Lúcio Adolfo e mais dois defensores
visitaram o goleiro na penitenciária.
O advogado do goleiro Bruno Fernandes, Lúcio Adolfo, disse
que o atleta ficou "decepcionado" ao saber nesta quinta-feira (22)
das declarações dadas pelo réu Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, no
julgamento do caso Eliza Samudio. Macarrão afirmou, em depoimento à juíza
Marixa Fabiane, que à época do caso, ocorrido em junho de 2010, levou a
ex-amante do jogador de carro até um local indicado pelo goleiro, em Belo
Horizonte, onde a jovem entrou em um Palio. "Ele [Bruno] ia levar ela para
morrer", disse.
O defensor, junto com os advogados Francisco Simim e Tiago
Lenoir, foi à Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, por volta de 11h30
contar a Bruno sobre o interrogatório de Macarrão, que terminou na madrugada
desta quinta. "[Ele] reagiu com tristeza, mas entendeu que Macarrão está
pressionado", disse. Adolfo reforçou que o goleiro não chorou, mas
"ficou chateado, decepcionado, pela amizade que existia entre os
dois".
Macarrão relatou à juíza que não sabia o que iria acontecer
com Eliza, mas que "pressentia" que a jovem seria morta. Ele afirmou
ainda que alertou Bruno sobre o que podia acontecer, mas que o goleiro pediu
para ele largar "de ser bundão". "Falou que era para deixar com
ele", disse o réu antes de começar a chorar no plenário.
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