CIENTISTA QUER CURA DO DIABETES
O americano está satisfeito com a evolução da pesquisa
O cientista Douglas Melton, fundador do Centro de Células-tronco de Harvard, EUA, e sua equipe acaba de dar um passo importante na busca da cura para diabetes: ele conseguiu “convencer” células vivas do pâncreas de roedores a trocar de identidade e passar a produzir insulina. Seus resultados estão publicados na edição da revista “Nature”.
Melton e seus colegas transformaram as chamadas células exócrinas, que constituem 95% do pâncreas, em cópias funcionais das chamadas células beta que são as produtoras de insulina e são destruídas por engano pelo sistema imunológico do diabético. Os camundongos diabéticos que receberam os genes tiveram sua produção de insulina aumentada em 20% em apenas alguns dias. No entanto, não foram curados pelo tratamento.
O trabalho provou que é possível reprogramar células diretamente em organismos vivos e transformá-las em outro tipo de tecido, sem envolver etapas intermediárias como a produção de células-tronco embrionárias. Até agora, a única forma que os cientistas conheciam de produzir um tipo de tecido a partir de outro era usar células-tronco. As células adultas que têm sua “memória” genética apagada foram usadas com sucesso e assim fogem da polêmica do uso de células embrionárias.
Para Melton, o trabalho tem gosto de uma vitória pessoal já que ele tem dois filhos portadores de diabetes. Até os anos 1990, o cientista era especialista no desenvolvimento de sapos e mudou sua linha de pesquisa após o diagnóstico de seu filho. O método poderia ser aplicado primeiro em pacientes de diabetes tipo 2, que param de fabricar insulina.
“Para o diabetes tipo 1, ainda temos o aborrecimento do ataque auto-imune”, afirmou Melton. Ou seja, tudo indica que a diabetes tem cura e que estamos chegando perto de encontra a solução para esse mal silencioso. Fonte: www1.folha.uol.com.br).
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