feita e é ilegal. Ou seja, temos de reconhecer que as interceptações telefônicas são um instrumento útil de investigação policial, mas que são apenas auxiliares da investigação. Existem muitos outros meios de investigação e de provas que, na maioria dos casos, são suficientes para apurar prática de delitos.
ConJur — É preciso repensar a investigação?
Peluso — Tudo depende da orientação que se dê aos órgãos policiais. Ninguém pode deixar de reconhecer que houve um investimento muito grande na Polícia Federal nos últimos anos e que isso é muito bom. Quando surgiu, a PF era considerada polícia de segunda classe. Hoje, sem dúvida, é a mais bem equipada das instituições policiais, com gente nova, inteligente, preparada, com cursos aqui e no exterior.
ConJur — Nós vivemos em um Estado policialesco?
Peluso — Não. Dizer que vivemos em um Estado Policial é figura de retórica. Todos temos medo de chegar lá, mas hoje não vivemos essa condição. Eu acredito que estamos passando daquela fase de receio, de medo dos excessos policiais. Houve excesso de marketing em certas atividades e operações policiais. Mas, agora, a própria imprensa passou a dar notícias de operações policiais tão frutíferas quanto outras do passado recente, mas sem igual estardalhaço.
ConJur — O senhor considera que o Supremo tem um papel importante nesse quadro?
Peluso — O Supremo teve um peso importante nesse processo. A corte foi ponderada. Não disse que vivemos em um Estado policial. As decisões foram pontuais. Um bom exemplo é o episódio da súmula das algemas. O piloto brasileiro Hélio Castro Neves agora está sendo processado nos Estados Unidos por problemas de impostos. Ele é conhecidíssimo lá, campeão de automobilismo. Noticiaram que foi preso e algemado, não apenas pelas mãos, mas também pelos pés. A pergunta é: para quê? O que os órgãos policiais, o Estado e a sociedade ganharam com isso? Nada. Se ele tinha que ser preso, provavelmente teria acompanhado o policial da captura andando normalmente ao seu lado. O que o Supremo quis reprimir, com aquela súmula vinculante, foi exatamente isso: o excesso ou abuso. A pessoa apresentar-se à Polícia para ser presa não é uma situação em que se justifique o uso de algemas. O STF adotou essa postura para coibir atos extremamente abusivos, que tinham pouco a ver com a segurança dos policiais e das suas operações.
ConJur — Os policiais reclamaram...
Peluso — Fui juiz em São Paulo por mais de 30 anos e não me lembro de nenhum caso em que vieram reclamar de que a Polícia de São Paulo botou algemas em alguém desnecessariamente. Depois que aprovamos a súmula, recebi telefonemas de amigos da Polícia, delegados e investigadores, que me diziam: “Mas, ministro, isso é um absurdo”. E eu respondi: “Gente, continuem fazendo o que sempre fizeram. Algemem o cidadão quando haja necessidade, como sempre foi feito”. Não mudou nada. Só coibimos os abusos.
ConJur — Se a Polícia Federal é polícia judiciária, ela não deveria se subordinar ao Judiciário, e não ao Executivo?
Peluso — No exercício da atividade, sim. Administrativamente, não. A atividade de investigação da polícia judiciária é que deve ficar sob a supervisão do Judiciário. Se a Polícia, enquanto organização, fosse subordinada ao Judiciário, teríamos, entre muitos outros inconvenientes, o problema de separar o juiz que supervisiona a Polícia do juiz que julga a ação penal. As duas coisas não podem, em princípio, ficar nas mesmas mãos. Quem colhe as provas ou supervisiona o inquérito não pode julgar. Eu já ofereci sugestões ao presidente do STF e do CNJ, ministro Gilmar Mendes, para que se adote, por meio do Conselho Nacional de Justiça, o modelo do Dipo (Departamento de Inquéritos Policiais) de São Paulo, onde for possível.
ConJur — Qual é o modelo?
Peluso — Os juízes do Dipo só supervisionam os inquéritos. Nenhum deles recebe denúncia, nem julgam. Eles trabalham exclusivamente no controle da atividade da polícia judiciária e do Ministério Público, dentro do inquérito. Quando há denúncia, ela é distribuída para os juízes das varas criminais, que são outros. É uma ótima sugestão para aperfeiçoar não apenas o funcionamento da polícia judiciária, mas também o controle dela.
ConJur — Ainda há razão para manter em vigor a Súmula 691 do STF, que impede o tribunal de analisar pedido de Habeas Corpus contra decisão monocrática de tribunal superior?
Peluso — Fui eu quem propôs a revogação ou atenuação dessa súmula porque o Supremo não tem escapatória: se o ato praticado pelo relator de tribunal superior, ainda que seja em liminar, configura constrangimento manifestamente ilegal, o STF tem de sanar a ilegalidade. Agora, é preciso levar em conta o argumento dos outros ministros. Para eles, se cancelarmos a Súmula 691, o Supremo ficará entupido com o volume de pedidos de Habeas Corpus que irá subir.
ConJur — Mas já não sobe, porque os advogados sabem que há a chance de a súmula ser superada?
Peluso — Minha avaliação é que a existência ou a inexistência da Súmula 691, hoje, não muda nada, exatamente porque o tribunal está superando a súmula naqueles casos em que fica provado haver patente ilegalidade, como, por exemplo, quando se contrariou a jurisprudência do Supremo a respeito.
ConJur — Na última sessão do ano da 2ª Turma, o senhor, visivelmente irritado, pediu para julgar um processo penal que não estava na pauta, de um sujeito que entrou com embargos infringentes e de declaração. Os embargos foram rejeitados e o senhor determinou a imediata certificação do trânsito em julgado e a intimação por telex. Por quê?
Peluso — Porque a punibilidade seria extinta, por prescrição, agora em fevereiro, pois estavam apresentando recursos francamente protelatórios só para alcançar a impunidade por meio de consumação da prescrição penal.
ConJur — Além de atitudes como essa que o senhor tomou, o que mais o Judiciário pode fazer para evitar que as pessoas usem a Justiça para protelar o cumprimento de obrigação?
Peluso — Os juízes têm de usar os poderes de repressão da deslealdade processual. O Judiciário não leva a sério o poder que tem para reprimir a deslealdade processual.
ConJur — Que poderes? Multa, por exemplo?
Peluso — Multa é uma medida. Há outras. Estamos amadurecendo a ideia de introduzir no Brasil institutos semelhantes aos que existem nos Estados Unidos. A repressão à deslealdade processual lá é bem retratada nos filmes, em que o juiz adverte o advogado que transpõe a lealdade no processo: “Eu mando cassar sua habilitação na Ordem se o senhor continuar com essa atitude”. O desrespeito à autoridade da corte é reprimido nos Estados Unidos de modo muito rigoroso, muito severo. Não precisamos, talvez, adotar nada tão violento, mas é preciso tomar medidas que reforcem esse poder do Judiciário de reprimir a deslealdade processual, o uso da máquina judiciária para satisfazer interesses ilegítimos. A maioria dos juízes não usa os instrumentos que já temos. É raro ver o juiz aplicar multa ou tomar atitude mais drástica dentro do processo, sobretudo na área penal onde recursos protelatórios tendem apenas a conseguir a prescrição e a impunidade, o que ajuda muito a abalar a imagem do Judiciário.
ConJur — O senhor é a favor de uma reforma processual mais profunda?
Peluso — Sou. O sistema brasileiro é um sistema bom para um Cantão da Suíça. Há uma infinidade de recursos, de coisas inúteis. Estão-se fazendo reformas pontuais que não surtem efeito prático. As medidas que produziram perceptível efeito prático foram a Súmula Vinculante e a Repercussão Geral. Estas, sim, se traduzem em números. As outras, nada ou quase nada. Mudou um pouco a execução, mas demora do mesmo jeito. Criou-se uma penhora online, muito usada na Justiça do Trabalho e que ajuda em algumas coisas, mas parece que embaraça em outras. Os empresários reclamam muito. Fala-se que empresários estão criando contas apenas para penhora, para não ficar sem capital de giro e dinheiro de investimento. Mas parece que a reforma do júri foi acertada do ponto de vista prático porque concentra todos os atos do processo em uma audiência, passando-se imediatamente para o júri. Acho que deveria ser reunida uma comissão de alto nível para repensar o Código de Processo Civil e o de Processo Penal. Não adianta reformar o Código Penal, por exemplo. A maioria acha que resolve problema criar figuras de crime. Isso é equívoco grave. As figuras e penas de crime que nós temos são mais que suficientes.
ConJur — Aumentar pena não diminui a criminalidade.
Peluso — Não adianta nada. Só atrapalha. A exacerbação de certas penas leva os juízes a terem problemas de consciência para aplicar a punição que seja muito severa. Há um exemplo ótimo disso que me foi dado por um professor da Universidade de Ottawa, que esteve aqui no Supremo recentemente. Nós conversamos sobre o problema de se fixar penas mínimas — a constitucionalidade da pena mínima ainda não foi, mas, dias menos dias, será discutida aqui. Ele contou o seguinte caso. Uma moça sem nenhum antecedente criminal viajava do Canadá para a Europa e encontrou um conhecido no aeroporto. Ele pediu-lhe que levasse um pacote até determinado país. Era droga. Ela foi pega e processada. Um tribunal do Canadá encontrou-se em um dilema terrível porque a pena mínima prevista para tráfico internacional de drogas é alta e foi considerada exagerada para o caso da moça, dadas as circunstâncias do fato. O tribunal esteve inclinado a não aplicar a pena mínima porque era desproporcional ao fato.
ConJur — O Supremo já discutiu algo parecido?
Peluso — O Supremo tem jurisprudência firme no sentido de que não se pode aplicar pena menor que a mínima, salvo nos casos de causas especiais de diminuição. Mas não podemos considerar atenuantes comuns, em casos como o dessa moça canadense? Ela poderia ser equiparada a um profissional que vive de levar drogas para outros países, só porque foi imprudente ou muito leviana? O STF, algum dia, certamente discutirá isso.
ConJur — É justo tratar igualmente o profissional e a moça que foi enganada?
Peluso — O fato típico abstratamente considerado é o mesmo. Mas o histórico, o fato da vida, não é o mesmo. Portanto, eu não posso ter uma pena mínima igual para os dois casos. É isso que me parece jurídico e sensato.
ConJur — O senhor considera que o quinto constitucional ainda é uma forma válida para os tribunais?
Peluso — Eu acho que o quinto constitucional é uma invenção brasileira, mas que, se fosse tão boa assim, seria adotada no mundo inteiro. Historicamente, teve um bom propósito. Mas, do ponto de vista prático, se fosse suprimido, não alteraria em nada a condição da magistratura. Não falo da composição do Supremo, que é coisa completamente diferente. Mas, nos outros tribunais, temos tido muitos problemas na formação do quinto, como se sucedeu no TJ de São Paulo e no STJ, casos que o Supremo julgará. É claro que muitos juízes, ou a maioria dos juízes, do quinto se tornam juízes extraordinários. Mas não me parece instituto fundamental para a qualidade da magistratura, nem muito justo para com os magistrados de carreira. No entanto, acho que não há quem acabe com o quinto constitucional!
ConJur — Como o senhor resume o ano de 2009 para o Supremo Tribunal Federal?
Peluso — Diria que o Estado brasileiro, em termos de cidadania e consolidação democrática, subiu alguns degraus com as decisões do Supremo.
Transcrevemos aqui entrevista concedida pelo ministro Cezar Peluso, presidente eleito do Supremo Tribunal Federal (a posse está marcada para dia 23 de abril), a Rodrigo Haidar, da revista eletrônica Consultor Jurídico.
Segundo o portal, Cezar Peluso recebeu a revista Consultor Jurídico em seu gabinete, no STF, no dia 26 de janeiro. A entrevista foi marcada para fazer o perfil do ministro para o Anuário da Justiça 2009, que será lançado este mês.
No texto de abertura, Haidar diz que Peluso completou 40 anos de magistratura — cinco deles no STF — no ano passado. É desse posto de observação privilegiado que traça um diagnóstico da carreira à qual dedicou a vida. “Se a magistratura não se voltar um pouco para dentro de si mesma, a longo prazo pode ter sua imagem irremediavelmente comprometida”, analisa.
Leia a entrevista
ConJur — Como o senhor vê o Poder Judiciário hoje?
Cezar Peluso — Com certa preocupação. Sobretudo com as novas gerações de magistrados, que vêm perdendo algumas das qualidades que tornaram a magistratura uma instituição respeitada no país. Tem-se deixado de lado as chamadas virtudes tradicionais do magistrado.
ConJur — Quais virtudes?
Peluso — Certa reserva no comportamento, a circunspecção, a gravidade, a prudência. É fundamental ter um pouco de recato na vida privada. Esses predicados da magistratura estão sendo subvalorizados. Sob o pretexto de democratização, modernização ou abertura do Judiciário, juízes passaram a expor-se demais e a falar muito fora dos autos. Hoje, dão opinião sobre tudo, manifestam-se até sobre processos em andamento na mão de outros colegas, fazem críticas públicas e não acadêmicas a decisões de outros magistrados, a decisões de tribunais. Isso não é saudável porque cria na magistratura um clima e uma presunção de liberdade absoluta, de que o magistrado pode fazer qualquer coisa. Se alguém reage contra esse tipo de comportamento, é taxado de retrogrado, antidemocrático, autoritário.
ConJur — Mas o fato de os juízes se abrirem não é uma evolução?
Peluso — É, mas hoje há certo exagero. A democratização da magistratura não é como a democratização de outras instituições, que dependem de relacionamento muito próximo com o público. Os políticos, por exemplo, vivem do contato com o público. Os juízes devem ser mais recatados nesse ponto. Minha experiência como magistrado, principalmente nas cidades do interior pelas quais passei, sempre me mostrou que o juiz que cultivava as virtudes mais tradicionais era mais respeitado.
ConJur — Ou seja, o problema não é o juiz falar, é sobre o que falar?
Peluso — Sobre o que falar, como falar e quando falar. E não é só o falar. É o comportar-se. Só para dar um exemplo, hoje há juízes processados por dar tiros a esmo em lugares públicos. Há processos disciplinares contra juízes por uso indevido de arma de fogo em vários tribunais. Isso mostra que há um afrouxamento dos limites que a magistratura tem de se impor e que são altamente importantes para a imagem pública do juiz e do Judiciário. Se a magistratura não se voltar um pouco para dentro de si mesma, a longo prazo pode ter sua imagem irremediavelmente comprometida. Os magistrados estão muito mais preocupados com coisas externas, que não são típicas de suas funções. Isso abala a confiança da população no Judiciário.
ConJur — Mas a confiança não está abalada já, principalmente pela lentidão processual?
Peluso — Recentemente, algumas pesquisas mostraram que o grau de confiança da população no Judiciário baixou. Para mim, esse é um sintoma claro de que algo não está bem dentro da magistratura. A causa de a confiança ter caído não é só o atraso na marcha dos processos porque esse problema sempre foi crônico e não é exclusivo do Brasil. Em todos os lugares do mundo, há lentidão processual, até nos Estados Unidos. Para mostrar isso, eu costumo citar o caso do O.J. Simpson [ex-jogador de futebol americano e ator acusado de matar a mulher e absolvido da acusação]. Só o processo para a realização do júri criminal durou mais de um ano. Se tivesse acontecido aqui no Brasil, iriam dizer que o tempo que levou é absurdo. Então, o problema da lentidão é antigo e mundial. Se fosse essa a causa da perda de prestígio da magistratura, decerto não haveria essa queda recente no grau de confiança do povo.
ConJur — Há outras causas para a perda de prestígio?
Peluso — Há uma perda de rigor no processo de recrutamento de juízes. Essa é a raiz do problema. Qual é o fato objetivo? Há centenas de vagas abertas para a magistratura que não conseguem ser preenchidas. Faz-se um concurso para preencher cem cargos e são aprovados, no máximo, 30 candidatos. Diante da necessidade de preencher esses cargos e do fato de que advogados com mais experiência não trocam a advocacia pela carreira de juiz, a qualidade da seleção cai. Antigamente, o grosso da magistratura era formado de advogados com experiência. Quando entrei na carreira, havia vários juízes e desembargadores que haviam sido advogados famosos no interior.
ConJur — E por que isso não acontece hoje?
Peluso — Por uma série de fatores. Um dos mais importantes é o fator econômico. Ninguém larga uma advocacia que vai economicamente bem pela magistratura, para ganhar menos, exceto em caso de forte vocação. O universo de candidatos à magistratura está diminuindo. Está-se restringindo a jovens recém-formados, que não têm experiência profissional, não têm experiência de vida ou equilíbrio e maturidade suficientes para ser juiz. Nosso processo de recrutamento não permite apurar o caráter, a personalidade, a vocação, como a pessoa se comportará no exercício do cargo. Então, o jovem faz concurso, já é nomeado juiz e depois vai para a escola de magistrados. Na escola, não se observa muito bem. O resultado disso se revela depois: o número de processos disciplinares contra juízes com poucos anos na magistratura é muito grande. As pessoas se revelam como tais pouco tempo depois de vitaliciadas e aí os tribunais têm muita dificuldade para as excluir da magistratura.
ConJur — Há uma inversão de valores nos concursos. Mais de 90% dos candidatos são reprovados no teste de conhecimento e todos são aprovados no estágio probatório.
Peluso — Tudo isso é preocupante, mas não podemos dizer que a magistratura brasileira está em estado caótico. Não é isso. Só que é necessário estudar os limites do comportamento do juiz. Analisar o que podemos admitir como evolução dos tempos e o que é desvio de função e de comportamentos.
ConJur — Isso tem a ver com a falta de cultura da legalidade que o senhor citou em um julgamento?
Peluso — A cultura da legalidade é o sobretudo que falta neste país, de baixo para cima e de cima para baixo. Não somos educados na cultura da legalidade. As pessoas não querem saber se determinado ato é legal ou não. Podemos ver isso todos os dias, por exemplo, no trânsito, mas também em quase todos os setores. Os diálogos exemplificativos são mais ou menos assim: “Isso aqui precisa ser feito”. “Sim, mas há uma lei que diz que não se pode fazer assim”. “Não tem importância. Faz e depois a gente vê”. É o completo desprezo pela legalidade. E não importa o objetivo. Hoje, há muita gente que acha válido passar por cima da lei para pegar supostos criminosos. Não pode. Causou-me perplexidade uma pesquisa feita há alguns anos, na qual os jovens responderam que para progredir na vida valeria tudo, até desrespeitar a lei e tomar atitudes antiéticas. Isso é um desastre. E é nesse caldo de cultura que estamos vivendo, recrutando os juízes.
ConJur — Os fins não justificam os meios...
Peluso — Não. As decisões do Supremo são muito questionadas por isso. Determinadas CPIs têm objetivos extraordinários, então muitos acham que vale tudo para que eles sejam alcançados. Todo mundo está de acordo com os objetivos. Ninguém é favor da corrupção ou de interceptações telefônicas para baixo e para cima. Sou contra tudo isso. Agora, para combater isso é preciso respeitar o ordenamento jurídico. Há outros valores jurídicos envolvidos na questão. Para atingir um objetivo necessário e legítimo, eu não posso admitir que se comprometa um mundo de garantias fundamentais dos cidadãos. Os fenômenos, sobretudo os fenômenos políticos, quando são objeto de decisão do Judiciário, são julgados a partir desse ponto de vista, de que não se pode fazer qualquer coisa a qualquer titulo só porque o escopo final é valido, aceito e todo mundo quer.
ConJur — Houve certos momentos de tensão entre o Judiciário e o Legislativo no ano passado. Um deles foi por causa dos efeitos da fidelidade partidária. Outro foi provocado por uma decisão do senhor, que não permitiu que a CPI das Escutas tivesse acesso a dados telefônicos sigilosos. O senhor foi bastante criticado na ocasião. Como recebe essas críticas?
Peluso — Como manifestação de inconformismo própria da democracia, onde as pessoas, em princípio, falam o que querem. Não posso guiar-me pelo que dizem. Todos nós aqui no Supremo sabemos que, se tomarmos uma decisão em determinado sentido, haverá muitas críticas de pessoas que se sentirão atingidas, prejudicadas, inconformadas. Mas isso não pode guiar nenhum juiz, muito menos um ministro do STF. As decisões do Supremo estão aí para serem respeitadas e, depois, criticadas. Mas, no Brasil, diferentemente de outros lugares do mundo, a crítica é pessoal, não é do teor da decisão. Muitas vezes se critica a pessoa do ministro, não a decisão que ele tomou. Isso é um problema primário de educação e de civilidade, não propriamente de democracia. Há certas críticas que chegam a tipificar crime contra a honra dos juízes.
ConJur — Seria o caso de processar os autores das críticas?
Peluso — Será que valeria a pena que um ministro do Supremo descesse à arena do processo penal para responder a afrontas?
ConJur — O senhor considera que a denúncia contra o ministro Paulo Medina, do STJ, foi o mais importante processo que relatou no ano passado?
Peluso — Eu diria que foi o mais rumoroso, mas não sei se foi o mais importante. É um processo complexo, com quase cem volumes e que versa sobre temas delicados, ligados à magistratura. Mas o Supremo tomou outras decisões que, no plano nacional, foram muito mais importantes. E é preciso ressaltar, sobre esse processo do Medina, que nós apenas recebemos a denúncia. O caso ainda está sendo processado. Não há culpados por enquanto nesse processo.
ConJur — O Supremo fixou alguns precedentes importantes nesse processo, não? Por exemplo, que não é necessária a transcrição integral das escutas telefônicas nos autos e que, se a decisão estiver bem fundamentada, as interceptações podem ser prorrogadas por mais de 30 dias.
Peluso — Sim. São precedentes importantíssimos. O Supremo deixou duas orientações. Primeira: medidas de investigação que implicam, de certo modo, restrição às liberdades pessoais têm de ser tomadas com muita cautela e rigorosamente dentro dos limites legais. Esse é o ponto de vista de resguardo das garantias individuais que a Constituição preserva. A segunda é que o Estado tem de ter certa margem de liberdade para apurar crimes. A criminalidade hoje é muito competente no seu mau ofício. Portanto, o Estado tem que contar com instrumentos de eficácia maior do que aqueles que a criminalidade cria para fugir das regras. Se o Judiciário, sem prejuízo de respeito das liberdades individuais, não permite ao Estado avançar no combate à criminalidade, então fica difícil conviver em sociedade.
ConJur — Por isso se permitiu interceptação telefônica por mais de 30 dias?
Peluso — O Supremo foi comedido. Admitiu interceptação por mais de 30 dias apenas quando haja justificação adequada. Não se pode permitir escuta indefinida, mas também não se pode restringir de modo a torná-la inútil na investigação de organizações criminosas. Um valor fundamental não pode anular o outro. De certo modo, entendo que o Supremo encontrou o equilíbrio entre essas exigências constitucionais.
ConJur — O senhor considera que há exagero no número de interceptações telefônicas?
Peluso — Eu estou perdido quanto aos números. A CPI tem um número, o Conselho Nacional de Justiça fala em outro e eu, pessoalmente, não tenho dados para dizer qual está correto. Agora, se os números da CPI forem aproximadamente verdadeiros, é um descalabro. Isso seria uma revelação terrível do ponto de vista do funcionamento do Estado no seu aparato policial: significaria que já ninguém investiga inteligentemente nada e prefere ficar gravando para ver se surge alguma nas conversas telefônicas.
ConJur — É correto começar investigação a partir de escuta telefônica?
Peluso — A escuta telefônica tem de servir apenas para auxiliar a investigação. Não há o menor propósito nem sentido em começar uma investigação com escutas. As interceptações devem ser usadas quando sejam a única forma de se provar um fato sobre o qual já haja indícios muito fortes. Se há outro meio de provar o delito, não cabe escuta. A Polícia tem de investir em inteligência, até para fortalecer suas investigações. Porque eu posso dizer ao telefone que fiz uma transação ilegal. Isso não prova nada se a Polícia não tenha documentos que mostrem que a transação foi, de fato, feita e é ilegal. Ou seja, temos de reconhecer que as interceptações telefônicas são um instrumento útil de investigação policial, mas que são apenas auxiliares da investigação. Existem muitos outros meios de investigação e de provas que, na maioria dos casos, são suficientes para apurar prática de delitos.
ConJur — É preciso repensar a investigação?
Peluso — Tudo depende da orientação que se dê aos órgãos policiais. Ninguém pode deixar de reconhecer que houve um investimento muito grande na Polícia Federal nos últimos anos e que isso é muito bom. Quando surgiu, a PF era considerada polícia de segunda classe. Hoje, sem dúvida, é a mais bem equipada das instituições policiais, com gente nova, inteligente, preparada, com cursos aqui e no exterior.
ConJur — Nós vivemos em um Estado policialesco?
Peluso — Não. Dizer que vivemos em um Estado Policial é figura de retórica. Todos temos medo de chegar lá, mas hoje não vivemos essa condição. Eu acredito que estamos passando daquela fase de receio, de medo dos excessos policiais. Houve excesso de marketing em certas atividades e operações policiais. Mas, agora, a própria imprensa passou a dar notícias de operações policiais tão frutíferas quanto outras do passado recente, mas sem igual estardalhaço.
ConJur — O senhor considera que o Supremo tem um papel importante nesse quadro?
Peluso — O Supremo teve um peso importante nesse processo. A corte foi ponderada. Não disse que vivemos em um Estado policial. As decisões foram pontuais. Um bom exemplo é o episódio da súmula das algemas. O piloto brasileiro Hélio Castro Neves agora está sendo processado nos Estados Unidos por problemas de impostos. Ele é conhecidíssimo lá, campeão de automobilismo. Noticiaram que foi preso e algemado, não apenas pelas mãos, mas também pelos pés. A pergunta é: para quê? O que os órgãos policiais, o Estado e a sociedade ganharam com isso? Nada. Se ele tinha que ser preso, provavelmente teria acompanhado o policial da captura andando normalmente ao seu lado. O que o Supremo quis reprimir, com aquela súmula vinculante, foi exatamente isso: o excesso ou abuso. A pessoa apresentar-se à Polícia para ser presa não é uma situação em que se justifique o uso de algemas. O STF adotou essa postura para coibir atos extremamente abusivos, que tinham pouco a ver com a segurança dos policiais e das suas operações.
ConJur — Os policiais reclamaram...
Peluso — Fui juiz em São Paulo por mais de 30 anos e não me lembro de nenhum caso em que vieram reclamar de que a Polícia de São Paulo botou algemas em alguém desnecessariamente. Depois que aprovamos a súmula, recebi telefonemas de amigos da Polícia, delegados e investigadores, que me diziam: “Mas, ministro, isso é um absurdo”. E eu respondi: “Gente, continuem fazendo o que sempre fizeram. Algemem o cidadão quando haja necessidade, como sempre foi feito”. Não mudou nada. Só coibimos os abusos.
ConJur — Se a Polícia Federal é polícia judiciária, ela não deveria se subordinar ao Judiciário, e não ao Executivo?
Peluso — No exercício da atividade, sim. Administrativamente, não. A atividade de investigação da polícia judiciária é que deve ficar sob a supervisão do Judiciário. Se a Polícia, enquanto organização, fosse subordinada ao Judiciário, teríamos, entre muitos outros inconvenientes, o problema de separar o juiz que supervisiona a Polícia do juiz que julga a ação penal. As duas coisas não podem, em princípio, ficar nas mesmas mãos. Quem colhe as provas ou supervisiona o inquérito não pode julgar. Eu já ofereci sugestões ao presidente do STF e do CNJ, ministro Gilmar Mendes, para que se adote, por meio do Conselho Nacional de Justiça, o modelo do Dipo (Departamento de Inquéritos Policiais) de São Paulo, onde for possível.
ConJur — Qual é o modelo?
Peluso — Os juízes do Dipo só supervisionam os inquéritos. Nenhum deles recebe denúncia, nem julgam. Eles trabalham exclusivamente no controle da atividade da polícia judiciária e do Ministério Público, dentro do inquérito. Quando há denúncia, ela é distribuída para os juízes das varas criminais, que são outros. É uma ótima sugestão para aperfeiçoar não apenas o funcionamento da polícia judiciária, mas também o controle dela.
ConJur — Ainda há razão para manter em vigor a Súmula 691 do STF, que impede o tribunal de analisar pedido de Habeas Corpus contra decisão monocrática de tribunal superior?
Peluso — Fui eu quem propôs a revogação ou atenuação dessa súmula porque o Supremo não tem escapatória: se o ato praticado pelo relator de tribunal superior, ainda que seja em liminar, configura constrangimento manifestamente ilegal, o STF tem de sanar a ilegalidade. Agora, é preciso levar em conta o argumento dos outros ministros. Para eles, se cancelarmos a Súmula 691, o Supremo ficará entupido com o volume de pedidos de Habeas Corpus que irá subir.
ConJur — Mas já não sobe, porque os advogados sabem que há a chance de a súmula ser superada?
Peluso — Minha avaliação é que a existência ou a inexistência da Súmula 691, hoje, não muda nada, exatamente porque o tribunal está superando a súmula naqueles casos em que fica provado haver patente ilegalidade, como, por exemplo, quando se contrariou a jurisprudência do Supremo a respeito.
ConJur — Na última sessão do ano da 2ª Turma, o senhor, visivelmente irritado, pediu para julgar um processo penal que não estava na pauta, de um sujeito que entrou com embargos infringentes e de declaração. Os embargos foram rejeitados e o senhor determinou a imediata certificação do trânsito em julgado e a intimação por telex. Por quê?
Peluso — Porque a punibilidade seria extinta, por prescrição, agora em fevereiro, pois estavam apresentando recursos francamente protelatórios só para alcançar a impunidade por meio de consumação da prescrição penal.
ConJur — Além de atitudes como essa que o senhor tomou, o que mais o Judiciário pode fazer para evitar que as pessoas usem a Justiça para protelar o cumprimento de obrigação?
Peluso — Os juízes têm de usar os poderes de repressão da deslealdade processual. O Judiciário não leva a sério o poder que tem para reprimir a deslealdade processual.
ConJur — Que poderes? Multa, por exemplo?
Peluso — Multa é uma medida. Há outras. Estamos amadurecendo a ideia de introduzir no Brasil institutos semelhantes aos que existem nos Estados Unidos. A repressão à deslealdade processual lá é bem retratada nos filmes, em que o juiz adverte o advogado que transpõe a lealdade no processo: “Eu mando cassar sua habilitação na Ordem se o senhor continuar com essa atitude”. O desrespeito à autoridade da corte é reprimido nos Estados Unidos de modo muito rigoroso, muito severo. Não precisamos, talvez, adotar nada tão violento, mas é preciso tomar medidas que reforcem esse poder do Judiciário de reprimir a deslealdade processual, o uso da máquina judiciária para satisfazer interesses ilegítimos. A maioria dos juízes não usa os instrumentos que já temos. É raro ver o juiz aplicar multa ou tomar atitude mais drástica dentro do processo, sobretudo na área penal onde recursos protelatórios tendem apenas a conseguir a prescrição e a impunidade, o que ajuda muito a abalar a imagem do Judiciário.
ConJur — O senhor é a favor de uma reforma processual mais profunda?
Peluso — Sou. O sistema brasileiro é um sistema bom para um Cantão da Suíça. Há uma infinidade de recursos, de coisas inúteis. Estão-se fazendo reformas pontuais que não surtem efeito prático. As medidas que produziram perceptível efeito prático foram a Súmula Vinculante e a Repercussão Geral. Estas, sim, se traduzem em números. As outras, nada ou quase nada. Mudou um pouco a execução, mas demora do mesmo jeito. Criou-se uma penhora online, muito usada na Justiça do Trabalho e que ajuda em algumas coisas, mas parece que embaraça em outras. Os empresários reclamam muito. Fala-se que empresários estão criando contas apenas para penhora, para não ficar sem capital de giro e dinheiro de investimento. Mas parece que a reforma do júri foi acertada do ponto de vista prático porque concentra todos os atos do processo em uma audiência, passando-se imediatamente para o júri. Acho que deveria ser reunida uma comissão de alto nível para repensar o Código de Processo Civil e o de Processo Penal. Não adianta reformar o Código Penal, por exemplo. A maioria acha que resolve problema criar figuras de crime. Isso é equívoco grave. As figuras e penas de crime que nós temos são mais que suficientes.
ConJur — Aumentar pena não diminui a criminalidade.
Peluso — Não adianta nada. Só atrapalha. A exacerbação de certas penas leva os juízes a terem problemas de consciência para aplicar a punição que seja muito severa. Há um exemplo ótimo disso que me foi dado por um professor da Universidade de Ottawa, que esteve aqui no Supremo recentemente. Nós conversamos sobre o problema de se fixar penas mínimas — a constitucionalidade da pena mínima ainda não foi, mas, dias menos dias, será discutida aqui. Ele contou o seguinte caso. Uma moça sem nenhum antecedente criminal viajava do Canadá para a Europa e encontrou um conhecido no aeroporto. Ele pediu-lhe que levasse um pacote até determinado país. Era droga. Ela foi pega e processada. Um tribunal do Canadá encontrou-se em um dilema terrível porque a pena mínima prevista para tráfico internacional de drogas é alta e foi considerada exagerada para o caso da moça, dadas as circunstâncias do fato. O tribunal esteve inclinado a não aplicar a pena mínima porque era desproporcional ao fato.
ConJur — O Supremo já discutiu algo parecido?
Peluso — O Supremo tem jurisprudência firme no sentido de que não se pode aplicar pena menor que a mínima, salvo nos casos de causas especiais de diminuição. Mas não podemos considerar atenuantes comuns, em casos como o dessa moça canadense? Ela poderia ser equiparada a um profissional que vive de levar drogas para outros países, só porque foi imprudente ou muito leviana? O STF, algum dia, certamente discutirá isso.
ConJur — É justo tratar igualmente o profissional e a moça que foi enganada?
Peluso — O fato típico abstratamente considerado é o mesmo. Mas o histórico, o fato da vida, não é o mesmo. Portanto, eu não posso ter uma pena mínima igual para os dois casos. É isso que me parece jurídico e sensato.
ConJur — O senhor considera que o quinto constitucional ainda é uma forma válida para os tribunais?
Peluso — Eu acho que o quinto constitucional é uma invenção brasileira, mas que, se fosse tão boa assim, seria adotada no mundo inteiro. Historicamente, teve um bom propósito. Mas, do ponto de vista prático, se fosse suprimido, não alteraria em nada a condição da magistratura. Não falo da composição do Supremo, que é coisa completamente diferente. Mas, nos outros tribunais, temos tido muitos problemas na formação do quinto, como se sucedeu no TJ de São Paulo e no STJ, casos que o Supremo julgará. É claro que muitos juízes, ou a maioria dos juízes, do quinto se tornam juízes extraordinários. Mas não me parece instituto fundamental para a qualidade da magistratura, nem muito justo para com os magistrados de carreira. No entanto, acho que não há quem acabe com o quinto constitucional!
ConJur — Como o senhor resume o ano de 2009 para o Supremo Tribunal Federal?
Peluso — Diria que o Estado brasileiro, em termos de cidadania e consolidação democrática, subiu alguns degraus com as decisões do Supremo.
LULA INAUGURA GASENE
O presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva (foto), acaba de inaugurar em Itabuna o Gasene. Acompanhado do governador Jaques Wagner, do ministro Geddel Vieira Lima do deputado federal, Geraldo Simões e de outras autoridades, em seu discurso o presidente afirmou que a inauguração da importante empresa é o início do desenvolvimento do nordeste.
Lula também falou em política e disse que o ministro Geddel Vieira Lima é um grande parceiro e que tem serviços importantes à Bahia e ao Brasil.
“A eleição é apenas um ato político na vida da gente. Passou vamos procurar administrar com seriedade e competência”, disse o presidente Lula, o primeiro presidente da República a visitar Itabuna.
REDUZIDO DUODÉCIMO DA CÂMARA
Na quarta-feira (24), o presidente da Câmara Municipal de Itabuna, Clóvis Loiola reuniu-se com os funcionários da casa com o objetivo de esclarecê-los sobre a redução do duodécimo.
De acordo com o presidente do legislativo municipal, o repasse da Câmara foi reduzido, passando de 7% para 6% da receita corrente líquida do município causando um impacto negativo mensal no duodécimo de cerca de R$ 126.000,00 (cento e vinte e seis mil reais).
Redução de gastos
Clóvis Loiola afirma que outras medidas administrativas também deverão ser tomadas para que os gastos sejam reduzidos. “Essa redução obrigou os presidentes das Câmaras Municipais da Bahia a promoverem um enxugamento das despesas”, salienta.
Quando a Câmare recebia os 7% do duodécimo, a distribuição de dinheiro para pessoas da imprensa era feral. O famoso ‘Jabá”. Agora, alegando falta de recussos até mesmo assessores serão exonerados. Isso para sobrar mais dinheieo. É a gula o grande pecado.
Não se sabe como Loyola irá fazer para prestar contas já que distribuir dinheiro para quem quer que seja é ilegal. Os vereadores mais criteriosos tem que observar se não há “ notas frias” para cobrir o rombo que é grande.
O Ministério público tem obrigação de observar essa conta de Loyola. Segundo alguns vereadores que não querem ser identificados ela virá eivada de erros. Isso não pode acontecer. Por falta de fiscalização muitas pessoas se dizem honestas com os bolsos cheios de dinheiro. Talvez não seja o caso de Loyola. Mas tem que ser apurado.
quinta-feira, 25 de março de 2010
TV JUSTIÇA EM ITABUNA
A TV Justiça (canal 19 na tv a cabo) exibirá programa sobre o projeto “adote a esperança” da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Itabuna, no próximo dia 27, (sábado) a partir das 21h30min. O programa deverá ser reapresentado no domingo (28), á meia noite e na segunda-feira (29), ás 20h30min.
O programa, além de abordar as adoções bem sucedidas na comarca de Itabuna, vai mostrar um pouco da história e do trabalho do juiz Marcos Bandeira (foto), bem como mostrará alguns aspectos sócio-econômicos da cidade de Itabuna, que completa em 28 de julho 100 anos de história, inclusive, exibindo entrevistas com personalidades locais, como o “filósofo” Caboclo Alencar, proprietário do famoso bar “ABC da Noite “ situado no Beco do Fuxico.
CUIDADO COM O DEDO DE DILMA
Os jornalistas de plantão e o povo em geral tem que tomar cuidados especiais, principalmente com a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef (foto). Não façam perguntas que ela não goste e sorriam sempre para ela. Do contrário ela fará o mesmo gesto da foto para vocês.
A foto mostra o destemperamento de uma ministra que ocupa o ministério de importância relevante e que pretende governar o Brasil. Já pensou essa mulher mandando em tudo? Em vez do ato obsceno do dedo vai mandar muita gente para cadeia.
CUIDADO COM EL DEDO DE DILMA
Periodistas piden a la población en general tienen que tener especial cuidado, especialmente con las elecciones presidenciales, Roussef (foto). No haga preguntas que no le gusta y siempre le sonrió. De lo contrario lo hará el mismo gesto de la imagen para usted.
La foto muestra la intemperancia de un ministro que ocupa el ministerio de gran importancia y que quiere gobernar Brasil. ¿Ha pensado en el envío de esta mujer en todos? En lugar del acto obsceno de los dedos enviará a mucha gente a la cárcel.
PRESIDENTE LULA EM ITABUNA
O que parecia ser difícil, um presidente da República em Itabuna, está para acontecer. Amanhã, às 10 horas, o presidente da República Luis Inácio Lula da Silva (foto) vai estar em Itabuna para inaugurar uma distribuidora de gás natural.
Juntamente com o presidente, o governador da Bahia, Jaques Wagner, deputados estaduais e federais , o secretário de minas e energia e o presidente da BahiaGás, Davidson de Magalhães. Segundo ele, na segunda etapa (de expansão) serão gastos aproximadamente R$ 160 milhões.
LULA command post ITABUNA
what it looked like to be difficult, president of the republic in Itabuna, is for happening. Tomorrow, to the 10 hours, the president of Silva de Luis Inácio Lula Da of the republic (photo) is going to be in Itabuna to inaugurate a distributor of the natural gas.
Along with the president, the governor of the Bay, Checks Wagner, deputies of the state and federal, the secretary of mines and the energy and the president of the BahiaGás, Davidson de Magalhães. According to him, in the second stage (of the extension) they will be the costs approximately R$ 160 million.
LULA EN ITABUNA
qué se parecía ser difícil, presidente de la república en Itabuna, está para suceder. Mañana, a las 10 horas, el presidente del Silva de Luis Inácio Lula Da de la república (foto) va a estar en Itabuna para inaugurar a un repartidor del gas natural.
Junto con el presidente, el gobernador de la Bahía, Jaques Wagner, diputados del estado y federal, la secretaria de minas y de la energía y el presidente del BahiaGás, Davidson de Magalhães. Según él, en la segunda etapa (de la extensión) serán los costos aproximadamente R$ 160 millones.
PRESIDENTE LULA EM ITABUNA
Ce qu'il se ressemblait être difficile, président de la république en Itabuna, est pour arriver. Demain, aux 10 heures, le président de le Siffle Luis Inácio Lula Donne de la république (photo) va être en Itabuna pour inaugurer à un repartidor du gaz naturel.
Avec le président, le gouverneur de la Baie, Jaques Wagner, délégués l'état et le fédéral, la secrétaire de mines et de l'énergie et le président du BahiaGás, Davidson de Magalhães. Selon lui, dans la seconde étape (de l'extension) ils seront les coûts approximativement R$ 160 millions.
quarta-feira, 24 de março de 2010
CURSO COMEÇA EM ABRIL
O curso a distância em Gestão de Pessoas e Processos de Trabalho oferecido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em parceria com a Assessoria Especial da Presidência II e Setor de Desenvolvimento de Recursos Humanos do Tribunal de Justiça, que começaria no dia 29 deste mês, foi alterada para o dia 5 de abril, devido à proximidade do feriado da Semana Santa.
A informação é do CNJ, acrescentando que o término será no dia 17 de maio e a carga total de 40 horas, que pode ser cumprida de acordo com a disponibilidade do aluno.
Cerca de 530 servidores de diversos cargos e unidades do Poder Judiciário da Bahia se inscreveram, entre os dias 8 e 9 deste mês, para as 114 vagas disponibilizadas pelo CNJ no Estado.
A informação é do CNJ, acrescentando que o término será no dia 17 de maio e a carga total de 40 horas, que pode ser cumprida de acordo com a disponibilidade do aluno.
Cerca de 530 servidores de diversos cargos e unidades do Poder Judiciário da Bahia se inscreveram, entre os dias 8 e 9 deste mês, para as 114 vagas disponibilizadas pelo CNJ no Estado.
UESC JÁ TEM NOVOS CURSOS DE DOUTORADO E MESTRADO
O Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE), da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), aprovou, por meio de resolução, submeter à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), do Ministério da Educação, os projetos de criação dos cursos de Mestrado e Doutorado em Botânica, e do Mestrado em Química.
terça-feira, 23 de março de 2010
MPF DEFENDE BANDIDO
O Ministério Público Federal ingressou comum pedido de habeas corpus em favor de Rosivaldo Ferreira da Silva, o Babau, na Justiça Federal. Ele que se diz índio foi preso pela Polícia Federal e recambiado para Salvador.
Entidades indigenistas e de defesa dos Direitos Humanos que acompanham o caso, acreditam que a prisão do índio tenha ocorrido de forma ilegal.
Essas mesmas entidades ignoram e apóiam as arbitrariedades cometidas por esse “índio” e a sua gang, invadindo e destruindo as propriedades alheias sem punição e desobedecendo as determinações judiciais.
Garantida a liberdade do cacique, o Grupo Tortura Nunca Mais (GTNM) deve entrar com pedido de inclusão de Babau no Programa de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos. Esse grupo deveria colocar sob proteção pessoas que há mais de 30 anos vivem em suas propriedades e são atingidas e ameaçadas por esse bandido que se diz índio e sua gang. No Brasil há essa inversão de valores. Bandidos fora da cadeia. Pessoas de bem presas.
PF PRENDE DOIS
Duas pessoas foram presas em flagrante ontem (segunda-feira, 22) durante a Operação Rapina V, da Polícia Federal (PF), por desvio de verbas públicas de programas federais no Maranhão. A operação ocorreu na cidade de Cururupu e tinha por objetivo investigar denúncia relativa à má aplicação de recursos públicos destinados ao município de Serrano do Maranhão.
Segundo a PF, um gestor público municipal e o seu irmão realizavam operações financeiras fraudulentas. Com eles foram encontrados comprovantes de transferências bancárias ilícitas originadas das contas da prefeitura de Serrano do Maranhão. Do banco, os agentes obtiveram cópias dos cheques avulsos utilizados nas transações, bem como das fitas de caixa, que revelaram os destinatários dos recursos.
Como no Brasil não ficam presos pessoas que cometem crimes dessa natureza devem sair da cadeia a qualquer momento. Nenhum do Mensalão, do Sanguessuga e outros ladrões políticos está preso. Tem muitos candidatos a deputado federal que participaram desses escândalos e estão impunes.
Entidades indigenistas e de defesa dos Direitos Humanos que acompanham o caso, acreditam que a prisão do índio tenha ocorrido de forma ilegal.
Essas mesmas entidades ignoram e apóiam as arbitrariedades cometidas por esse “índio” e a sua gang, invadindo e destruindo as propriedades alheias sem punição e desobedecendo as determinações judiciais.
Garantida a liberdade do cacique, o Grupo Tortura Nunca Mais (GTNM) deve entrar com pedido de inclusão de Babau no Programa de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos. Esse grupo deveria colocar sob proteção pessoas que há mais de 30 anos vivem em suas propriedades e são atingidas e ameaçadas por esse bandido que se diz índio e sua gang. No Brasil há essa inversão de valores. Bandidos fora da cadeia. Pessoas de bem presas.
PF PRENDE DOIS
Duas pessoas foram presas em flagrante ontem (segunda-feira, 22) durante a Operação Rapina V, da Polícia Federal (PF), por desvio de verbas públicas de programas federais no Maranhão. A operação ocorreu na cidade de Cururupu e tinha por objetivo investigar denúncia relativa à má aplicação de recursos públicos destinados ao município de Serrano do Maranhão.
Segundo a PF, um gestor público municipal e o seu irmão realizavam operações financeiras fraudulentas. Com eles foram encontrados comprovantes de transferências bancárias ilícitas originadas das contas da prefeitura de Serrano do Maranhão. Do banco, os agentes obtiveram cópias dos cheques avulsos utilizados nas transações, bem como das fitas de caixa, que revelaram os destinatários dos recursos.
Como no Brasil não ficam presos pessoas que cometem crimes dessa natureza devem sair da cadeia a qualquer momento. Nenhum do Mensalão, do Sanguessuga e outros ladrões políticos está preso. Tem muitos candidatos a deputado federal que participaram desses escândalos e estão impunes.
NAVE FAZ TESTE NO ESPAÇO
A nave espacial "SpaceShipTwo" (SS2) realizou ontem (segunda-feira-22) um primeiro voo de testes acoplado sob a asa da nave-mãe White Knight Two (WK2), e se prepara para ser o marco da popularização do turismo espacial, tal como foi proposto pelo magnata britânico Richar Branson.
Este é o primeiro voo de ambas as naves (sem se soltarem) e foi realizado na base aérea do deserto de Mojave, 130 km a noroeste de Los Angeles, anunciou a companhia de Branson, Virgin Galactic, através de uma breve frase em sua página do Twitter, publicada no site da empresa.
Até o momento não são conhecidos os detalhes desta operação, executada na madrugada de segunda-feira (22), e eles serão divulgados no transcorrer do dia pelas empresas envolvidas, explicou à AFP uma porta-voz da Scaled Composites, a construtora aeronáutica da Burt Rutan, sócia da Virgin Galactic no projeto.
segunda-feira, 22 de março de 2010
CASAL NARDONI ESTÁ SENTADO NO BANCO DOS RÉUS
Anna Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni, acusados de matar a menina Isabela Nardoni (foto), de 5 anos, em março de 2008, foram colocados em celas separadas na ala da carceragem do Fórum de Santana, no bairro Limão, na zona norte de São Paulo, vão ser julgados O início do julgamento está previsto para as 13 horas de hoje. Policiais que fizeram a escolta do casal desde as penitenciárias de Tremembé, no interior de São Paulo, até o fórum, acompanham os acusados.
O casal Nardoni chegou ao Fórum de Santana às 8h24 de hoje. Os veículos que participaram do transporte deles entraram por uma base militar, localizada ao lado do prédio. O julgamento deve durar de quatro a cinco dias. Em caso de condenação, dificilmente os réus terão o direito de recorrer em liberdade. Se forem absolvidos, o juiz Maurício Fossen terá de emitir um alvará de soltura ao término da sessão.
domingo, 21 de março de 2010
A CAMINHO DA SEGUNDA DIVISÃO
Mais um jogo, mais uma derrota. Assim está o time do Itabuna Esporte Clube, o pior dos últimos 30 anos.
Com uma Comissão Técnica sem opção, com jogadores pernas de pau, o time azulino vai acumulando derrotas e já está na zona de rabaixamento, ou seja: Grupo da Morte, juntamente com Colo-Colo, Madre de Deus e Ipitanga.
Opior dos piores (o Itabuna) perdeu para p Madre de Deus e hoje 20, para o Ipitanga de goleada, 4x1. O time é Yao ruim, abaixo do ridículo que só um milagre pode salvá-lo da segunda Divisão.
Até quem não conhece o futebol sabe que esses jogadores são tão ruins que não servem para jogar em time de várzea.
O presidente Ricardo Xavier e a sua Diretoria de futebol, ao que parece desaprenderam. São responsáveis diretos pelo que está aí e que chamam de time.
Afinal, só quem nada sabe de futebol pode manter um plantem abaixo de medíocre como esse!
Com uma Comissão Técnica sem opção, com jogadores pernas de pau, o time azulino vai acumulando derrotas e já está na zona de rabaixamento, ou seja: Grupo da Morte, juntamente com Colo-Colo, Madre de Deus e Ipitanga.
Opior dos piores (o Itabuna) perdeu para p Madre de Deus e hoje 20, para o Ipitanga de goleada, 4x1. O time é Yao ruim, abaixo do ridículo que só um milagre pode salvá-lo da segunda Divisão.
Até quem não conhece o futebol sabe que esses jogadores são tão ruins que não servem para jogar em time de várzea.
O presidente Ricardo Xavier e a sua Diretoria de futebol, ao que parece desaprenderam. São responsáveis diretos pelo que está aí e que chamam de time.
Afinal, só quem nada sabe de futebol pode manter um plantem abaixo de medíocre como esse!
CINCO MORTOS EM DOIS DIAS
Entre sexta-feira, 19, e este sábado, 20, cinco pessoas foram assassinadas em Itabuna. Entre as vítimas, estava uma mulher de programa, um mototaxista, um auxiliar de protético e um dono de uma central de moto-táxi. A última pessoa assassinada até o fechamento dessa reportagem (sábado à noite), foi Jefferson dos Santos Santana, 21 anos. Conforme as informações policiais, um amigo dele, identificado como Hermes Bispo foi baleado.
Segundo a Polícia Civil, a vítima foi abordada na Rua Ana Francisca, bairro Santo Antônio, por dois homens montados numa motocicleta. Os assassinos primeiro acertaram a cabeça de Jéferson para em seguida feriram Hermes.
Outros
Por volta das 21 horas, deste sábado, na Rua B do bairro Nova Califórnia, mataram o moto-táxi Geuvanio Santos do Carmo, conhecido como "Bolota", de 33 anos, residente no Vila das Dores (Canecos). O rapaz estava conduzindo um passageiro naquela localidade quando foi baleado. Já o carona, mesmo ferido conseguiu escapar do assassino que lhe procurava para matá-lo.
Horas antes, durante a madrugada a mulher de programa Terezinha Nogueira dos Santos, de 36 anos, era esfaqueada pelo companheiro identificado como “Zé Preto”, segundo a polícia. O crime ocorreu próximo ao Mercado da Farinha, Centro Comercial.
Inicio
Na sexta-feira, 19, feriado de São José outras duas pessoas perdiam a vida de forma violenta. São Elas: O moto-táxi Manoel Gomes Santiago Filho, o “Marcovane”, de 31 anos, morto com aproximadamente 12 tiros por volta das 18 horas, próxima Estação Rodoviária. Já a segunda vítima, Junior Santos, o “Juninho”, de 20 anos, sofreu quatro tiros, quando estava na Travessa dos Trovadores, Santo Antônio.
sexta-feira, 19 de março de 2010
TRIBUNAL DE JUSTIÇA TEM NOVO DESEMBARGADOR
O juiz Jandyr Alírio Guttemberg da Costa (foto), da 28ª Vara dos Feitos Relativos às Relações de Consumo, Cíveis e Comerciais, foi empossado hoje à tarde no cargo de desembargador do Tribunal de Justiça, pela presidente, desembargadora Telma Britto.
O novo desembargador foi promovido por antiguidade ontem, durante sessão do Tribunal Pleno, e assumiu o cargo na vaga decorrente da aposentadoria do desembargador Aílton Silva.
Após assinar o termo de posse, no Gabinete da Presidência, ele agradeceu “pela honra de ser nomeado ao cargo de desembargador” e disse que vai “colaborar com a Justiça baiana atendendo à necessidade da população, que busca uma Justiça mais célere”.
Também desejou êxito à administração da desembargadora Telma Britto, iniciada em fevereiro último, e afirmou que veio “para somar, como mais um parceiro da Justiça”.
Jandyr Alírio Guttemberg da Costa ingressou na magistratura nomeado juiz da Comarca de Morro do Chapéu. Em seguida, assumiu as comarcas de Caetité, Gandu e Maragojipe. Já em Salvador, atuou na Vara Distrital da Capital (que abrange o Subúrbio Ferroviário) antes de assumir a 28ª Vara dos Feitos Relativos às Relações de Consumo, Cíveis e Comerciais.
DEMAGOGOS!
Hoje é Dia de São José, Padroeiro de Itabuna. Segundo o Evangelho, José, o carpinteiro, foi escolhido para ser o pai de Jesus. Sim, Jesus de Nazaré, espancado, crucificado e morto em uma cruz. Segundo a Bíblia Sagrada Ele morreu para salvar a humanidade,
Mas Jesus de Nazaré que pregava, fazia milagres em nome do Pai, curava enfermos, multiplicava peixe e pão, foi traído por Judas. Esse mesmo! O homem das 30 moedas de prata.
E hoje é Dia de São José. Logo mais, na procissão, vão participar traidores, heródes, judas. São eles: vereadores, prefeito, deputados e seus asseclas. Todos estarão na procissão para capitalizar votos.
Tem políticos que ao longo da vida nunca estiveram em Itabuna. Hoje estão para mais uma vez menosprezar a inteligência da população. Eles querem votos. São forasteiros que ganham a vida no Congresso Nacional, nas Câmara Municipais e nas Prefeituras. São pessoas nocivas a Itabuna e à região cacaueira.
Que o próprio São José ilumine as consciências da população regional para que votem nos nossos candidatos. Que votem nos políticos de Itabuna/Ilhéus e da região. Esses políticos conhecem a nossa realidade e por certo reivindicarão dias melhores para todos nós.
Votar nesses judas, herodes, traidores que hoje aparecem demagogicamente para fazer política e angariar votos, é, no mínimo, uma insensatez. Todos sabem que o voto é um instrumento democrático. Que votem democraticamente nos candidatos de casa para o bem de todos. Esqueçam esses imbecis que de longe visitam nossa terra na tentativa de ludibriar as consciências dos eleitores.
Mas Jesus de Nazaré que pregava, fazia milagres em nome do Pai, curava enfermos, multiplicava peixe e pão, foi traído por Judas. Esse mesmo! O homem das 30 moedas de prata.
E hoje é Dia de São José. Logo mais, na procissão, vão participar traidores, heródes, judas. São eles: vereadores, prefeito, deputados e seus asseclas. Todos estarão na procissão para capitalizar votos.
Tem políticos que ao longo da vida nunca estiveram em Itabuna. Hoje estão para mais uma vez menosprezar a inteligência da população. Eles querem votos. São forasteiros que ganham a vida no Congresso Nacional, nas Câmara Municipais e nas Prefeituras. São pessoas nocivas a Itabuna e à região cacaueira.
Que o próprio São José ilumine as consciências da população regional para que votem nos nossos candidatos. Que votem nos políticos de Itabuna/Ilhéus e da região. Esses políticos conhecem a nossa realidade e por certo reivindicarão dias melhores para todos nós.
Votar nesses judas, herodes, traidores que hoje aparecem demagogicamente para fazer política e angariar votos, é, no mínimo, uma insensatez. Todos sabem que o voto é um instrumento democrático. Que votem democraticamente nos candidatos de casa para o bem de todos. Esqueçam esses imbecis que de longe visitam nossa terra na tentativa de ludibriar as consciências dos eleitores.
quinta-feira, 18 de março de 2010
VEREADORA AMEAÇA VOTAR CONTRA AS CONTAS DE LOYOLA
Se dizendo perseguida por setores da Câmara Municipal de Itabuna, a vereadora Rose Castro (foto) afirmou na quarta-feira, em plenário, que poderá votar contra as contas do presidente Loiola que serão colocadas para apreciação dia 25 de março.
Ela poderá acompanhar os votos de Vane Renascer e Raymundo Pólvora que já demonstraram a intenção de reprovar as contas caso venham duvidosas.
quarta-feira, 17 de março de 2010
CONTAS DE LOIOLA PODEM SER REPROVADAS
(JUAREZ VICENTE DE CARVALHO)
As contas do exercício de 2009 da Câmara de Vereadores de Itabuna, que tem como presidente Clóvis Loiola (PPS) podem ser reprovadas.
A votação será durante uma reunião marcada para o dia 15 de março e, pelo menos três vereadores (Vane Renascer, Rose Castro e Raimundo Pólvora) manifestaram na Sessão Plenária desta quarta-feira, 16, a intenção de reprovar as contas.
O acordo que o presidente Loyola fez com os vereadores era que a partir de março de 2009 boa parte da receita do duodécimo será guardada para construção do prédio da Câmara tão prometida demagogicamente por Loiola.
Já se vão mais de 10 meses e o pior é que devido a queda de receita do município o duodécimo vai cair. Nem um tostão foi guardado. É que Loiola, irresponsavelmente, distribuía todos os meses dinheiro com, radialistas e jornalistas.
Esse fato deve ser investigado pelo Ministério Público que tem que denunciar esse abuso praticado pelo presidente da Câmara que deu o dinheiro do povo. Ele poderá ser púnico com uma ação penal e uma ação cível e, se condenado poderá até perder o mandato.
No dia 25 a população irá saber quais os vereadores que apoiam os desmando de Loiola. Alguns vereadores questionam como ele irá prestar as contas dos milhares de reais dados como jabaculê a radialistas e jornalistas.
As contas do exercício de 2009 da Câmara de Vereadores de Itabuna, que tem como presidente Clóvis Loiola (PPS) podem ser reprovadas.
A votação será durante uma reunião marcada para o dia 15 de março e, pelo menos três vereadores (Vane Renascer, Rose Castro e Raimundo Pólvora) manifestaram na Sessão Plenária desta quarta-feira, 16, a intenção de reprovar as contas.
O acordo que o presidente Loyola fez com os vereadores era que a partir de março de 2009 boa parte da receita do duodécimo será guardada para construção do prédio da Câmara tão prometida demagogicamente por Loiola.
Já se vão mais de 10 meses e o pior é que devido a queda de receita do município o duodécimo vai cair. Nem um tostão foi guardado. É que Loiola, irresponsavelmente, distribuía todos os meses dinheiro com, radialistas e jornalistas.
Esse fato deve ser investigado pelo Ministério Público que tem que denunciar esse abuso praticado pelo presidente da Câmara que deu o dinheiro do povo. Ele poderá ser púnico com uma ação penal e uma ação cível e, se condenado poderá até perder o mandato.
No dia 25 a população irá saber quais os vereadores que apoiam os desmando de Loiola. Alguns vereadores questionam como ele irá prestar as contas dos milhares de reais dados como jabaculê a radialistas e jornalistas.
MATADOR DA GAROTA DE PROGRAMA DEPÕE
Acompanhado do advogado Carlos Burgus, se apresentou hoje, às 10 horas, à delegada Sione Porto, Jeferson Cabral e Silva (Jefinho). Ele é acusado de matar a garota de programa Camila Vieira em um motel na Br 101.
Testemunhas oculares afirmam que Jefinho foi o autor dos seis disparos contra Camila, na noite do dia 9, em um motel de Itabuna. O casal brigou e enquanto a garota estava na recepção do motel à espera de um mototáxi foi alvejada pelo namorado.
O caso teve grande repercussão estadual. Jefinho estava foragido desde aquele dia e tem contra si uma preventiva decretada pela juíza Cláudia Panetta. Nesse momento ele está depondo e pode ficar preso.
DROGA APREENDIDA EM MS
A maconha estava no carro
Policiais do Departamento de Operações de Fronteira apreenderam, na terça-feira (16), mais de 100 quilos de maconha escondidos no assoalho, bagageiro e nas laterais de um carro. A operação ocorreu na rodovia MS-284, na região de Amambaí (MS).
De acordo com a polícia, durante bloqueio na rodovia, o veículo foi parado para fiscalização. A polícia então identificou um mandado de prisão em aberto contra o motorista. No veículo, foram localizados, camuflados, 74 tabletes de maconha, que totalizaram 106 quilos.
O motorista afirmou, segundo a polícia, que adquiriu a droga na cidade de Coronel Sapucaia (MS) e levaria até São José do Rio Preto (SP), onde seria comercializada. O motorista foi encaminhado junto com a droga e o veículo apreendido à Delegacia de Polícia Civil de Mundo Novo (MS).
Policiais do Departamento de Operações de Fronteira apreenderam, na terça-feira (16), mais de 100 quilos de maconha escondidos no assoalho, bagageiro e nas laterais de um carro. A operação ocorreu na rodovia MS-284, na região de Amambaí (MS).
De acordo com a polícia, durante bloqueio na rodovia, o veículo foi parado para fiscalização. A polícia então identificou um mandado de prisão em aberto contra o motorista. No veículo, foram localizados, camuflados, 74 tabletes de maconha, que totalizaram 106 quilos.
O motorista afirmou, segundo a polícia, que adquiriu a droga na cidade de Coronel Sapucaia (MS) e levaria até São José do Rio Preto (SP), onde seria comercializada. O motorista foi encaminhado junto com a droga e o veículo apreendido à Delegacia de Polícia Civil de Mundo Novo (MS).
CHINÊS CAI DO 10º ANDAR E VIVE
hOTEL DE ONDE CAIU O CHINÊS
.
O chinês Gong Anxiang, de 38 anos, sobreviveu a uma queda de 30 metros depois de confundir a porta do poço do elevador do décimo andar de um hotel com a porta do banheiro durante o casamento de um parente no dia 25 de fevereiro.
Durante o banquete, Anxiang foi ao banheiro, mas não voltou mais, contou sua mulher. Ela começou a ligar para ele às 14h30, mas ele não atendeu o celular. Só às 18h, a mulher conseguiu um contato, mas ele não dizia nenhuma palavra, apenas gemia.
.
O chinês Gong Anxiang, de 38 anos, sobreviveu a uma queda de 30 metros depois de confundir a porta do poço do elevador do décimo andar de um hotel com a porta do banheiro durante o casamento de um parente no dia 25 de fevereiro.
Durante o banquete, Anxiang foi ao banheiro, mas não voltou mais, contou sua mulher. Ela começou a ligar para ele às 14h30, mas ele não atendeu o celular. Só às 18h, a mulher conseguiu um contato, mas ele não dizia nenhuma palavra, apenas gemia.
terça-feira, 16 de março de 2010
PAULO SOUTO RECEBE ZARIFA FAOUR
Ex-prefeita Zarifa com Dr. Carlos Simões e o ex-governador Paulo Souto
A ex-prefeita de Mucuri, Zarifa Faour, esteve dia 10 de março em Salvador para uma visita de cortesia ao pré-candidato ao governo da Bahia, ex-governador Paulo Souto.
A ex-prefeita que foi acompanhada por lideranças como Dr. Carlos Simões (presidente do PDT de Mucuri) e Cleudi.
As lideranças de Mucuri conversaram sobre política da Bahia durante o encontro que foi muito proveitoso.
Dr. Carlos Simões medico presidente do PDT de Mucuri, foi candidato a prefeito nas ultimas eleições.
A ex-prefeita de Mucuri, Zarifa Faour, esteve dia 10 de março em Salvador para uma visita de cortesia ao pré-candidato ao governo da Bahia, ex-governador Paulo Souto.
A ex-prefeita que foi acompanhada por lideranças como Dr. Carlos Simões (presidente do PDT de Mucuri) e Cleudi.
As lideranças de Mucuri conversaram sobre política da Bahia durante o encontro que foi muito proveitoso.
Dr. Carlos Simões medico presidente do PDT de Mucuri, foi candidato a prefeito nas ultimas eleições.
EX-PREFEITA DE MUCURI VISITA PAULO SOUTO
A ex-prefeita de Mucuri, Zarifa Faour, esteve dia 10 de março em Salvador para uma visita de cortesia ao pré-candidato ao governo da Bahia, ex-governador Paulo Souto.
A ex-prefeita que foi acompanhada por lideranças como Dr. Carlos Simões (presidente do PDT de Mucuri) e Cleudi, foi recebida pelo deputado estadual Sandro Régis.
As lideranças de Mucuri conversaram sobre política da Bahia durante o encontro que foi muito proveitoso.
A ex-prefeita que foi acompanhada por lideranças como Dr. Carlos Simões (presidente do PDT de Mucuri) e Cleudi, foi recebida pelo deputado estadual Sandro Régis.
As lideranças de Mucuri conversaram sobre política da Bahia durante o encontro que foi muito proveitoso.
O JABACULÊ DA CAMARA DE VEREADORES DE ITABUNA
(Juarez Vicente de Carvalho)
Em 2009 a Câmara de Vereadores de Itabuna fez um festival de dinheiro. Todos os meses muitos “profissionais de imprensa” recebiam dinheiro para divulgar e não “bater” nos vereadores.
Do jabá participaram dezenas de pessoas que infelizmente fazem comunicação. Foi a maioria. Uns recebiam R$ 400, outros R$ 500 e alguns poucos R$ 600.
Como se vê o jabaculê foi a torto e a direito. Ao que parece, essa distribuição é errada. Ou seja: é crime, fraude. Dia 25 de março a Câmara estará prestando contas.
Como vão justificar a distribuição do dinheiro público? Como vão fechar a conta com esse ato criminoso abominado pelas pessoas de bom senso e pela Lei?
Agora chega a vez do Ministério Público. Já que fiscaliza o prefeito não tenho dúvida: vai fiscalizar a Câmara de Vereadores, cujos gestores se equivocaram ao tentar calar a voz da imprensa e sair distribuindo dinheiro de qualquer maneira, ilegalmente, criminosamente.
Aos distribuidores de dinheiro público nada mais justo que devolvam o dinheiro com juros e correção como determina a Lei. Afora isso tem a questão penal que deve ser observada, mesmo porque a questão cível não impede a penal.
É preciso que a Justiça não se cale diante desse caso que é mais um escândalo da administração Loyola.
CORRETOR ACUSA ZÉ DIRCEU E PT POR COMISSÕES
$ 5,5 milhões parece pouco para o guloso Zé
Em depoimentos prestados ao Ministério Público Federal (MPF) em 2005, o corretor de valores Lúcio Bolonha Funaro acusou o deputado cassado e ex-ministro da Casa Civil José Dirceu de ter se beneficiado pessoalmente em negócios fechados por fundos de pensão sob controle do PT. Funaro afirma que em duas operações do Portus - fundo de pensão dos servidores do setor portuário - Dirceu e o PT teriam recebido, "por fora", comissões de R$ 5,5 milhões, valor superior ao divulgado na época.
Nos depoimentos, Funaro aponta o atual tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, como responsável por gerenciar os negócios dos fundos de pensão ligados ao partido. Vaccari é alvo de um pedido de quebra de sigilo bancário feito pelo promotor José Carlos Blat, por suspeita de envolvimento em um suposto desvio de recursos da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop) para o PT.
Investigado por participação no escândalo do mensalão, Funaro mantém há quatro anos acordo de delação premiada com o MPF. Nos depoimentos, ele detalha as operações que teriam beneficiado Dirceu e o PT e causado prejuízos milionários a fundos de pensão como o Portus e o Petros, dos funcionários da Petrobras. Os personagens citados pelo corretor são os mesmos que protagonizaram o escândalo do mensalão. Em novembro de 2005, Funaro se refere a Vaccari como homem de confiança de Dirceu e Delúbio Soares, o tesoureiro do mensalão.
Um dos negócios a que o corretor se refere é a venda de ações de um shopping na cidade catarinense de Blumenau. Funaro afirma que o Portus vendeu sua participação no Shopping Neumarkt justamente no momento em que o ativo estava melhorando sua rentabilidade e que o negócio foi fechado "com o intuito de receber recursos para o ministro José Dirceu". O grupo Almeida Júnior, dono do Neumarkt, confirma o negócio, mas nega ter dado propina a Dirceu e ao PT. (AE - Agencia Estado)
Em depoimentos prestados ao Ministério Público Federal (MPF) em 2005, o corretor de valores Lúcio Bolonha Funaro acusou o deputado cassado e ex-ministro da Casa Civil José Dirceu de ter se beneficiado pessoalmente em negócios fechados por fundos de pensão sob controle do PT. Funaro afirma que em duas operações do Portus - fundo de pensão dos servidores do setor portuário - Dirceu e o PT teriam recebido, "por fora", comissões de R$ 5,5 milhões, valor superior ao divulgado na época.
Nos depoimentos, Funaro aponta o atual tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, como responsável por gerenciar os negócios dos fundos de pensão ligados ao partido. Vaccari é alvo de um pedido de quebra de sigilo bancário feito pelo promotor José Carlos Blat, por suspeita de envolvimento em um suposto desvio de recursos da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop) para o PT.
Investigado por participação no escândalo do mensalão, Funaro mantém há quatro anos acordo de delação premiada com o MPF. Nos depoimentos, ele detalha as operações que teriam beneficiado Dirceu e o PT e causado prejuízos milionários a fundos de pensão como o Portus e o Petros, dos funcionários da Petrobras. Os personagens citados pelo corretor são os mesmos que protagonizaram o escândalo do mensalão. Em novembro de 2005, Funaro se refere a Vaccari como homem de confiança de Dirceu e Delúbio Soares, o tesoureiro do mensalão.
Um dos negócios a que o corretor se refere é a venda de ações de um shopping na cidade catarinense de Blumenau. Funaro afirma que o Portus vendeu sua participação no Shopping Neumarkt justamente no momento em que o ativo estava melhorando sua rentabilidade e que o negócio foi fechado "com o intuito de receber recursos para o ministro José Dirceu". O grupo Almeida Júnior, dono do Neumarkt, confirma o negócio, mas nega ter dado propina a Dirceu e ao PT. (AE - Agencia Estado)
segunda-feira, 15 de março de 2010
DURBAL BARBOSA VAI SER OUVIDO PELA CPI
BRASÍLIA - A CPI da Corrupção da Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou nesta segunda-feira o plano de trabalho apresentado pelo relator, deputado Paulo Tadeu (PT).
Os parlamentares vão à Polícia Federal nesta quarta-feira de manhã tentar agendar o depoimento do ex-secretário de relações institucionais Durval Barbosa , responsável pelas gravações que flagram políticos e empresários recebendo dinheiro supostamente de propina. A partir da próxima semana serão ouvidos empresários envolvidos no escândalo do mensalão do DEM de Brasília .
Os deputados precisam da PF uma vez que Durval está sob proteção da instituição. A polícia também deverá fazer a segurança do delator durante seu depoimento. (Leia mais sobre o depoimento de Durval no Blog do Noblat)
O dono da Linknet informática, Gilberto Lucena, deve prestar esclarecimentos na quarta-feira, dia 24. A Linknet é apontada por Durval Barbosa como a empresa que teria abastecido o caixa dois da campanha do governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM).
Na sexta-feira, dia 26, deverá ser ouvido Antônio Ricardo da empresa Adler e CristIna Boner, da TBA. No dia 31 de março, o dono da CTIS, Avaldir da Silva, e Necir Soares, da Unirepr. No dia 18 de junho, a CPI pretende aprovar o relatório final.
AÉCIO QUER SER SENADOR
BELO HORIZONTE - O PSDB de Minas Gerais divulgou nota nesta segunda-feira apresentando o nome do governador Aécio Neves como pré-candidato ao Senado para "para articular e fortalecer o projeto tucano para Minas Gerais e para o Brasil".
De acordo com o comunicado, a decisão foi tomada pela comissão executiva do partido em reunião realizada nesta segunda. De acordo com o partido, Aécio e seus aliados estão comprometidos com a pré-candidatura de José Serra, atual governador tucano do Estado de São Paulo, à Presidência da República.
O partido disse que está empenhado na eleição de Serra "sob a liderança de Aécio Neves" e que rejeita qualquer tentativa de enfraquecer este projeto.
AOS 83 ANOS MORRE O ATOR PETER GRAVES
USA COM MEDO DE SANÇÕES
A possibilidade de que o Brasil aplique sanções de propriedade intelectual contra empresas americanas atingirá o desenvolvimento econômico do país sul-americano, afirmou nesta segunda-feira a Câmara de Comércio americana.
O Brasil anunciou há uma semana uma lista de produtos americanos que serão sobretaxados, totalizando US$ 591 milhões, e ameaçou com outras sanções sobre serviços e propriedade intelectual (principalmente dirigidos às indústrias farmacêutica e de música), por até US$ 238 milhões.
"Uma ação deste tipo poderia converter o Brasil em um lugar menos hospitaleiro para as indústrias baseadas na propriedade intelectual a longo prazo", afirmou a Câmara em um comunicado.
A disputa levou altos responsáveis americanos, entre eles o próprio secretário de Comércio, Gary Locke (foto), a viajar ao Brasil para tentar reverter a situação.
MINISTRO DE ISRAEL BOICOTA LULA
Jornal local afirmou que se tratou de boicote após quebra de protocolo.
Porta-voz do chanceler Avigdor Lieberman não confirmou a informação.
O ministro de Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, não foi assistir ao discurso do presidente Luiz Inácio Lula no Parlamento de Israel nesta segunda-feira (15).
Segundo o site do jornal "Yediot Ahronot", a ausência foi um boicote pelo fato de Lula ter se negado a visitar o túmulo de Theodor Herlz, fundador do sionismo. O chanceler teria considerado isso uma "grave quebra de protocolo".
O porta-voz de Lieberman, Tzahi Moshe, confirmou à agência EFE que o ministro não foi ouvir Lula, mas recusou-se a dizer se se tratou de um boicote.
domingo, 14 de março de 2010
BETHANIA ESTÁ DE VOLTA
Maria Bethânia retoma o espetáculo 'Amor, festa, devoção'
Cantora fará três shows à partir desta sexta (12), no Rio.
Artista também se apresentará em SP e Recife, em abril.
Do G1, em São Paulo
Tamanho da letra
* A-
* A+
Ampliar Foto Foto: IWI Onodera/Ego Foto: IWI Onodera/Ego
A cantora Maria Bethânia durante apresentou em São Paulo, em dezembro de 2009. (Foto: Iwi Onodera/Ego)
A cantora Maria Bethânia retoma nesta sexta-feira (12), no Rio de Janeiro, o show “Amor, festa, devoção”, da bem-sucedida turnê que passou por oito capitais em 2009, todas com lotações esgotadas. A artista também fará apresentações no sábado (13) e no domingo (14).
O repertório dos shows é pautado nos álbuns “Tua” e “Encanteria”, lançados simultaneamente em março de 2009. “Tua”, título de música de Adriana Calcanhoto que faz parte do disco, reúne apenas canções românticas, como “É o amor outra vez”, parceria de Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro, e “Saudade”, de Chico César e Moska.
saiba mais
*
Maria Bethânia explode corações em SP
*
Veja imagens do show de Maria Bethânia em SP
*
Maria Bethânia traz a turnê 'Amor, festa, devoção' a São Paulo
Já “Encanteria” é um disco de “celebração”, segundo definição da própria Bethânia. Estão ali composições mais ensolaradas, como “Ê senhora”, de Vanessa da Matta, e “Estrela”, de Vander Lee.
Em “Amor, festa, devoção”, Bethânia não fica só nas novidades de seu repertório e faz a alegria dos fãs ao incluir canções emblemáticas em sua interpretação. Caso de “Explode coração” (Gonzaguinha) e “Reconvexo” (Caetano Veloso).
O belo cenário assinado por Bia Lessa traz um palco forrado de rosas vermelhas, além de imagens de Santo Amaro da Purificação, a cidade natal da diva baiana. O roteiro do show, dedicado a dona Canô, foi produzido por Bethânia em parceria com Fauzi Arap.
Além do Rio, essa “parte 2” de “Amor, festa, devoção” também inclui São Paulo (dias 9, 10 e 11 de abril) e Recife (em abril, mas com datas e local a definir).
RIO DE JANEIRO
Quando: sexta (12) e sábado (13), às 22h, e domingo (14), às 20h.
Onde: Vivo Rio - Avenida Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo
Ingressos: de R$ 20 (ingressos populares) a R$ 160
SÃO PAULO
Quando: dias 9 e 10 de abril, às 22h, e dia 11 de abril, às 20h.
Onde: Citibank Hall - Av. Jamaris, 213, Moema
Ingressos: de R$ 90 a R$ 200 (Estudantes pagam meia-entrada)
Leia mais notícias de Música
PRESOS FAZENDO SEXO DENTRO DO CARRO
Os norte-americanos Ronald Braxton, de 32 anos, e Shanna Byrd, de 30, continuam presos em Orangeburg, no estado da Carolina do Sul (EUA). Eles estavam fazendo sexo em um veículo parado, com o motor ligado, debaixo de um poste de luz.
Segundo o Departamento de Segurança Pública de Orangeburg, o policial William Murphy flagrou Braxton e Shanna fazendo sexo oral um no outro, quando iluminou dentro do veículo com a lanterna.
O agente relatou que o casal não se importou com a luz. Depois de esperar 15 segundos, Murphy bateu no veículo, mas, mesmo após se identificar, Braxton se negou a abrir a porta e continuou fazendo sexo. No final, ainda fumou um cigarro.
Depois de se vestir, Shanna abriu a porta do veículo e foi presa junto com Braxton, segundo o "Smoking Gun", site que reúne notícias policiais nos EUA. (Do G1, em São Paulo )
sábado, 13 de março de 2010
DISCURSO RIDÍCULO
Sem início, meio e fim. Sem nexo. Língua Portuguesa sendo assassinada. Gritos frenéticos. Amnésia. Assim têm sido os discursos do candidato eleito prefeito de Itabuna Capitão José Nilton Azevedo Leal (foto).
As palavras desconexas, orações ilógicas. Berros desnecessários. E o esquecimento de palavras e nomes de pessoas. Ontem (12) na Usemi, o “discurso” desse homem foi um desastre. Foi ridículo!
JOANA ARMADEIRA DE BARRACOS
Joana i foi rainha de Nápoles na Idade Média. Foram tantas as confusões em que se meteu e sua vida foi tão desregrada que, em 1346, ela teve de ir para a França, exilada pela Igreja. Pesava sobre a rainha a acusação de se envolver numa conspiração para matar o marido. A expressão Casa da Mãe Joana surgiu por causa dela.
Joana Machado é a imperatriz do Flamengo nos dias que correm, graças ao posto de noiva do artilheiro do time, Adriano – também chamado de Imperador. Na madrugada da sexta-feira (6), Joana destruiu o carro de quatro jogadores do clube num ataque de fúria porque seu noivo estava com eles num baile funk na Favela da Chatuba. Por causa do episódio, e da discussão posterior sobre depressão e alcoolismo travada nas páginas dos jornais, Adriano poderá perder a vaga na Seleção.
O ataque de Joana na semana passada foi o ápice de uma série de barracos que ela protagonizou nos últimos tempos. Aos 29 anos, com 1,72 metro de altura, 67 quilos e 100 centímetros de quadril, Joana tem peito (com 355 mililitros de silicone) para encarar homens e até sair no tapa com eles, coisa que já fez em pelo menos três oportunidades. Um episódio de 21 de janeiro deste ano ilustra bem sua personalidade.
Joana estava em seu carro na Avenida das Américas, na Barra da Tijuca, quando foi fechada por um ônibus. Ela, que se apresenta como personal trainer, abriu a janela e xingou o motorista. Não satisfeita, parou o carro no meio da rua impedindo a passagem, desceu e ficou mandando o motorista descer para sair no tapa “se fosse homem”.
Como ele não obedeceu, Joana subiu no pneu do ônibus e começou a agredi-lo pela janela. Em seguida, quebrou o para-brisa e o retrovisor do ônibus, entrou no carro e saiu em disparada – diante dos olhares estupefatos dos cariocas, que imaginavam já ter visto de tudo em sua linda cidade.
CARTUNIS TA E FILHO ENTERRADOS ÁS 9 HORAS
Durante toda a madrugada deste sábado a imprensa não teve acesso ao interior da casa onde foi velado o corpo do cartunista Glauco Villas Boas, de 53 anos, e de filho Raoni, de 25, assassinados na madrugada de ontem no Jardim Santa Fé, extremo norte de Osasco, no limite com Barueri, na Grande São Paulo.
Muitas pessoas compareceram ao velório. O sepultamento está prevista para as nove horas da manhã.
quinta-feira, 11 de março de 2010
FERNANDA É LÍDER DE NOVO
Líder pela segunda semana consecutiva, Fernanda pega novamente o colar e entra no Quarto do Líder com Michel e Dourado. Enquanto a dentista observa as fotos novas de sua família que estão na bancada, o lutador vai direto nas guloseimas: "Pé de moleque!", grita, pegando um pote com doces.
Em seguida, os brothers comentam sobre o desentendimento de Anamara com Sérgio. "Estando aqui, tem que estar preparada para tudo", comenta Michel. Dourado concorda: "Eu não posso ficar chateado com a Fê porque ela me eliminou".
A loira comemora sua segunda liderança seguida. "Eu sou líder de novo!", grita. E Dourado completa: "Você já está entre os sete"
PM ENCONTRA OSSOS HUMANOS EM EMPRESA
SÃO PAULO - A Polícia Militar encontrou 2 t de ossadas humanas em uma empresa de tratamento de resíduos na rua Daniel Pedro peralta, em Mauá, no ABC Paulista, na noite de quarta-feira.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP), a PM chegou até o local após uma denúncia anônima de que os ossos estavam sendo incinerados. As ossadas foram encontradas dentro de sacos plásticos que estavam em contêineres.
Um técnico em segurança do trabalho de 28 anos e um vigilante de 32 anos prestaram depoimento no 1º Distrito Policial de Mauá. O técnico afirmou que estava responsável pelos ossos, que foram mantidos na empresa por falta de outro lugar para armazená-los.
Ele foi liberado após se comprometer a não reiniciar a incineração e manter as ossadas intactas até a liberação da polícia. A empresa será averiguada e o caso será encaminhado ao 2º DP. (Portal Terra)
TRE ABSOLVE VEREADOR MILTON GRAMACHO
Por 5 votos a 2, o Tribunal Regional Eleitoral (TER-Ba), absolveu na noite de hoje (11) o vereador itabunense Milton Gramacho, acusado pelo Ministério Público de compra de votos nas eleições de 2008.
Os desembargadores entenderam que não existiam provas suficientes nos autos do processo para cassar o vereador. Milton Gramacho afirmou ao blog Vermelinho da Difusora que sempre teve confiança na Justiça e que por isso mesmo não deixou de trabalhar para ajudar a população de Itabuna.
JURISTAS AVALIAM NOVO CPC
A comissão de juristas criada pelo Senado Federal para elaborar o anteprojeto do novo Código de Processo Civil (CPC) voltou a se reunir hoje (11), em Brasília, para avaliar o resultado da audiência pública realizada em Fortaleza e aperfeiçoar o texto que será disponibilizado para consulta e posteriormente apresentado ao Congresso Nacional.
Segundo o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e presidente da comissão de juristas, Luiz Fux (foto), o tema central da reunião de hoje é o incidente de coletivização de demandas, instrumento que permitirá que o resultado do julgamento de algumas ações repetitivas seja aplicado em milhares de outras demandas da mesma natureza e circunstancias.
A idéia é valorizar a jurisprudência firmada como forma de conciliar celeridade e segurança jurídica à prestação judicial. “Estamos privilegiando a jurisprudência e o respeito aos precedentes como instrumento da garantia constitucional de igualdade para todos”, afirmou o ministro.
As próximas audiências públicas serão realizadas em Brasília ( dia 18), São Paulo ( dia 26), Manaus (09 de abril), Curitiba ( dia 15) e Porto Alegre (16 de abril). A meta é que o relatório final seja concluído no dia 27.
A comissão é formada pelos juristas Adroaldo Furtado Fabrício, Bruno Dantas, Elpídio Donizete Nunes, Humberto Theodoro Júnior, Jansen Fialho de Almeida, José Miguel Garcia Medina, José Roberto Bedaque, Marcus Vinicius Coelho, Paulo Cezar Pinheiro Carneiro, Teresa Wambier e Benedito Cerezzo Pereira Filho.
SIMPÓSIO HOMENAGEIA JJ CALMON DE PASSOS
O professor e tributarista Edvaldo Brito, vice-prefeito de Salvador, convidou hoje a presidente do Tribunal de Justiça, desembargadora Telma Britto, para dirigir a última sessão do X Simpósio de Direito Constitucional Tributário, marcado para os dias 26 e 27.
O simpósio homenageia a memória do professor J.J Calmon de Passos e terá como tema central “Os processos fiscais administrativo e judicial na Constituição Federal”.
Segundo Edvaldo Brito, durante todos esses anos o Tribunal de Justiça “tem contribuído de forma valiosa com a realização de grande promoção da cultura jurídica”.
TÉCNICO DUNGA ESTÁ NA MIRA DA FIORENTINA
Independentemente do resultado da seleção brasileira na Copa do Mundo da África do Sul, o treinador Dunga já deu declarações que não deve continuar no comando da equipe após o Mundial. Seu destino já está sendo discutido na Itália.
De acordo como jornal italiano "La Repubblica", o comandante do Brasil poderia ir para a Fiorentina no lugar de Cesare Prandelli, que não está muito bem no clube.
Esta semana, a Fiorentina, que tem o brasileiro Keirrison em seu elenco, foi eliminada nas oitavas de final da Copa dos Campeões pelo Bayern de Munique.
Porém, alguns fatores são necessários para Dunga comandar a equipe, como Prandelli sair do time italiano, além da existência de outros concorrentes, como Donadoni, ex-técnico da seleção italiana.
Dunga, capitão brasileiro na conquista da Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos, já passou pelo futebol italiano e até jogou na própria Fiorentina. (da Lancepress )
Assinar:
Postagens (Atom)