terça-feira, 3 de janeiro de 2012

PERÍCIA INOCENTA ADRIANO

Perícia não encontra vestígios de pólvora nas mãos de Adriano

Laudo do Instituto de Criminalística Carlos Éboli aponta que não foram encontrados vestígios de pólvora nas mãos do jogador Adriano, do Corinthians, e da estudante Adriene Ciryllo Pinto. Na véspera do Natal, ela foi atingida por um tiro acidental na mão e acusou o atleta de ter feito o disparo. Posteriormente, mudou a versão e confessou que era ela quem brincava com a arma no momento do incidente.

Apesar da negativa, o delegado titular da 16ª DP (Barra), Fernando Reis, responsável pelo caso, afirma que não há dúvidas sobre a segunda versão da jovem. Ele é respaldado pelo diretor Polícia Técnica e Científica, Sérgio Henriques, que diz que é possível que os resíduos tenham se acumulado nas roupas e em outros objetos que estivessem perto da arma.

Nenhum dos envolvidos no caso será indiciado. Segundo o delegado Fernando Reis, embora Adriane tenha mentido em um primeiro momento, ao confessar a autoria do disparo ela se faz valer de um dispositivo da lei denominado arrependimento eficaz. Com isso, a jovem não responderá pelo crime de denunciação caluniosa, que tem pena prevista de dois a oito anos de prisão.

Já o policial reformado Júlio César Barros de Oliveira, que dirigia o veículo do atacante na ocasião, deverá somente ser alvo de uma sindicância da Polícia Militar, que irá apurar se houve negligência no uso e armazenamento da arma.

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