MINISTRA DILMA ROUSSEFF NÃO CONVENCE AMBIENTALISTAS
A virtual candidata petista à sucessão no Palácio do Planalto, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (foto), que vem esverdeando seu discurso com vistas a 2010, assumiu de vez a causa da defesa do meio ambiente.
Ela vem declarando que sempre brigou pelo uso de combustíveis renováveis e que é defensora de uma política de desenvolvimento sustentável por meio da expansão da geração hidrelétrica brasileira.
A mudança de discurso, entretanto, ainda não convenceu os ambientalistas. Dilma tem vislumbrado na defesa do meio ambiente. É apenas uma oportunidade de colher dividendos eleitorais. Os ambientalistas apontam que a ministra ainda não conseguiu dissociar sua imagem pública do imbróglio político que culminou na saída da senadora Marina Silva (PV-AC) do Ministério do Meio Ambiente.
As duas entraram mais de uma vez em divergência por conta da concessão de licenças ambientais para a realização de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), como as usinas do Rio Madeira. Marina deixou a pasta em 2008, depois de se sentir desautorizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que repassou o comando do Plano da Amazônia Sustentável para o então ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger.
As últimas declarações de Dilma não têm sido "muito convincentes", uma vez que o governo do presidente Lula costuma adotar posições imprecisas em temas ambientais. A ministra nunca demonstrou de "forma explícita" sua preocupação ambiental e ressalta que o tema tem sido tratado pelo governo federal como "vitrine pública".
A Conferência de Copenhague e a entrada da senadora Marina na disputa ao Palácio do Planalto têm obrigado os prováveis candidatos à Presidência da República a abordar o tema ambiental, "mesmo que não carreguem essa bandeira". (Sem papas na língua)
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
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