Após selar a paz, maior
desafio da Colômbia será reintegrar ex-guerrilheiros. Diz a ex-guerrilheira Luz
Marina (Juan Carlos Rocha / BBC Brasil)
Em meio ao início das
negociações pela paz entre as Forças Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o
governo colombiano, surgem perguntas, dentro e fora do país, sobre como os
ex-guerrilheiros serão reintegrados caso decidam depor as armas.
O desafio é trazer de
volta à sociedade entre oito a dez mil pessoas que integram as Farc, sem deixar
que a Justiça seja aplicada na reparação dos crimes cometidos, e ao mesmo tempo
abrir oportunidades de trabalho e reinserção social.
O país já tem um
programa para apoiar ex-guerrilheiros desmobilizados. Segundo a Agência
Colombiana para a Reintegração (ACR), são quase 55 mil colombianos
desmobilizados desde 2004 (quando a agência foi criada) até hoje.
Do total, 35 mil são
ex-paramilitares das Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC), que começaram a se
desmobilizar em 2004, após um acordo firmado com o governo do ex-presidente
Álvaro Uribe. Os paramilitares surgiram justamente para combater as guerrilhas
de esquerda.
Os outros 20 mil são
desmobilizados das Farc e do Exército de Libertação Nacional da Colômbia (ELN)
que deixaram as armas individualmente.
Ao guerrilheiro que
decide se desmobilizar, o governo colombiano concede uma bolsa de 480 mil pesos
colombianos (R$ 541) por mês durante dois anos, enquanto o
"desmobilizado" faz cursos e procura se readaptar.
Após selar a paz, maior
desafio da Colômbia será reintegrar ex-guerrilheiros. Diz a ex-guerrilheira Luz
Marina (Juan Carlos Rocha / BBC Brasil)
Em meio ao início das
negociações pela paz entre as Forças Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o
governo colombiano, surgem perguntas, dentro e fora do país, sobre como os
ex-guerrilheiros serão reintegrados caso decidam depor as armas.
O desafio é trazer de
volta à sociedade entre oito a dez mil pessoas que integram as Farc, sem deixar
que a Justiça seja aplicada na reparação dos crimes cometidos, e ao mesmo tempo
abrir oportunidades de trabalho e reinserção social.
O país já tem um
programa para apoiar ex-guerrilheiros desmobilizados. Segundo a Agência
Colombiana para a Reintegração (ACR), são quase 55 mil colombianos
desmobilizados desde 2004 (quando a agência foi criada) até hoje.
Do total, 35 mil são
ex-paramilitares das Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC), que começaram a se
desmobilizar em 2004, após um acordo firmado com o governo do ex-presidente
Álvaro Uribe. Os paramilitares surgiram justamente para combater as guerrilhas
de esquerda.
Os outros 20 mil são
desmobilizados das Farc e do Exército de Libertação Nacional da Colômbia (ELN)
que deixaram as armas individualmente.
Ao guerrilheiro que
decide se desmobilizar, o governo colombiano concede uma bolsa de 480 mil pesos
colombianos (R$ 541) por mês durante dois anos, enquanto o
"desmobilizado" faz cursos e procura se readaptar.
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