terça-feira, 17 de abril de 2012

JULGAMENTO SUSPENSO

Suspenso julgamento sobre liberdade de fazendeiro condenado pela morte de Dorothy Stang

Pedido de vista do ministro Dias Toffoli suspendeu o julgamento que discute o pedido de liberdade de Regivaldo Pereira Galvão, fazendeiro condenado a 30 anos de reclusão pela morte da missionária Dorothy Mae Stang, em 2005, no Estado do Pará. A defesa do fazendeiro pediu ao STF, por meio de Habeas Corpus (HC 111357), a revogação do decreto de prisão preventiva determinada pela 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Pará (TJ-PA). Os advogados alegaram “absoluta ausência de fundamentação” da decisão.

Até setembro do ano passado, Regivaldo respondia ao processo em liberdade e, no recurso contra a sentença condenatória, teve a prisão decretada sob o argumento de garantia da ordem pública e da aplicação da lei penal. A decisão levou em conta também o fato de Regivaldo ser o único réu ainda solto e a informação de que teria ameaçado testemunhas e a sua situação financeira, que lhe permitiria sair do país.

A defesa argumentou que essas razões não justificam a prisão, uma vez que ele respondeu a todo o processo em liberdade e compareceu espontaneamente a todos os atos do processo e se apresentou à autoridade policial “antes mesmo da assinatura do decreto de prisão preventiva”.

Sustentam, ainda, que, ao tomar essa decisão, o TJ-PA se deixou levar pela pressão da mídia e pela opinião pública, fundando sua decisão na comoção social que o caso gerou e na gravidade do crime, “fundamentos totalmente absurdos para decretar a prisão”.

Relator

De acordo com o ministro Marco Aurélio, relator, o caso apresenta peculiaridades. Entre elas, destacou o fato de a própria Primeira Turma ter concedido, em 2006, habeas corpus para que Regivaldo respondesse ao processo em liberdade. O ministro apresentou seu voto no sentido de afastar o decreto de prisão, “obstaculizando a execução da pena antes de a decisão estar coberta com a preclusão maior”.

Segundo ele, “o juiz desconheceu por completo não só o pronunciamento anterior desta Turma como também o princípio da não culpabilidade” ao negar ao réu o direito de apelar da sentença em liberdade, justificando a contrição devido à condenação pelo Tribunal do Júri.

Divergência

A ministra Rosa Weber, ao votar, abriu divergência ao aplicar a Súmula 691 do STF e afirmar que deve-se aguardar o julgamento de pedido idêntico que tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A Súmula 691 impede o STF, salvo em caso de constrangimento ilegal, de analisar habeas corpus contra decisão de relator de outro tribunal superior que tenha indeferido a liminar, como é o caso do processo que tramita no STJ.

De acordo com a ministra, o STF não deve conhecer o HC “porque não está configurada uma situação de teratologia que permitiria esse exame”. Para a ministra, a questão deverá ser apreciada pelo STJ na ocasião do julgamento de mérito.

No mesmo sentido votou o ministro Luiz Fux, que questionou a possibilidade de presumir a inocência de pessoa que cometeu um delito como o descrito no caso e condenado a 30 anos pelo Tribunal do Júri.
“Tenho dificuldade em superar a Súmula 691 e vou seguir a divergência aberta pela ministra Rosa Weber”.

O julgamento será retomado com o voto-vista do ministro Dias Toffli.

JUICIO SUSPENDIDO
Suspender el juicio sobre la libertad de los agricultores condenado por matar a Dorothy స్తంగ్

Solicitud de puntos de vista de la sentencia ministro Dias Toffoli en suspensión que se analiza la aplicación de la libertad de Regivaldo Pereira Galvão, el agricultor condenado a 30 años de prisión por la muerte de la hermana Dorothy Stang en 2005, el Estado de Pará, la defensa solicitó a la de los agricultores STF, por el Habeas Corpus (HC 111 357), la derogación del decreto de custodia que fije la Sala Penal primera de Pará de la Corte (TJ-PA). Los abogados afirmó que "la falta absoluta de fundamento" de la decisión.
Hasta septiembre del año pasado, respondió al proceso de Regivaldo en libertad y en la apelación contra la sentencia, había ordenado la detención por motivos de orden público y garantizar la aplicación de la ley penal. La decisión se tomó en cuenta también el hecho de ser Regivaldo el único acusado sigue suelto y la información que había amenazado a los testigos y su situación financiera, lo que le permite salir del país.
La defensa argumentó que estas razones no justifican la detención, ya que dijo que el proceso completo, libre y voluntariamente se presentó en todas las fases del procedimiento y se presentó a la autoridad policial "incluso antes de la firma del decreto de custodia".
Sostienen además que, en la toma de esta decisión, el TJ-PA se dejó llevar por la presión de los medios de comunicación y la opinión pública, basando su decisión en la agitación social que desembocó en el caso y la gravedad del delito, "motivos totalmente absurda para promulgar la cárcel ".


RELATOR

Según el ministro Marco Aurelio, Relator, el caso presenta peculiaridades. Entre ellos, destacó el hecho en sí ha concedido la primera clase, en el año 2006, el hábeas corpus para responder al proceso de Regivaldo libre. El ministro presentó su voto a fin de evitar el decreto de prisión ", que dificulta la frase antes de una decisión se cubre con el mayor impedimento."
Según él, "el juez no sólo repudió por completo de la declaración de esta clase, así como el principio de no culpable" al negar al acusado el derecho a apelar la sentencia en libertad, lo que justifica la contrición a causa de la condena por el jurado.

DIVERGENCIA

Ministro Rosa Weber, a votar, abierto por la aplicación de la divergencia del precedente del Tribunal Supremo 691 y decir que uno debe esperar a que el juicio de la misma aplicación que se está procesando en el Tribunal Superior de Justicia (STJ). El precedente 691 impide que la Corte Suprema de Justicia, salvo en caso de restricción ilegal, el análisis de hábeas corpus contra la decisión del ponente de otro tribunal superior que se ha negado la medida cautelar, como es el caso de la Corte Suprema, la cual está siendo procesada.
Según el ministro, la Suprema Corte no debe conocer la HC ", ya que se configura una situación de la teratología que permita a dicho examen." Para el ministro, el asunto será determinado por el Tribunal Supremo en el momento de la sentencia sobre el fondo.
En el mismo sentido votó la Justicia, Luiz Fux, quien cuestionó la posibilidad de presumir la inocencia de la persona que cometió un delito, como se describe en el caso y condenado a 30 años por el jurado.
"Tengo dificultades para superar la Previas 691 y seguirá la divergencia abierta por el ministro de Rosa Weber".
El juicio se reanudará con el voto-vista de las Jornadas Ministro Toffli.

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