JuarezVicentedeCarvalho

49 anos de informação e entretenimento

(Juarez Vicente de Carvalho)

A Rádio Difusora Sul da Bahia, em Itabuna, completou 49 anos de fundada, dia 21 de abril. São 49 anos de informação e entretenimento à população regional.

A RD, como é conhecida, foi fundada pelo deputado estadual, Paulo Nunes, que durante muitos anos manteve a emissora. O segundo dono foi o empresário Nicácio Figueiredo e o terceiro dono o político Fernando Gomes.

Pela Rádio Difusora já passaram grandes nomes da comunicação regional e da Bahia. Martelinho, Lima Gallo, David Peixoto, Manoel Dias, Rosito Alves Dutra, entre outros. Recentemente se aposentou Rosito Alves Dutra e ainda está no ar o extraordinário radialista Orlando Cardoso dono de uma grande audiência.

Orlando Cardoso é um capítulo especial da radiofonia regional e da Bahia. Além de um excelente profissional é um excelente homem, amigo, esposo, pai. Dígno é aquele radialista que já teve a honra de trabalhar ao lado de um grande profissional como ele. Além de aprender a ser um profissional de primeira, aprendeu também a ser sério porque Orlando Cardoso nunca tolerou molecagem.

Hoje a querida RD tem profissionais como Jajau, Paulo Leonardo, Osvaldo Bispo, Maria Alice, Reginaldo Silva, Val Cabral, Silmara Souza, Marcelo santos, Roberto de Souza, entre outros que fazem com o seu trabalho a audiência da emissora ser sempre a primeira ao longo de muitos anos.

Na Difusora também estive. Estou feliz porque a emissora querida completou 49 anos de sucesso!





Rádio Difusora completa 49 anos


Em alto estilo, iniciando-se com uma Missa de Ação de Graças na Igreja de Santa Maria Goretti, a Rádio Difusora Sul da Bahia, comemorou ontem (21.04.09) os seus 49 anos de existência e de grandes serviços prestados a comunidade da região do Sul da Bahia e, em especial, a população de Itabuna. A emissora foi fundada pelo saudoso deputado Paulo Nunes, auxiliado por Lourival Ferreira e o Capitão Paulo José dos Santos. Hoje a Difusora pertence ao ex-prefeito Fernando Gomes.

Para completar as comemorações, numa iniciativa das diretoras Joelma Teles, Elaine Carvalho e Maria Alice, durante todo o dia foram realizados sorteios de centenas de premios, acompanhados de grandes shows de bandas regionais, que deram um toque todo especial ao evento, recebendo milhares de pessoas na Praça Rio Cachoeira.
Daqui aproveitamos para cumprimentar a emissora de maior audiência, que por dez anos consecutivos recebe o prêmio Primeiras & Melhores, um evento organizado pela Sócio Estatística e Associação Comercial de Itabuna. (Joselito dos Reis)
Entrevista

A crise pode acabar com a ilusão da economia baseada no petróleo


O deputado, João Melo manifestou, sábado, em São Tomé, o seu optimismo quanto à consolidação das estruturas da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), numa altura em que
os oito Estados membros se preparam para realizar, hoje e amanhã, a Assembléia Parlamentar da comunidade.

Em entrevista exclusiva ao Jornal de Angola, João Melo fala também da crise econômica mundial e dos seus reflexos em Angola e da vitória do ANC nas recentes eleições gerais na África do Sul.


(Guilhermino Alberto)
(Jornal de Angola)



O deputado João Melo está em São Tomé para participar na Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Desde 2002 que considera que a grande imprensa portuguesa e brasileira dão pouca importância à CPLP. De lá para cá, houve?

João Melo: Desde então, a situação mudou relativamente para melhor, felizmente. A CPLP aos poucos, lentamente, tem-se vindo a afirmar como uma instituição incontornável e talvez, por isso mesmo, começa a merecer uma outra atenção dos Media, principalmente de grandes países, como o Brasil, que, naturalmente, têm tendência para olhar, antes de mais nada, para si próprios. Talvez tenha havido, ao longo de todos estes anos, desde a formação da CPLP, um excesso de expectativa em relação ao papel que a organização pode desempenhar

JA: E a que se deve esse excesso de expectativa?
JM: Nós fomos demasiado exigentes em relação à CPLP. Colocámos a fasquia demasiado alta. Uma razão que talvez explique isso é que a CPLP tem tido até agora um peso institucional muito grande, mas essa situação também começa a mudar. Posso dizer que já se alterou radicalmente. Hoje, a CPLP dos povos, se podemos dizer assim, existe. Na prática, funciona. Basta fazermos um balanço de todos os encontros que ocorrem todos os anos de especialistas das mais diferentes áreas, advogados, médicos, procuradores, engenheiros, jornalistas, escritores, para concluirmos que, com ou sem cobertura institucional, a comunidade dos povos e países de língua portuguesa existe. E eu creio que a institucionalização da Assembleia Parlamentar da CPLP, que vai ocorrer aqui em São Tomé, é o mesmo tempo, o corolário desse processo e, sem dúvida, constitui um grande impulso para tornar a CPLP uma realidade das nossas sociedades e não apenas dos políticos.

JA: O que é que Angola espera da Assembleia Parlamentar da CPLP?
JM: Mais uma vez, não devemos colocar a fasquia demasiado elevada. A Assembleia Parlamentar da CPLP não vai resolver, como que num passe de mágica, os problemas concretos das nossas sociedades, a economia, o emprego, a pobreza, a democracia, mas é um instrumento muito importante nesse sentido.

JA: Em que medida?
JM: Na medida em que os parlamentares dos oito países de língua portuguesa dispuserem de uma instância, de uma entidade para debaterem conjuntamente o desenvolvimento da comunidade, a situação em cada um dos nossos países. Isso, sem dúvida, contribui para que esses problemas que os nossos povos enfrentam sejam resolvidos. A partir de agora, as instituições governamentais, no âmbito da CPLP, passam a poder ser acompanhadas de uma maneira mais sistemática pelos representantes dos nossos oito povos. Isso, por si só, constitui um avanço promissor.

JA: Face à actual crise económica, que papel está reservado aos deputados da CPLP?
JM: Os parlamentares dos oito países de língua portuguesa devem, quanto a mim, encorajar aquilo que, afinal de contas, os governos, ou pelo menos alguns governos da comunidade, já estão a fazer, coordenar esforços para enfrentar esta crise. A coordenação é, sem dúvida, uma ferramenta que todos reconhecem como útil para a minimização dos efeitos dessa crise que, é bom notar, não começou no nosso espaço, mas da qual ninguém escapa. Nós acompanhámos com atenção, por exemplo, o desenvolvimento das relações de cooperação, eu diria mesmo de interpenetração económica, entre países como Angola e Portugal e Portugal e Cabo Verde, Angola e Brasil. Acho que esse é um caminho que os nossos países podem seguir para diminuir os efeitos da crise. Acredito que a Assembleia Parlamentar da CPLP vai acompanhar isso e estimulará esse movimento, uma vez que ele corresponde aos interesses daqueles que os parlamentares representam.

JA: Nesta fase do processo de reconstrução do país, é prudente, Angola adoptar o estatuto do cidadão da CPLP, que permite a livre circulação nos oito Estados que têm o português como língua comum?
JM: É uma pergunta difícil de responder. É preciso estudar bem esse estatuto. Neste momento, não conheço em detalhe a proposta e, portanto, não posso pronunciar-me sobre o assunto. Numa visão de futuro, creio que não seria despropositado encarar medidas para facilitar a circulação de cidadãos dos oito países de língua portuguesa no interior da comunidade. Mas, talvez, como nós dizemos, a coisa tem que ser feita malembe-malembe. Começar, talvez, com a atribuição de vistos de longa duração, um a dois anos, com entradas múltiplas, e deixar que o próprio processo nos ajude a definir outras medidas “à la longue”.

JA: Nós, em Angola, temos sabido perceber a crise e encontrar o caminho para a debelar?
JM: Creio que sim. Acho que a crise é, para Angola, uma grande oportunidade. Em relação a isso, sou optimista. Acho que a crise pode, de uma vez por todas, acabar com a ilusão da economia mineral e fazer os angolanos no seu conjunto (o Governo, a sociedade,) entender que o caminho para o desenvolvimento sustentável de Angola passa pela urgente diversificação da sua economia. Angola está numa posição estratégica para isso, uma vez que dispõe de enormes recursos naturais renováveis, que dão ao nosso país um potencial de crescimento muito grande, talvez como nenhum outro país em África dispõe neste momento. Transformar esta crise numa oportunidade para que Angola dê um salto e se afirme em definitivo como país moderno e desenvolvido internamente é bom para todos. Mas se afirme também como uma potência regional e continental incontornável.

JA: Acha que os especialistas angolanos têm feito uma abordagem correcta da crise económica mundial e dos seus efeitos sobre a economia?
JM: Eu acho que neste momento sim. Inicialmente, talvez no segundo semestre de 2008, todos estamos lembrados que alguns economistas e observadores económicos afirmavam que a crise não afectaria Angola. Mas isso era uma terrível ilusão. É bom notar, a propósito, que essa ilusão não foi alimentada institucionalmente. Eu não me lembro de ter ouvido qualquer declaração oficial do Governo ou de algum membro do Governo a afirmar uma coisa dessas. Mas alguns economistas e observadores económicos chegaram a alimentar essa ilusão, que rapidamente foi desfeita, porque a crise se desenvolveu de maneira célere. Isso ajuda, como eu costumo dizer, os angolanos a baixar um pouco a crista, o que eu acho que é bom.
JA: As recomendações saídas da Conferência Nacional sobre Habitação que decorreu em Luanda vão trazer alguma justiça aos preços da habitação em Angola?

JM: É um pontapé de saída que tinha que ser dado e em boa hora as autoridades tiveram essa iniciativa. Mas temos de ter consciência de que as coisas não vão mudar da noite para o dia. É preciso fazer muitas coisas, como regularizar a propriedade ou aumentar substancialmente a oferta de imóveis para todas as rendas. Todos estamos conscientes de que o mercado não é capaz de promover a justiça social. O Estado tem que regular urgentemente o mercado imobiliário. Tudo tem que ser feito a partir de agora para que aos poucos a situação no sector imobiliário se normalize em Angola. Estamos no início de um caminho mas tudo indica que a situação vai ser normalizada. Tudo indica que a nossa bolha imobiliária também não existirá para sempre.

JA: Enquanto escritor, o que é que lhe ocorre dizer sobre o acordo ortográfico?
JM: Eu sou um defensor incondicional desse acordo. Acho que as línguas pertencem a todos os seus falantes, não são propriedade de ninguém e hoje a língua portuguesa é a língua dos nossos oito povos e não só. O acordo vem simplificar algumas regras relativas à maneira como se grafam as palavras. É preciso enfatizar isso, porque ainda há muita confusão e por vezes o senso comum pensa que o acordo é para obrigar todos nós a falar ou mesmo a escrever da mesma maneira, a usar as mesmas palavras, até a pronunciá-las com o mesmo sotaque, utilizar a mesma sintaxe. Não é nada disso. O acordo é apenas para grafar as palavras. E não há dúvidas que a existência de uma única grafia pode contribuir para que o português se afirme de uma vez por todas como uma língua global. No caso particular de Angola, o acordo é vantajoso, porque é um acordo que vai no sentido fonético, quer dizer o princípio basilar deste acordo é fonético e não etimológico, a tendência é escrever como se fala, grafar as palavras da maneira como se fala. Se eu digo ato porque é que escrevo acto com c? Ora, isso sem dúvida pode facilitar o processo de alfabetização em Angola, onde o índice de analfabetismo é muito grande. Este acordo, na medida em que privilegia o aspecto fonético da língua e não o etimológico, é uma vantagem adicional para os angolanos.

JA: O que se lhe oferece dizer sobre a vitória do ANC?
JM: Essa vitória era esperada. Do ponto de vista específico de Angola, sem dúvida que todos os sinais disponíveis indicam que é um acontecimento positivo. Estamos recordados que Zuma quando visitou recentemente Angola na sua qualidade de presidente do ANC prometeu mudar e intensificar as relações com Angola uma vez eleito Presidente. Angola e a África do Sul são os dois países mais fortes da África Austral e alguns dos mais fortes a nível continental. Portanto, um casamento entre as suas duas economias pode realmente transformar a região austral do continente num outro pólo de desenvolvimento global. Desse ponto de vista é um acontecimento positivo e promissor. Sabe-se, por exemplo, que o presidente Jacob Zuma tem quatro esposas declaradas. Enfim, isto é um aspecto com que certamente a sociologia, a antropologia, a análise cultural se vai deliciar. É uma questão que sem dúvida merece uma reflexão à parte.


Companhia aérea liga arquipélago ao Brasil
A STP Airways, companhia de bandeira de S. Tomé e Príncipe, está a estudar novas malhas para ligar países de língua portuguesa, tendo planos para unir o arquipélago ao Brasil, disse à Lusa fonte da empresa.
“Já estamos a voar Lisboa-S. Tomé-Lisboa. Futuramente, vamos incluir S. Tomé-Luanda; Luanda-S. Tomé-Brasil e Brasil-S. Tomé-Lisboa”, informou à Lusa o director de Relações Públicas da EuroAtlantic Airways, José Caetano Pestana. Segundo a mesma fonte, a cidade de S. Tomé vai funcionar como “hub” entre o Brasil, África e Europa.

A STP Airways, que é participada pela portuguesa EuroAtlantic Airways, de Tomáz Metello e Grupo Pestana, está a trabalhar com a autoridade aérea de Angola, com vista às ligações a Luanda. “Depois faremos o mesmo no Brasil”, assinalou Caetano Pestana, que preferiu não estabelecer datas. Em breve, a companhia faz uma apresentação oficial em S. Tomé e Luanda, informou. Só em meados de Abril, a STP Airways começou a utilizar o Galileo, um sistema mundial de reservas que serve a mais de 500 companhias aéreas.

Agora, pode definir a montagem de uma malha com horários para integração a programas de voos de outras companhias: “O que nos interessa é, sobretudo, ter horários compatíveis com empresas como TAP, TAM ou Varig, por exemplo. Esse trabalho é o que estamos a começar a fazer”, esclareceu. Caetano Pestana anunciou ainda que a EuroAtlantic Airways também tem planos para trabalhar entre a Europa, África e Brasil no sector de cargas. “Será a primeira companhia aérea portuguesa a ter aviões cargueiros de grande porte em longo curso a operar no mundo inteiro”, assinalou. Além disso, vai trabalhar em Cuba, com base em parcerias de aviões para a aviação cubana. A portuguesa EuroAtlantic é sócia maioritária da STP Airways, com 37 por cento de capital, e tem a gestão da transportadora. Participam ainda no capital da STP Airways o Estado são-tomense (35 por cento), Banco Equador (17 por cento) e GIAS (17 por cento).

São Tomé: Governo estuda adopção
do euro como moeda nacional



São Tomé - Primeiro-ministro são-tomense, Rafael Branco admitiu a possibilidade a possibilidade de São Tomé e Príncipe vir a adoptar o euro como moeda nacional.

«O euro é uma dessas tais moedas e certamente é uma moeda que está nos nossos planos de estudos», disse Rafael Branco garantindo que o governo e uma equipa de peritos estão a estudar formas e mecanismos que visam dar um conteúdo concreto desta inserção do país por meio da adopção de uma moeda.

Para o chefe do executivo são-tomense a adopção do Euro como moeda nacional é uma decisão que terá implicações por muitos e muitos anos e muitas vezes é difícil voltar atrás. «Mas é nosso entendimento que precisamos de uma moeda estável» sublinha.

Seleção para Tutores Presenciais - EAD

Estão abertas até o dia 15 de maio de 2009, as inscrições para Seleção de Tutores presenciais dos cursos de graduação à distância (licenciatura em Biologia e Física) da Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC. Para a inscrição o candidato deve preencher a ficha de inscrição disponível no site "uesc.br" imprimi-la e assiná-la.

O candidato deve enviar via sedex, conjuntamente com a ficha de inscrição, a documentação exigida conforme Edital Nº 050, para: Universidade Estadual de Santa Cruz- UESC- Pró- Reitoria de Graduação (PROGRAD), 6º andar, situada na Rodovia BA 415, Ilhéus/ Itabuna, KM 16, Bairro Salobrinho, Ilhéus- BA, CEP: 45662-000. A data da postagem nos correios não deve ultrapassar o prazo final de inscrição.

A coordenação da seleção chama atenção dos candidatos, para a inexatidão das declarações, como irregularidades de documentos, ou outras de qualquer natureza que não atendam às exigências do Edital Nº 050, eliminarão o candidato ou, se identificadas posteriormente, impedirão a sua contratação, anulando todos os atos e efeitos decorrentes da sua inscrição. Somente serão aceitos diplomas ou certificados de conclusão de curso de graduação reconhecido.

Quadrilha presa em Porto Seguro

Seis acusados de integrar uma quadrilha de traficantes foram presos por investigadores da 2ª Delegacia de Porto Seguro, durante uma operação realizada com o apoio de policiais militares, no distrito de Trancoso. Bartolomeu Rocha Mangabeira (Bartô ou Coroa), Maison Souza Lira, (Kiko), Lucas Videro Caldas Reis (Caveira), Hermes Bispo dos Santos (Zezé), Carleone de Jesus (Cacau) e Fernanda Ribeiro de Souza, estão custodiados na carceragem da unidade policial desde sexta-feira (24).
Com o grupo, os policiais apreenderam alguns cadernos contendo anotações sobre a movimentação de venda de drogas. Neles, constavam os nomes de várias pessoas que, aparentemente, teria contraído dívidas, com os traficantes. Na casa do suspeito de liderar a quadrilha, Reinaldo Santana Batista, o 'Igor', que está foragido, foi encontrada certa quantidade de maconha, cocaína e de crack.




Congresso examina vetos

O Congresso Nacional estará reunido nesta terça-feira (28), às 19h, para examinar vetos do presidente da República a projetos de lei votados pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. Um dos itens que devem gerar mais discussão entre os parlamentares é o veto à emenda apresentada pelo senador Paulo Paim (PT-RS) à MP 288/2006, garantido para as pensões e aposentadorias da Previdência o reajuste de 16,67%, concedido ao salário mínimo em 2006.
A Medida Provisória (MP) 288/2006 determinava que, a partir de 1º de abril de 2006, o salário mínimo passaria de R$ 300 para R$ 350. A emenda do senador Paulo Paim acrescentava um parágrafo à MP, o parágrafo 2º, com o seguinte texto: "É assegurado aos benefícios mantidos pela Previdência Social o mesmo reajuste estipulado no caput deste artigo". Com isso, todas as pensões e aposentadorias pagas pela Previdência passariam a ter um reajuste equivalente a 16,67%. O projeto de lei nº 18, de 2006, oriundo da MP, foi aprovado pelo Parlamento com essa emenda incorporada.
Na Mensagem nº 536, de 7 de julho de 2006, o presidente da República informava ao presidente do Senado Federal que havia vetado o dispositivo acrescentado pelos congressistas. Ele alegou que a matéria era inconstitucional e atentava contra o interesse público. O chefe do Executivo argumentava que a previsão de reajuste para os benefícios da Previdência Social era da ordem de 5%, e deveria gerar uma despesa de R$ 8,76 bilhões. Caso fosse aplicado o mesmo percentual de 16,67%, estipulado para o salário mínimo, o impacto total dos aumentos somaria R$ 15,74 bilhões, somente em 2006. Segundo a mensagem, não havia contrapartida de receita prevista para fazer frente a esse expressivo aumento de despesa, o que recomendava o seu veto.
Na reunião desta terça-feira (28), os parlamentares terão a possibilidade de derrubar ou manter o veto presidencial à medida.
Cédula única
A pauta de votação está composta por 149 matérias relativas a itens vetados em projetos de todos os tipos. Alguns desses projetos já foram votados há mais de dez anos. O mais antigo deles é o Projeto de Lei do Senado (PLS) 340, de 1991, que cria área de livre comércio em Cáceres, no Mato Grosso. Nos casos como esse, assessores da Liderança do Governo no Congresso Nacional acreditam que os vetos serão mantidos, sem maiores problemas. A legislação já está em vigor, sem os artigos vetados, há todo esse tempo, com seus efeitos já integrados no ordenamento jurídico brasileiro. Novas mudanças poderiam trazer mais prejuízos que benefícios para o país.
Os senadores e deputados votarão em uma cédula única, em que estão especificados os 149 itens, e seus respectivos subitens, quando é o caso. Ao lado de cada dispositivo vetado constam três quadros em branco, com indicação, em cada um deles, das três opções de voto: "sim", "não" e "abstenção". O parlamentar deve preencher com um xis (X) o quadro que corresponde à sua opção de voto. A cédula deve preenchida sem rasuras, não poderá conter qualquer sinal de identificação, nem votos duplos. Ela será depositada nas urnas que estarão colocadas sobre a Mesa.
Nos casos de votação de vetos presidenciais, o voto "sim" é favorável à manutenção do veto, enquanto a opção "não", rejeita o veto.
Ministro Gilmar Mendes fala a jornalistas sobre realização da audiência pública

Após encerrar o primeiro dia de palestras na audiência pública sobre saúde no Supremo Tribunal Federal, o presidente da Corte, ministro Gilmar Mendes, falou a jornalistas sobre o evento. Leia a íntegra da entrevista:
A importância da audiência pública
Ministro Gilmar Mendes – Os senhores sabem que essa é uma das questões mais sensíveis hoje afetas à decisão, não só do STF, mas de todo o Judiciário brasileiro. Saber como decidir essas questões de fornecimento de medicamentos, de determinação sobre vagas em UTI, fila de transplante. Nós temos, inclusive, na presidência do STF muitos casos que aqui chegam e que os estados ou os municípios se rebelam contra essas decisões judiciais, daí a necessidade desses subsídios. Estamos tendo uma participação ampla, das várias esferas de governo, das várias esferas da sociedade e dos segmentos técnicos para que possamos ter um juízo seguro sobre o assunto.
Atuação do Congresso Nacional sobre a matéria
Ministro Gilmar Mendes – Na verdade esse é um tema complexo. Quem concebeu o modelo do SUS foi o Congresso Nacional, duplamente, quando estabeleceu esse modelo que é pretensioso, interessante, de prestação de saúde universal já na Constituinte, já no processo constitucional de 1988, e depois aprovou também a lei do SUS, que permite esse desafio, de prestar saúde de forma universal. Nós temos méritos enormes do Congresso Nacional nesse tipo de atividade. É uma tarefa complexa que agora pode ser aperfeiçoada pelo Congresso Nacional, mas é de todos nós: do administrador do sistema de gestão complexo que nós temos hoje, um sistema que envolve ações federais, estaduais e municipais. E também, os senhores viram, muitas vezes os juízes são chamados a resolver aqueles impasses que a administração não logra resolver, de modo que eu entendo que aqui todos nós vamos colher um bom aprendizado para nós juízes, para nós administradores e também para legisladores, que poderão sugerir mudanças no sistema atual do SUS.
Edição de súmula vinculante
Ministro Gilmar Mendes – Há uma proposta da Defensoria Pública para que haja uma súmula vinculante especialmente sobre a chamada responsabilidade solidária dos entes federais, estaduais e municipais. Isso será discutido oportunamente pelo STF, mas certamente será objeto também de considerações por parte dos experts que virão aqui. Secretários de estado de saúde estão aqui, secretários de saúde dos municípios, o ministério da Saúde já esteve aqui presente hoje, e o ministro [José Gomes] Temporão também voltará a esta audiência, de modo que nós temos, creio, que a possibilidade de ter um pleno entendimento sobre o tema e a partir daí termos conclusões seguras.
Aproveitamento dos debates para legitimar decisões
Ministro Gilmar Mendes – A audiência serve também para legitimar, para fortalecer o nosso entendimento do ponto de vista técnico, mas ela serve, antes de tudo, para fortalecer, para que nós possamos entender a complexidade desse sistema. Quando um juiz dá uma liminar num determinado caso, ele tem aquele caso, mas isso reflete depois em milhares de casos, e muitas vezes isso pode provocar alguma desorganização no sistema, de modo que nós temos que olhar isso como um todo. E veja, todos nós estamos interessados, membros do Ministério Público, membros da sociedade civil e os próprios juízes.





Fifa diz que Ronaldo 'afundou' o Santos

(Portal Terra)
ZURIQUE - A Fifa não deixou passar em branco a atuação do atacante Ronaldo na vitória de 3 a 1 sobre o Santos, domingo, na Vila Belmiro. O site da entidade máxima do futebol disse que o atacante, que marcou dois gols, 'afundou' o rival na primeira partida da decisão do Campeonato Paulista.
O texto lembra que o atacante se recuperou de uma grave contusão no joelho e está aproveitando uma nova fase da vida em sua "casa". Os dois gols são descritos sem adjetivos, sem ressaltar a beleza do segundo.
O relato ainda traz as declarações do ex-jogador Pelé, que acompanhou o jogo das tribunas da Vila Belmiro e elogiou o desempenho. -Ronaldo faz a diferença. O segundo gol é digno de uma Copa do Mundo - disse.
A Fifa, no entanto, usa um pouco de ironia para se referir ao Paulista. - O Paulista é o maior dos campeonatos regionais que dão início à maratona da temporada brasileira. O campeonato tem o seu formato próprio e é completamente desconectado do Campeonato Brasileiro que começa em maio - afirma.
Livros oferecem diferentes leituras sobre Wilson Simonal
Ricardo Schott, Jornal do Brasil
RIO - Artista que rivalizava em êxito com Roberto Carlos no fim dos anos 60, o cantor Wilson Simonal (1939-2000), homenageado com o filme Simonal: Ninguém sabe o duro que dei, de Claudio Manoel, Calvito Leal e Micael Langer (em cartaz no dia 15 de maio), mesmo com todo o sucesso, foi relegado a bem mais do que o ostracismo. Após a acusação de delatar artistas de esquerda – causada pelo fato de, em 1972, ter chamado amigos policiais do Departamento de Ordem Política e Social (Dops) para pressionar seu contador Rafael Viviani, a quem acusara de roubo – foi tirado dos verbetes sobre MPB, como se nunca tivesse existido. Trazê-lo de volta à literatura sobre música é o objetivo do jornalista Ricardo Alexandre, diretor de redação da revista Época e ex-editor da Bizz, e do historiador Gustavo Alonso Ferreira, que lançam em breve livros que relatam a trajetória do cantor.
Enquanto o jornalista lança a primeira biografia oficial de Simonal (ainda sem título, a ser lançada no segundo semestre pela editora Globo), Ferreira assina Simonal: Quem não tem swing morre com a boca cheia de formiga (Record), fruto de uma tese de doutorado em História pela Universidade Federal Fluminense, previsto para junho. Uma tarefa aprazível para ambos, fãs de Simonal, mas nem por isso menos trabalhosa, porque envolve um personagem cujas esferas pessoal, musical e política se entrelaçam. E que ainda suscita grandes dúvidas a serem respondidas.
– No livro, forneço matéria-prima para o leitor entender se Simonal foi ou não delator – afirma Alexandre, que entrevistou o cantor em 1998 e cuidou da produção editorial da caixa Wilson Simonal na Odeon (EMI, 2003), que revê a discografia do ídolo dos anos 60 e 70. – Progredi muito em relação ao texto que acompanhou a caixa. Ouvi mais de 60 pessoas. Durante a carreira, ele teve turmas e subturmas diferentes. Só no caso do contrato que ele fez com a Shell em 1968 (que envolvia propagandas e patrocínios de turnês) havia diversas pessoas, no Brasil e no exterior. Fui atrás do presidente da Shell na época e dos publicitários que se envolveram com ele.
Boatos sobre bombas
Apesar do lado político ser importante, Alexandre diz que é impossível deixar o que aconteceu com Simonal restrito a isso.
– É uma história que tem várias leituras. Tem a questão do racismo, o fato de ele ter sido um cara sem condições para gerir a própria carreira, algo que veio de suas origens. – lembra. – Simonal era um cara sem estrutura familiar, teve poucas pessoas para orientá-lo e estava sozinho na época que foi acusado, sem banda e trocando de gravadora.
Ferreira, por sua vez, tencionou chegar a um resultado que lembra o fio condutor de Roberto Carlos em detalhes, de Paulo César de Araújo. Seu objetivo é contar a história da MPB dos anos 60 e 70 por intermédio da trajetória de Simonal – um cantor que, antes mesmo de ganhar a pecha de dedo duro, já não contava com a simpatia das esquerdas. Em 1969, diz o autor, Simonal teria mandado uma carta ao Dops pedindo reforço policial para seu espetáculo De Cabral a Simonal. Justificou o pedido alegando ter ouvido boatos a respeito de bombas em seus shows.
– Existe o fato de ele ter sido um dos artífices de um tipo de música chamada pilantragem, movimento cujos participantes não se viam como tal, talvez por vergonha. E Simonal fazia música alegre em tempos de ditadura, ironizava os universitários e os sambistas que faziam música batendo em caixas de fósforos. Alegava que estes não sabiam fazer música para o povo – observa o autor. – Aquela época se prestava a distorções, ainda não resolvidas. Hoje fala-se que o Simonal era adesista. Mesmo os artistas exilados passaram por esse tipo de acusação. O Chico Buarque lançou em 1968 a música Bom tempo. Os tropicalistas também eram mal-vistos pelas esquerdas.
Os baianos, por sinal, foram envolvidos em boatos relacionados a Simonal, conforme lembra o filho do cantor, Wilson Simoninha.
– Falavam que o Simonal tinha entregue o Caetano e o Gil aos militares. Um absurdo, porque o próprio Caetano dava entrevistas negando isso – recorda Simoninha, que colaborou bastante com os autores. – O importante é que são livros detalhados e não são chapa-branca. É a chance de rever a história da ditadura.
Ligação tropicalista
Alexandre acrescenta que não havia um fosso entre o cantor de Sá Marina e os tropicalistas exilados.
– O título de Alegria, alegria, primeiro sucesso do Caetano, foi tirado de uma expressão criada por Simonal. Em Parque industrial, de Tom Zé, lançada em Tropicália (disco-manifesto de 1968), Gilberto Gil fala “vamos voltar à pilantragem”. Na época dos tropicalistas, Simonal já era sucesso. Ele era como a Ivete Sangalo hoje e os baianos, como o Vanguart – brinca.
Na biografia, Alexandre aproveita para destruir velhos mitos, como o de que Simonal teria sido processado por sequestro, após o entrevero com o ex-contador.
– Ele foi preso, mas não se configurou sequestro porque não tentou tirar dinheiro de ninguém. O processo partiu do estado, já que Simonal usou um órgão do governo para resolver um problema dele – relata. – Viviani foi levado para o Dops e torturado. Não se admitia a tortura, mas o expediente era visto como um mal necessário, desde que justificado por interesses de segurança nacional. Não era o caso.
O racismo não é ponto pacífico entre os autores. Alexandre acredita que, se Simonal fosse branco, talvez seu destino fosse outro. Ferreira prefere deixar o tema de lado.
– A MPB já está repleta desse discurso de “vítimas do sistema”, que às vezes até legitima projetos estéticos – defende o historiador, que prefere concentrar-se na força do artista. – Numa entrevista que ele deu ao Pasquim, bem antes da acusação, ele foi atacado pelos entrevistadores e se defendeu de tudo. Vários artistas não tomavam a mesma atitude. Ivan Lins, por exemplo, foi literalmente insultado por eles numa entrevista.
Alexandre crê que muito do que aconteceu a Simonal veio do preconceito racial.
– Aqui, é como se fosse permitido ao negro circular no mesmo ambiente dos brancos, desde que soubesse seu lugar. E a postura de Simonal, que namorava loiras e desfilava com carrões, incomodava – explica o autor, sem esconder a idolatria. – Simonal foi o maior cantor que o Brasil já teve, em termos de voz, de exploração de palco. Tudo o que relacionamos a um grande cantor, ele tinha mais do que todos.
(Site da Prefeitura de Itabuna

Prefeito assina ordem para construção de 97 casas populares

O prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo, deu mais um passo para diminuir o déficit populacional do município e melhorar as condições de vida das famílias de baixo poder aquisitivo com a assinatura da ordem de serviço para a construção de 97 casas populares no bairro Fernando Gomes.
• NOTA
• Onde lê-se populacional é habitacional.
• Motivo: Displicência de quem editou o Site do Município de Itabuna.


Baixaram o nível

(Juarez Vicente de Carvalho)

Como em um boteco, estádio de futebol, comitês eleitorais ou mesmo nas periferias onde as pessoas não foram aos bancos escolares e nunca obtiveram os títulos de Doutores, se comportaram os ministros do Superior Tribunal Federal (STF), a mais Alta Corte do País, Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa.

Ficou claro, que lá, também tem as roupas sujas que são lavadas publicamente. Ficou claro também a importância da liberdade de imprensa, pois sem ela, a baixaria teria acontecido e seria abafada. Com isso está de parabéns a democracia.

O que leva dois homens cultos, membro da Corte Suprema do País a patrocinarem uma situação como a que aconteceu no Supremo Tribunal Federal (STF)? O que há de errado na votação de processos? Será que o Direito não está em primeiro lugar ou as vaidades desenfreadas pode atropelar o Direito?

Durante a discussão ficou patente que existe algo de errado. Quando o ministro Joaquim Barbosa disse que tal discussão não foi colocada em pratos limpos o bicho pegou.

O ministro Joaquim Barbosa demonstrou equilíbrio durante a sua fala. Centenas de pessoas enviaram mensagens elogiando a sua coragem. Para essas pessoas Barbosa é um herói. Para alguns ministros que assinaram uma nota apoiando o presidente do TSE Gilmar Mendes talvez não.

Mas o que ficou patente da discussão é que eles também brigam e lavam as roupas sujas em Casa. A Casa é a Corte mais Alta de um país chamado Brasil.
Que vergonha!!!





Dá lá, falta cá!

(Juarez Vicente de carvalho)

Os Estados Unidos são dos americanos. O Brasil não é dos brasileiros. É o que parece com a posição do governo federal que faz graça com dinheiro do povo sofrido que nem mesmo hospital tem para morrer com dignidade.

O Brasil é um País benfeitor. Dívidas são perdoadas, ajudas são enviadas e agora, até um helicóptero será doado para a Bolívia de Evo Morales, aquele mesmo que confiscou o patrimônio da Petrobras.

Enquanto isso, em território brasileiro a população não tem uma educação digna, não tem hospitais, não tem emprego, não tem previdência, não tem habitação, não tem lazer, não tem comida.

O presidente Lula e seus ministros, deputados, senadores estão brincando com dinheiro da população, dando presentes por aí a fora.

É por isso que os Estados Unidos são dos americanos. Lá a prioridade é o povo da casa. Só depois vem os de fora. Os brasileiros e pessoas de outras partes do mundo comem o pão que o diabo amassou. Lá em, Tio Sam não tem moleza pra ninguém. Os noticiários dão quase que diariamente expulsões, prisões, e anunciam os critérios para uma pessoa entrar nos Estados Unidos e em outros países.

Como Luma tem o coração bom e está sendo considerado como um grande político em nível mundial, pode se preocupar com as questões de outros países e deixar o povo brasileiro à míngua.

Afinal, não é com o dinheiro dele. Sim com o dinheiro do povo que é extorquido através dos altos impostos.
Afinal, como todos sabem, o governo é o maior parasita, dos parasitas.
Estas crônicas fazem parte de um livro que será lançado no próximo ano. As mesmas foram publicadas nos Jornais Tribuna dos Município e Correio dos Municípios, a partir de 2000.

Juarez Vicente de Carvalho




Alguns escritos


Deficiência
Quando se fala em segurança no Brasil, temos que observar a sua deficiência. No dia-a-dia, a população é abandonada e, as autoridades competentes não dão à mínima para os problemas que são grandes e praticamente sem solução.
O que fazer para minorar a questão? Falta vontade, esforço e capacidade, pois o que vemos são pessoas assassinadas, furtadas, roubadas, estupradas e sequestradas.
A estrutura das Polícias Militar e Civil está tão defasada, pois, enquanto os bandidos estão atuando com armas de grande tecnologia, ou seja, a laser (laiser), nossas polícias continuam com o velho trinta e oito, mesmo assim sem munição suficiente.
O que querem que esses homens façam? Magica? Pois é raro o dia que um policial não é morto pelos bandidos que os tem na mira vinte e quatro horas por dia.
Além de desarmados, os policiais ganham pouco. Um salário de miséria para quem tem a responsabilidade de manter a ordem, proteger a população e trabalhar pela manutenção da lei, obedecendo o que determina a Lei.
Na Bahia, estamos no décimo dia de greve dos policiais. Somente em Salvador, muitas pessoas foram assassinadas, dezenas de casas comercias foram arrombadas, e muitas pessoas assaltadas.
E a greve que também se espalhou por várias cidades da Bahia teve conseqüências no interior, inclusive em Itabuna e Ilhéus. É necessária uma negociação para que a paz volte a reinar, pois só agora, muitas pessoas passarão a dar o respeito e o carinho que a Polícia Militar tanto merece.
Por outro lado, sabemos que a greve constitucionalmente é ilegal, pois, pessoas que trabalham com armas são proibidas participar de movimento grevista.
Mas o que fazer para conseguir um melhor salário para quando nada comprar alimentação para a família? A greve. Só assim, os policiais poderão tentar sensibilizar um Estado insensível que não paga bem nem a quem garante a segurança da vida, do patrimônio e do direito de ir e vir.
A colocação do Exército Brasileiro nas ruas, ameniza o problema, mas não é tudo. Até por que os soldados do Exército não são treinados para o policiamento ostensivo. Eles são treinados para matar. Todas as experiências, feitas em metalúrgicas, em morros do Rio de Janeiro, não deram certo.
Por isso se faz necessário que nosso governador receba o comando de greve e estabeleça metas de acordo para que todos saiam ganhando com a sensatez. A sociedade paga impostos e mais impostos e por isso exige e quer respeito, quer proteção.





É importante pensar



Já disse o filósofo: “O importante ainda é pensar”. E a população brasileira está em um período que deve fazê-lo com bem calma: as eleições estão bem próximas. É importante observar o perfil de cada candidato, o seu comportamento e o da sua família na sociedade, o que fez para merecer o seu apoio, o que pode fazer.
É preciso uma análise completa de cada um para que justifique o seu voto. É preciso saber quem está por trás de cada candidato, quem são os seus assessores, porque esses, com certeza vão integrar o governo.
O eleitor tem que ter cautela para não eleger um candidato e colocar outro mandante para dirigir os destinos do seu município. Na Bíblia Sagrada, em Matheus, Capítulo 12, Versículo 33 o apóstolo afirma que: “ Ou fazei a árvore boa e o seu fruto bom, ou fazei a árvore má, e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore”.
Por isso é bom que o eleitor seja precavido. Tem que observar comportamentos, comprometimentos, seriedade, honestidade e ações. O Brasil tem muitos políticos corruptos. A luta agora é eliminar de qualquer cargo público essas pessoas. O eleitor tem que se perguntar: quem era pobre e está rico? Quem mentiu? Quem enganou o povo com falsas promessas? Quem usou o dinheiro do povo em benefício próprio?
O eleitor não pode ser ingênuo. Ficar rico hoje é difícil. O indivíduo tem três alternativas para ficar rico honestamente. Receber herança da família, casar com mulher rica ou acertar um grande prêmio na loteria. Caso quaisquer pessoas, principalmente que sejam políticas não se enquadre m nas alternativas apresentadas fiquem ricos após mandatos, roubou o dinheiro do povo. O provérbio 10/32 afirma: “Os lábios do justo sabem o que agrada, mas a boca dos ímpios anda cheia de pervesidades”. Tem muitos ímpios pregando mentiras, com demagogias, com enganações. Quer mais perversidade que essas?
O eleitor tem que ter atenção. O voto é uma arma que pode mudar os destinos do seu município para melhor ou para pior.

Nossos prefeitos


A classe política vem se desmoralizando nas últimas décadas por atos praticados por pessoas que deveriam respeitar o voto e a confiança do povo. Ela é formada de políticos que têm uma teoria, mas que na prática, agem diferente, envergonhando aqueles que acreditaram na honestidade pregada, nas palavras, nas obras prometidas.
No Brasil, nas últimas décadas, milhões de pessoas já passaram por decepções por acreditarem em políticos que não cumpriram com suas palavras, se tornando inconseqüentes, governando com ações ditatoriais, e, que não respeitaram e nem respeitam o bolso dos pagadores de impostos, de quem trabalha honestamente para pagar manobras do erário.
Rui Barbosa, em 1.919, durante a formatura de uma turma de Direito da faculdade do Largo de São Francisco, em São Paulo, em seu discurso intitulado “Oração aos Moços”, afirmou que: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver crescer as injustiças, de tanto ver os poderes se agigantarem nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e ter vergonha de ser honesto...”.
Rui, o grande Rui, o mestre Rui, já em 1.929, levantava uma questão que neste início do século XXI leva-nos a refletir. Se os políticos tivessem noção das palavras do mestre jamais tratavam o dinheiro público para benefício próprio e de amigos e teriam vergonha de encarar o povo que é tão sofrido e que acredita em muitos vândalos.
Segundo Maquiavel, em “Escritos Políticos”, “Da quantia que se distribui pelos gentis-homens e pensionistas não há número fixo: mas nada se aprova pela Câmara do Rei. A função da Câmara de Contas é rever as contas de todos aqueles que administram dinheiro da coroa; como sejam generais, tesoureiros, recebedores”.
É o que acontece na nossa recente história em todos os cantos do Brasil. Prefeitos, eleitos com o apoio popular são acusados de desvio de dinheiro. Em nossa região já foram afastados os prefeitos. O Ministério Público já representou no Brasil centenas prefeitos que estão sendo investigados, cassados e denunciados ao Ministério Público por vereadores.
O Ministério Público está cumprindo o seu papel constitucional com eficiência. Se assim não fosse não seria digno de ser chamado de representante do povo. Cabe agora aos magistrados julgarem os processos com rapidez, como manda a lei, sem medo, sem paternalismo, com isenção. Caso os denunciados tenham culpa que sejam punidos exemplarmente, que sejam presos sem prejuízos para os cofres púbicos.
Locke, em “Tratado sobre o Governo”, assegura que “O povo maltratado em geral, e contrariamente ao que é justo, estará disposto em qualquer ocasião a livrar-se do peso que o esmaga. Desejará e procurará a oportunidade que raramente demorará muito em apresentar-se, na mudança, franqueza e acidentes de negócios humanos. Deve ter vivido por muito pouco tempo no mundo quem não viu exemplos disso ao seu tempo, e deve ter lido muito pouco quem não puder citar exemplos disso em todas as espécies de governo do mundo”.
O povo a cada dia esta mais consciente e entende que ninguém manda no seu voto. Ele sim é soberano, tira e coloca quem quer. Esses tiranos que se locupletam com o dinheiro público terão respostas negativas proporcionalmente aos crimes que cometeram.
O povo tem que se unir e dizer não aos corruptos.




Nós somos culpados!

2003
Deputados que compõem a Comissão do Cacau da Assembléia Legislativa do Estado da Bahia tiveram na região cacaueira para observarem as dificuldades enfrentadas pelos produtores e também a evolução no combate à vassoura-de-bruxa, doença que dizima nosso principal produto.
A importância da visita não foi ressaltada como deveria pelos principais órgãos de comunicação da Bahia já que o objetivo da visita que tem como presidente o itabunense capitão Fábio é mostrar ao governo que ele tem que aplicar mais recursos nessa região que tanto deu e que quase nada recebeu ou recebe em troca.
Todos sabem que a nossa região passou e passa por uma grande crise financeira porque nosso o principal produto está com preço defasado.
É importante observar que a nossa região necessita urgente de consciência política para conseguir obter benefícios dos governos do Estado e da União. Se quem está no poder só respeita o voto nós devemos nos respeitar porque somos uma região com mais de três milhões de pessoas e temos um milhão e meio de votos. Estamos a ver navios pela falta de consciência política.
É que votamos em quem chega de qualquer lugar prometendo tudo e não fazendo nada. São os forasteiros que aqui chegam e dão um quilo de carne para um, paga uma receita para outro, doa blocos...
Bem que poderíamos ter dez deputados estaduais, oito federais. Mas não! Votamos novamente por favores e palavras lindas dos que aparecem de quatro em quatro anos. É preciso que, independente de partidos políticos, de raça e de religião façamos uma campanha de conscientização para elegermos os nossos candidatos. Nós temos excelentes candidatos.
Sejam os candidatos que aqui aparecem de quatro em quatro anos netos, filhos primos de quem quer que seja, se quisermos uma pujante, com prestígio, com respeito, temos que eleger as nossas bancadas. Temos que fixar uma máxima: foi da região tem voto. Se assim agirmos, teremos uma região mais próspera.
Se eles assaltam os nossos votos é porque não nos respeitamos, não sabemos fazer nem massificar campanha para os nossos candidatos. Então os forasteiros se elegem e nos chamam de otários. Nós somos culpados!


Uma região sem líderes

A região Sul é uma das maiores do mapa da Bahia. Tem uma grande área. São as terras do Sem Fim, como bem disse Jorge Amado. Terras do cacau e de muitas cidades como Itabuna e Ilhéus, com grande potencial para o comércio, a indústria e o turismo. Esta terra sempre foi disputada e muita gente morreu pela sua posse. Os vitoriosos ganharam os serões entre os vales dos rios Cachoeira e Almada.
A Região Sul da Bahia é formada por 54 municípios: Aiquara, Almadina, Apurema, Arataca, Aurelino Leal, Barro Preto, Barra do Rocha, Buerarema, Cairú, Camacã, Camamú, Canavieiras, Coaraci, Dário Meira, Floresta Azul, Gandu, Gongogi, Ibicaraí, Ibirapitanga, Ibirataia, Igrapiúna, Ilhéus, Ipiaú, Itabuna, Itacaré, Itagi, Itajibá, Itajú do Colônia, Itajuipe, Itamari, Itapé, Itapitanga, Ituberá, Jitaúna, Juçari, Maraú, Mascote, Nilo Peçanha, Nova Ibiá, Pau Brasil, Piraí do Norte, Presidente Tancredo Neves, Santa Cruz da Vitória, Santa Luzia, São José da Vitória, Taperoá, Teolândia, Ubaitaba, Ubatã, Una, Uruçuca, Valença e Wenceslau Guimarães.
Somos uma região com terras diversificadas, onde se plantando tudo dá e que estamos enfrentando nos últimos anos uma crise sem precedente devido à vassoura-de-bruxa e os baixos preços do cacau e as altas taxas cobradas pelos agiotas oficiais.
Vale ressaltar que a falta de lideranças políticas no Sul da Bahia é responsável por muitas questões que acontecem porque os altos governantes respeitam apenas quem tem votos e milhares de eleitores da região não se respeitam, vendem seus votos, votam por favores bobos.
Somos mais de três milhões de pessoas, mais de um milhão e meio de eleitores. Mesmo assim elegemos apenas três deputados estaduais (Capitão Fábio, Pedro Egídio e Nelson Leal) e um deputado federal (Josias Gomes).
Com qual argumento podemos exigir dos governos do Estado e Federal uma maior ação no nosso território? Temos entender que quanto maior o número de representantes melhor para a região como um todo. É claro que vamos escolher os melhores. Nada de ladrões, estelionatários, moleques.
A maior bancada eleita pela região foi no período de 83 a 87 quando tínhamos nos representando os seguintes parlamentares regionais na Assembléia Legislativa do estado da Bahia: Antônio Olimpio, Cleraldo Andrade, Daniel Gomes, Eujácio Simões, Filemon Matos, Gutemberg Amazonas, Jayme Vieira Lima, João Alfredo Amorim, Jorge Hage, Jaime Mascarenhas, Carlos Araújo, Jonival Lucas e Luis Nova.
Temos bons nomes que os eleitores devem escolher. Todos que votaram em candidatos de fora são inconscientes porque não se arrependem da besteira que fizeram em votar em pessoas que não conhecem. Por isso somos uma região sem líderes.

Eles se entendem


No nosso Brasil, se é que podemos chamá-lo de nosso, desde os tempos do Império acompanhamos pela história as grandes atrapalhadas dos políticos. Nosso País, descoberto oficialmente pelo almirante português Pedro Álvares Cabral sempre sofreu com a crise de autoridade: quando não houve excesso, houve omissão.
Se acompanharmos a história mais recente, podemos observar coisas do arco da velha. Vamos começar pela crise do governo do Marechal Deodoro da Fonseca, passarmos pela ditadura de Vargas e pelo golpe militar de amargas lembranças, Sarney, Collor, FHC e atualmente, Lula.
Mas não é só o Poder Executivo que causou problemas à população brasileira. O Legislativo e o Judiciário também causaram e estão causando ao longo dos anos muitos problemas. As crises da Câmara dos Deputados sempre existiram e podemos citar o famoso caso doa “Anões do Orçamento” e no Senado vários outros, desde homicídio até os mais recentes escândalos.
O que mais constrange a população brasileira é que fica o dito pelo não dito. Nada é apurado e quando alguma coisa é denunciada ninguém é preso, ninguém devolve o dinheiro que furtou.
Como os políticos se entendem ninguém faz força e ninguém pune ninguém...


Abrindo a guarda



A economia do mundo de hoje anda meio conturbada. É preciso observar que nos países de terceiro mundo as coisas são mais complicadas. E o Brasil é um País onde o povo é mais penalizado pelos altos juros, altas taxas. Metem as mãos nos nossos bolsos.
Antigamente diziam que o que era bom para os Estados Unidos era bom para o Brasil. Isso continua até hoje em julho do início do século XXI, com outra afirmação: o que é ruim para o Brasil também é bom para a Argentina que enfrenta uma grande crise.
A crise Argentina tem causado reflexos assustadores na economia brasileira. Cada medida tomada pelo ministro da economia do vizinho país reflete diretamente como uma bomba e com isso a alta do dólar é gritante.
O ministro argentino que assimila as coisas rapidamente vai aumentar o imposto do cheque de zero vírgula quatro para zero vírgula seis. Isso para quem emite e quem recebe o cheque.
No Brasil, essa cobrança que embora seja irregular para muitos estudiosos do Direito Tributário, o governo justifica que os recursos têm como destino à saúde e outros setores. Mas, acredita-se que a verba menor chega para a saúde que
continua doente, caindo das pernas.
Mesmo assim, o governo Federal, na pessoa do presidente Fernando Henrique Cardoso que vem cobrando impostos e mais impostos com suas arbitrárias Medidas Provisórias.
Falta a Fernando Henrique fechar o Congresso Nacional e governar com a força das medidas que têm os mesmos efeitos dos Atos Institucionais da ditadura militar.
É preciso saber que nós brasileiros estamos cansados de observarmos tantas gentilezas para com outros países enquanto milhões de brasileiros passam fome.
O que é bom para o Brasil é o que é bom para os brasileiros. Não adianta agradar o Fundo Monetário Internacional, parasita como qualquer instituição financeira que sempre lucrou com os países quebrados. Quanto mais miserável o país maior a possibilidade de ficar nas mãos desses agiotas.


A política brasileira



O Brasil há muitos anos carece de políticos comprometidos com o seu povo. Não precisamos de demagogos que pregam uma coisa e fazem outra. Não se faz políticos como antigamente, pessoas sérias que trabalhavam pelo ideal de servir. Os de hoje, mesmo com os bolsos abarrotados de dinheiro querem mais e mais.
Esse é o perfil da maioria dos nossos representantes que não se respeitam e fazem da vida pública um negócio altamente lucrativo o que o torna uma vergonha nacional. As irregularidades e os escândalos são constantes e a punição que deveria haver fica esquecida.
Agora mesmo o senador Antônio Carlos Magalhães denunciou o senador Jader Barbalho de corrupção na Sudam. Alguns casos foram confirmados e a punição para Barbalho foi apenas uma prisão de poucas horas.
Os políticos, até mesmo aqueles que se dizem mais corretos têm medo de leis mais duras. É o caso da prefeita de São Paulo, Marta Suplicy que arrumou suas malas e foi protestar em Brasília contra a Lei de Responsabilidade Fiscal. Que partido é o PT? Prega moralidade e quer fazer ao contrário. Será que essa lei provoca tanto medo nos políticos? Mesmo os que se dizem austeros?
Na verdade o Brasil está uma vergonha e como diz o apresentador Boris Casoy tem que ser passado a limpo. O Brasil é um país rico que deveria estar entre os primeiros do mundo. Tem terras, minérios, povo trabalhador. Mas nos falta governantes. Nós estamos sendo explorados muito antes de sermos descobertos. Que a partir de 2002 o povo brasileiro tenha uma melhor sorte.

Terrorismo


Perplexos, acompanhamos pela televisão, numa terça-feira, 11 de setembro de 2001, o atentado terrorista em Nova Iorque, nos Estados Unidos da América, que atingiu no sul de Manhattan o World Trade Center e em Washington o Pentágono. Foi um gesto ousado o que demonstrou que o maior império do mundo não está livre das atrocidades.
A perícia dos terroristas foi fruto de um aprendizado de muitos anos. O ódio e o desprezo pelos americanos ficaram demonstrados nessa ação e pode provocar efeitos colaterais impressionantes em muitos países que dependem da economia norte-americana.
O terrorismo vem sendo implantado há muitos anos e teve a colaboração de países ricos. Essa sempre foi a maneira dos mais fortes provocarem a briga entre os mais fracos ou adversários.
É a questão dos dominadores e dominados, oprimidos e opressores, dos que mandam e dos que são mandados. Mas tudo tem um limite. Os países ricos sempre oprimiram, sempre quiseram mandar em tudo, mandar na soberania nacional de outros países. Está aí a resposta.
O terrorismo é abominável sobre todos os aspectos. Quem diria que um dia na história os estados Unidos seriam alvos de um atentado dessa proporção? Quem diria que uma minoria poderia causar tantos estragos. Quem diria ter pessoas com tanta mágoa, com tanto ódio, capaz de fazer estrago como esse...
De imediato a Cia e o FBI afirmaram que o responsável pelo atentado era o ex-parceiro dos Estados Unidos, Osama Bin Lader, que em 1984 foi treinado no Paquistão para combater uma possível invasão da União Soviética no Afeganistão.
As ameaças dos Estados Unidos aos paises que abrigam terroristas são constantes. E Bin Lader era considerado um calo nos pés do povo americano.
A caça ao terrorismo é defendida pela maioria dos países mesmo sabendo que uma invasão poderá causar morte de milhares de pessoas inocentes. Os Estados Unidos não respeitam mais a soberania de nenhum país. Quer invadir, invade, independentemente de quem seja contra. Para isso conta com apoio de alguns países que mesmo independentes não passam de colônias e obedecem, por motivos óbvios ao poderia mundial. Eles querem sempre estar e bajular o rei.
Os americanos estão implantando bases militares em muitos países. Ou seja: querem ser os donos do mundo. Só que estão em mira dos países árabes, religiosos convictos, muitos fanáticos, que se defendem até mesmo com o seu próprio corpo. Esse atentado vai provocar a ira americana que vai correr atrás e também fazer as suas vítimas.





Ainda é tempo


O nosso povo está passando por situação difícil há mais de 20 anos e não encontramos uma solução para o problema que é grave. Nosso principal produto, o cacau, quase acaba com a vassoura-de-bruxa o que provocou desemprego, causou êxodo rural e, conseqüentemente provocou a criação de favelas em muitas cidades e a transformação de muitos trabalhadores em mendigos e marginais.
Estamos em maio de 2002 e aparentemente tudo está em seu lugar. Mas não verdade. Tudo está errado. Nossa região não é respeitada pois sempre somos vistos como carneiros, Maria vai com as outras.
Também não nos respeitamos e votamos em qualquer um que chega prometendo isso e aquilo. Há anos estamos repetindo isso para o bem da região que não escolhe aqueles que aqui moram, aqueles que conhecem os problemas de perto.
De uma coisa temos certeza: temos bons candidatos porque ainda sobre muita gente de caráter e que pode nos representar bem. Temos tempo para pensar. Estamos em maio.












Meus pêsames, região!
O voto é pessoal e democrático como bem falam as pessoas. Mas é importante frisar que a região cacaueira perdeu a grande chance de eleger uma das maiores bancadas (estadual e federal) e deixar de se humilhar em Salvador e em Brasília.
E agora eleitores regionais? Será que o egoísmo desenfreado, o recebimento de dinheiro pela venda do voto, o voto em troca de favores valeu à pena? É por isso mesmo que vivemos numa região onde o rico já é classe média, o da classe média está pobre e o pobre miserável!
Ora, temos que entender que necessitamos de bons políticos para que possamos sair da crise. Dela somente sairemos com aplicação de recursos e se faz necessário para incrementar a lavoura para que ela produza e aqueça o comércio que é o grande sustentáculo da atualidade. Mas quem pode conseguir recursos são os políticos, representantes do povo.
Nós da imprensa fizemos nossa parte. Tentamos conscientizar o eleitorado dos riscos de vota em pessoas de fora, os candidatos “copas do mundo” que aparecem de quatro em quatro anos. O político regional conhece os nossos problemas e pode reivindicar com objetividade.
Agora é tarde! Voto na urna e apurado nada poderá ser mais nada. Há anos o sociólogo Dr. Selem Rachid Asmar afirmava que a nossa região era uma “Pobre Região Rica”. Hoje, inconformado com a irresponsabilidade dos eleitores da “Pobre região Rica” os saúdo com meus pêsames.
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As vítimas de Geraldo
O prefeito de Itabuna, Geraldo Simões, desde criança nunca assumiu uma posição clara diante de um grupo de pessoas e sempre agiu com subterfúgios. Era do tipo que discutia com alguém e mandava que alguns dos seus amigos dessem uma surra no seu inimigo e quando a briga estava formada aparecia como um raio de luz para tirar o inimigo do sufoco. Moral da história: ganhava a confiança daquele que seria a sua vítima e passava a manobrá-la.
Nos colégios onde estudou, na Emarc, na faculdade deve ter feito com métodos mais sofisticados a mesma coisa, o que aconteceu também na Ceplac, onde verdadeiramente começou a sua carreira política, usando a instituição e pessoas com a finalidade política, Simões deixou marcas registradas. Traiu amigos, conspirou, colocou uns contra os outros, dividiu para reinar e depois de tornar-se líder foi conquistando aos poucos os insatisfeitos.
Mas, foi na fundação do Partido dos Trabalhadores que teve início da gráfica do jornalista Nelito Carvalho, na Rua Rui Barbosa que Geraldo Simões começou a fazer suas grandes vítimas. Àquela época “Ferrinho” já despontava para as malvadezas e basicamente não ia às reuniões semanais porque tinha alguns liderados presentes.
Era tudo armado com estratégia e até sabedoria. É fácil observar que na história do PT ninguém ousou a discordar dos pontos de vistas de Geraldo Simões. Ele é o rei do partido e exige isso: ser tratado como uma grande estrela. Quem ousou a desafiá-lo foi atropelado pela sua tropa de choque.
Algumas pessoas tentaram ousar e discordar de Geraldo nas reuniões do PT e tiveram suas cabeças “cortadas”. Muitas saíram do partido, outras foram expulsas e alguns mesmos descontentes estão no partido sob a alegação de que “eu sou PT, não sou Geraldo”. Só que em todas as votam nos candidatos que Geraldo manda e quer.
Observem que ao longo dos anos é Geraldo Simões quem indica o Diretório do partido e de alguns sindicatos liderados pelo PT. Ele domina com mão de ferro. Também é um admirador de Stalin e como não pode eliminar pessoas nos dias de hoje faz suas perversidades.
É um pequeno ditador alegre e capaz de gestos afáveis e sorrisos fáceis com inimigos. Domina a palavra, fala moderadamente mesmo com raiva de um adversário ou aliado.
Por trás inventa fuxico, calúnias, injúrias e difamações que são propagadas pelo seu fiel grupo especializado nesse tipo de ação. E dentre tantas vítimas de Geraldo podemos citar Aurélio Laborda, Cosme, Dagô, Paulo, Hélio Pitanga, João Manoel, Humberto Barreto, Waldyr, Ederivaldo Benedito, Abraão Ribeiro, Linaldo Farias, Val Cabral, Alba, Itamar Duarte, Telma Magalhães, e centenas de pessoas que não vestiram a sua camisa.
Pessoas como Davidson Magalhães, Renato Costa, Ubaldo Dantas, foram e estão sendo massacradas por Geraldo Simões que exige que todos estejam ao seu serviço. Renato e Davidson sabem muito bem disso. Em 1992 deu para muitos sentirem na pele quem é Geraldo Simões. Renato Costa acreditou e amargurou uma grande decepção.
Em 1996 foi a vez de Davidson que foi chamado de “Laranja” pela cúpula do PT. Ele bem sabe de que cabeça saiu isso, mesmo assim, em nome de uma conveniência continua ao lado do poderoso prefeito.
Diante de tantas traições Geraldo Simões vai ficar na história, principalmente porque trai o povo vergonhosamente. São pais e mães de famílias na espera de sua proposta de “Fazer muito mais” e até hoje estão esperando benfeitoria de uma administração mentirosa que só sabe arrecadar, arrecadar, arrecadar...


É Carnaval!

Chega o carnaval. Há meses grupos organizados estão trabalhando para que seus blocos brilhem nas Avenidas Mário Padre e Aziz Maron. Foliões independentes planejam como conseguir dinheiro para curtir com intensidade toda a folia. É uma preparação geral.
Do outro lado, os barraqueiros lutam para conseguirem seus espaços e com ânsia esperam o grande dia na esperança de faturar algum para pagar os compromissos e ajudar no sustento das famílias. É um verdadeiro corre-corre, atenção dobrada.
Com o espaço autorizado agora é trabalho. Madeiras, plásticos, pregos, martelos serrotes e muito esforço. Após a construção das barracas chega a hora da arrumação. Geladeiras, frizzers, muitas bebidas e o cuidado de chamar a atenção dos amigos e foliões. Tudo é feito com detalhe.
Finalmente chega o grande dia. A expectativa é grande. Os barraqueiros trabalham para atrair os clientes e os dirigentes de blocos fazem os últimos reparos. As avenidas estão enfeitadas e os camarotes ainda têm lugares.
Começa a folia. É um deus nos acuda. As avenidas cheias e é só alegria.
Os foliões seguem as máximas de autores importantes do carnaval brasileiros. “Atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu”. “O carnaval é invenção do diabo”.
É bom brincar com tranqüilidade. Para curtir a festa é importante que as pessoas esqueçam os problemas do cotidiano e não queiram extravasar sua raiva num espaço de alegria. É sair para o abraço e fazer do carnaval uma festa solidária. Independentemente de cor, raça, situação financeira, todos são amigos, são cúmplices. O decreto é do Rei Momo.
Infelizmente nossos tempos são outros. Em nossos clubes nada mais existe. Os pierrôs, as colombinas sumiram. E a máscara negra que escondia os rostos para matar a saudade hoje serve para esconder a malícia, a crueldade. Mas nem tudo está perdido. Temos que estar com uma bandeira branca.
É carnaval. Lembro-me do passado. Nas avenidas e nos clubes a filosofia era: “Hoje eu não quero sofrer// hoje eu não quero chorar...”. Todos queriam ouvir o primeiro clarim tocar. Os sambistas tinham orgulho quando sua escola passa na avenida. Muitas vezes escondiam o pranto em sorriso para não chorar. Mas de alegria.
Enquanto isso, no nosso cenário os trios desfilam com majestade. As músicas? Ah, as músicas são: as danças do bumbum, da bundinha, da garrafa, da estátua. São “verdadeiras obras de arte”. Mesmo assim, os foliões entusiasmados esquecem as merdas que são tocadas e brincam até quarta-feira. Não, é carnaval antecipado. Até segunda-feira!


Namoro fúnebre


Wilson namorava Meire há seis meses. Tudo começou quando eles se conheceram num seminário, em São Paulo. Meire reside em Teresina e o jovem apaixonado no sul da Bahia. Cartas e cartas foram trocadas. Muitos telefonemas, mesmo com o absurdo que está o preço do telefone.
A expectativa dos dois era grande. Meire jurou um dia conhecer o sul da Bahia terra do seu amor. Queria conhecer de perto a família do homem que a faria feliz. Queria conhecer a Universidade onde Wilson estudava e sairia dentro de poucos meses como bacharel.
Chega o mês de agosto e Wilson tem um grande surpresa. A moça ligou que estava de malas prontas para vir a Bahia e queria passar alguns dias ao lado do amado. Passaram 30 minutos ao telefone acertando detalhes.
Era uma quarta-feira, o sol brilhava em Ilhéus. Por todo momento Wilson olhava para o céu. Estava ansioso. Esperava a sua amada.
Para aumentar a ansiedade o avião atrasou alguns minutos. O sistema nervoso de Wilson não agüentava mais. Foi a um bar mais próximo e pediu uma dose de wisky, pediu a segunda e retornou ao aeroporto.
Cinco minutos depois o avião estava na pista. Ele na sala esperava Meire que chegou cheia de presentes e carinho. Vieram para Itabuna e foi apresentada aos país de Wilson. Horas depois seguiram com destino a Salvador e chegaram no mesmo dia, (20 de agosto), à noite.
Após uma noite de amor, no dia seguinte na capital baiana muita curtição. De mãos dadas passearam muito. Foram à Igreja do Bomfim, Pelourinho e pararam para o almoço fazendo planos para a tarde e noite. Durante o almoço em um restaurante Meire observou na televisão que naquele dia o cantor fazia aniversário de morte. A reportagem mostrou a homenagem dos fãs ao artista.
Meire não titubeou: “Ah, eu quero conhecer o túmulo do meu ídolo. Quero prestar-lhe a minha homenagem”. Após o almoço, seguiram para o cemitério que estava lotado de pessoas, com flores, violões e muita música. Passaram a tarde no cemitério trocando afagos e beijos e abraços, tiraram fotografias junto ao túmulo do grande Raul Seixas para registrar o momento.
Dias depois retornaram a Itabuna onde conheceram locais importantes, dentre eles o Museu Casa Verde que conta a história do fundador de Itabuna, Henrique Alves. Visitaram também o Hospital Calixto Midlej.
Olhando para o lado Meire observou que tinha um cemitério e perguntou a Wilson se era bem cuidado. Ele, para valorizar sua terra disse que sim e foi mostrar o cemitério. Visitaram alguns túmulos e ela aprovou o que viu. Carinhos, beijos e abraços trocaram o casal apaixonado.
De novo ficou caracterizado o namoro fúnebre...





Os falidos


Durante anos eles se reuniam para discutir os lucros obtidos e os novos investimentos que fariam em Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro, Lós Angeles, Nova Iorque, países da Europa. Todos afirmavam que o cacau era uma árvore dos deuses e que jamais iria faltar. Será p;e de dinheiro por toda a vida.
Alguns de destacavam. Tinham casas bonitas e trocavam carros de seis em seis meses da mulher, filhos e amantes. Todos eram ricos, todos viviam felizes, esbanjando sem economia, aleatoriamente.
Além da grande produção tinham também um empréstimo do Banco do Brasil chamado Penhor Agrícola, dinheiro destinado para os tratos das fazendas, através do Ministério da Agricultura do Governo Federal. Quem colhia mais cacau tinha mais dinheiro, dinheiro esse que não era fiscalizado. Cada um fazia o que queria.
Muitos tinham o nome de agricultor e nunca plantaram um pé de cacau. Tinham alguns doutores e também alguns que nunca deram um prego em um mamão. Tudo que faziam era mandar. O dinheiro chegava em casa. Muitos nem nos bancos iam. Eram tratados como coronéis, mesmo numa época distante do coronelismo.
Eles sabiam gastar, mas manusear o produto. Para isso contratava um gerente de confiança e tinham dezenas de trabalhadores produtivos. Alguns morriam nas fazendas. Mesmo com a mão-de-obra qualificada nada plantavam. Tudo era o cacau. Poucos partiam para a diversificação e eram chamados de loucos por aqueles que continuavam seguindo alei do menor esforço.
As décadas foram passando e as doenças foram chegando. Quando o produto vai sumindo a situação vai ficando difícil. E foi isso que começou acontecer na década de 90. As coisas começaram a ficar feias. Penhor Agrícola vencendo, dívidas e mais dívidas e a vassoura-de-bruxa comendo tudo. Quem gastava muito dinheiro faliu. Os poucos que diversificaram suas atividades estão com uma boa qualidade de vida.
A doença no cacaueiro cresceu e transformou-se numa lamentável epidemia. Cresceu também a inadimplência e o choro daqueles que estavam perdendo a boa vida de mulheres, boemia, viagens para o exterior duas três vezes por ano, os que jogavam apostado e que mandavam e desmandavam.
Muitos perderam tudo com negociatas erradas com bancos e empresas de compra de cacau. Hoje, quem te viu, quem te vê. Nas praças, ruas e avenidas das cidades regionais pode-se encontrar aqueles que desfilavam em automóvel de luxo, andando. Aqueles que mandavam que o dinheiro fosse entregue em casa, na fila aguardando os gerentes e funcionários.
Alguns dos ex-milionários conseguiram se aposentar e vivem com dignidade. Mas, os gastadores e preguiçosos estão na miséria e são chamados de “Os falidos”.





Jobi, o caridoso
Madalena esposa de Mague, estava no mercado com várias sacolas cheias preocupada em carrega-las até sua casa que ficava um pouco distante. Para economizar alguns trocados ela faria o sacrifício de levar todas as sacolas em até duas viagens. Era a sua idéia inicial.
Mague muito conhecido, pessoa gozadora e que não deixava nada passar em branco. Por isso tinha um grande círculo de amizades. De folga do trabalho naquele dia, enquanto Madalena estava no mercado ele estava ouvindo umas músicas para relaxar. Tem bom gosto o sujeito e é um grande conhecedor da Musica Popular Brasileira.
Pelo seu conhecimento da MPB foi jurado de vários concursos musicais, participou de gincanas estudantis e até ganhou algumas aposta de pessoas incautas que nada sabiam da MPB e apostaram.
Job, o caridoso é uma figura tímida, com um bom emprego e que nas horas vagas se dedicava à comunicação falada. Não conhecia Madalena e jamais pensou que um dia chagaria à casa de Mague levando a sua feira. Mas as coisas acontecem independente do plano ser traçado.
Madalena, jovem bonita, fala bem e tem instrução. É uma mulher inteligente e que sabe discernir perfeitamente o um favor de uma cantada.
Já na saída do mercado encontrou Job, que a cumprimentou, a olhou de cima a baixo e solicitou levar as suas sacolas. Ela conhecia Job e sabia que ele é galanteador.
• Você mora aonde? Perguntou Job.
• Logo ali. Disse Madalena.
• Me dê o prazer de levar as suas sacolas?
• Pois não, afirmou Madalena.
Job não se fez de rogado. Pegou as sacolas porque queria seguir a mulher bonita. Queria saber o seu endereço. Madalena sabendo que era sacanagem dele e que seria cantada pensou: “Vou também sacanear com a cara deste filho da puta!
Não deu outra: Madalena seguiu em direção a sua casa, como se estivesse com pressa, para não dá oportunidade a Job de lhe cantar. Ela na frente e ele atrás com quatro sacolas pesadas. Subiu uma ladeira de uns quinhentos e já cansado, indagou:
• Moça, ainda está muito longe?
• Não, é logo ali, respondeu Madalena.
Mais duzentos metros desceram a uma escada e informou a Job que a sua casa era ali. Com um sorriso cretino Job deixou transparecer que queria água, um suco, ou coisa melhor.
Madalena bateu na porta e aparece Mague que agradeceu e convidou o amigo para entrar tomar. Job disse que estava com pressa e subiu as escadas correndo, sem olhar para trás, deixando Mague e Madalena sorrindo bastante..
Ao contar a história para Mague, Madalena contou todos os detalhes e este não se conteve de tanto riso. Gozador como é passou a contar o fato a todos os amigos que apelidaram Job de”O Caridoso”.


A Imprensa merece respeito!

Itabuna é uma cidade mãe e madrasta. É uma cidade de pessoas hospedeiras que acolhem a todos, até mesmo aqueles que chegam para começar uma vida nova, tentar uma oportunidade que a terra natal não lhes ofereceu. É também uma cidade de contrastes econômicos, culturais, comportamentais, de seriedade, de humildade, de solidariedade. É uma cidade complexa, como outras cidades, onde pessoas das mais diversas raças, classes sociais e situação econômica aqui estão, vivem com suas famílias, se relacionam, acertam, cometem equívocos, injustiças e muitos posam como paladinos da moralidade, querem ser intocáveis.
Um fato lamentável aconteceu dias passados quando o senhor Adeum Sauer, professor da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), presidente imposto pelo prefeito Geraldo Simões do Partido dos Trabalhadores (PT), secretário de Educação do Município de Itabuna, durante uma aula abandonou a sua cátedra, esqueceu todos os valores éticos e morais e afirmou que a imprensa de Itabuna era incompetente e corrupta. Antes de soltar a sua verborréia, o tal professor, que é presidente do PT e secretário de Educação teria perguntado para os alunos, de tinha algum membro ou parente de alguém da imprensa na sala de aula.
O professor disse ainda que a imprensa estava no bolso do prefeito Geraldo Simões. Ele generalizou. Com tal assertiva o tal secretário não teve uma postura digna de uma pessoa que foi acolhida em Itabuna pelas pessoas e pela imprensa, mesmo não sendo merecedor. Ele acusou o seu chefe de corruptor. Esse fato tem que ser apurado e esse secretário de meia tigela deve ser processado para provar o que disse de forma irresponsável.
Em todos os setores de atividades têm pessoas más. Na imprensa não seria diferente. Como também no secretariado de Geraldo Simões não poderia ser diferente: tem gente da espécie de Adeum Sauer, grosso, pernóstico, não sociável e mentiroso. A Imprensa de Itabuna, no geral, é uma imprensa séria que deu a esse senhor, infeliz e frustrado i direito de se defender das denúncias de superfaturamento da mochilas no governo passado de Geraldo Simões.
Mas, pelo jeito, alguma coisa desagradou o frenético secretário. Talvez, ele quizesse ouvir elogios e mais elogios e que ninguém duvidasse que ele só fala para uma platéia com mais de 40 pessoas. Que na CNPC, ele recusou de proferir uma palestra. Esse foi o mal da imprensa que foi acusada covardemente e de maneira vil de corrupta por um cidadão que não merece mais o nosso respeito.
As coisas vão se complicar para o lado desse secretário caluniador e para tanto se faz ingressar com ações na Justiça para que essa eminência parda prove o que disse. Ele tem que saber que a Imprensa merece respeito!
(TM-01/02).


Trocou de defunto


No centro de Itabuna, um bar movimentado é ponto de encontro de várias pessoas. Lá se discute futebol, religião, política, economia. Sexta-feira é dia de encontro. Chopp, tira-gosto, papo em dia. É uma espécie de um relatório da vida profissional de cada um.
Também é um local onde as mulheres passam com gingas que parecem um desfile de miss. É cada uma mais linda que outra. A mesa estava repleta. Eram 12 pessoas. Chega Rudiba, grande pessoa, sempre alegre no dia-a-dia.
O impressionante é que nessa sexta-feira ele chegou um pouco atrasado e com um semblante triste sentou-se à mesa. Perguntado porque estava triste afirmou que estava esperando passar um enterro de uma pessoa que embora a conheceu há meses era um ser humano bom e inteligente.
A tarde estava terminando. As luzes começavam a iluminar a cidade. O número de transeunte aumentava e o papo dos amigos continuava. De repente, uma pessoa do grupo disse: “Rudiba, vem ali um enterro. Deve ser o seu defunto”.
-É. Deve ser ele mesmo. Agora vou tomar mais uns três ou quatro chopps enquanto o caixão chega no cemitério. Vou fazer um grande discurso em homenagem ao meu amigo.
Passados dez minutos, Rudiba convidou três amigos para acompanha-lo. Esses aceitaram com uma condição: que ele fizesse o discurso rápido e voltasse para tomar chopp até mais tarde.
De automóvel, seguiram os quatro até o cemitério. Os coveiros estavam nos últimos detalhes. Entra Rudiba e fala boa noite! Todos o observam e ele não se faz de rogado. “Vou fazer uma homenagem para o meu amigo.
Os três amigos ficam de longe, com vergonha, porque não conheciam nem uma pessoa que ali estava. Rudiba, eloqüente, mandou o verbo.
Falou onde e como conheceu o finado, afirmando que era uma pessoa inteligente e agradável e que mesmo com a labuta do dia-a-dia tinha ainda um tempo para tomar um wisky e bater um bom papo.
Rudiba sempre elogiava o defunto e falava da bebida. As pessoas balançavam a cabeça negativamente, mas, como ele estava empolgado nada via. Uma senhora que muita chorava se irritou a disse: “Doutor, meu irmão nunca bebeu. Ele é evangélico desde criança e nós chegamos em Itabuna há dois meses. O senhor está no enterro errado!”
Olhando rapidamente para a porta do cemitério Rudiba pode ver que estava entrando outro caixão e disse: “Desculpem-me todos. Troquei de defunto. O meu é aquele que está chegando”.
Os amigos que já estavam distantes de Rudiba alguns metros saíram devagarzinho. Já fora do cemitério ouviram Rudiba iniciar um novo discurso. Retornaram ao bar e contaram tudo aos amigos.




Editorial

Meus amigos, minhas amigas, estamos no mato sem cachorro com essa administração do PT. Podem observar que em um ano desse governo desastroso, as taxas cobradas pela prefeitura subiram muito, porque o PT sabe arrecadar e nada sabe fazer.
A campanha de Geraldo Simões, foi uma campanha demagógica, com estratégia, com mentiras massificadas. Existe uma máxima que afirma que uma mentira massificada torna-se verdade nos sub-consciêntes das pessoas.
A quem culpar?
Observa-se que o ex-prefeito Fernando Gomes teve sua parcela de contribuição na vitória de Geraldo. Primeiro, por ter afirmado que não seria candidato e ter lançado sua campanha já no mês de junho de dois mil; segundo por ter dado ao povo um tratamento rústico, mal-educado. Ou seja, foi ignorante com as pessoas, isso porque o poder subiu para sua cabeça; terceiro, por andar com uma ruma de segurança que algumas vezes espancou pessoas que discutia com o prefeito; quarto, por ter colocado pessoas inaptas para coordenar sua campanha.
Geraldo chegou com uma nova conversa, bem
assessorado, seguiu o script que lhe era apresentado e bateu nas feridas. O que Fernando não fez; não ouviu sua assessoria, se é que a tal agência que ele contratou pode ser chamada de assessoria.
Geraldo Simões bem que tentou fazer a Mesa Diretora da Câmara Municipal e não conseguiu por pouco. A partir daí, todos sabem como, começou a manipular a Câmara que vota em todos os projetos do Executivo, como a Taxa do Lixo.
Arrependimento é tarde! Os vereadores deveriam saber que estariam dando um cheque em branco ao prefeito Geraldo Simões, mesmo sabendo que ele tem sede de arrecadação. Arrependimento? Agora é tarde. O povo deve julgar os vereadores pelo que eles fizeram. Se atrelaram ao prefeito por causa de empregos, a verdade é esta.


O Executivo tem a obrigação de fazer o repasse em dia sob pena de ser cassado. Esse lance de votar pelo bom tratamento que o prefeito possivelmente tenha dado aos vereadores não é desculpa, é uma obrigação. Os poderes devem ser harmônicos e independentes. A Câmara tem que ser séria e competente.
Outra coisa que pesa sobre os vereadores são as muitas diárias que recebem. Na verdade, a diária é para quando o vereador se desloca para um curso ou algo em benefício do povo. No caso da Câmara de Itabuna os vereadores estão recebendo ajuda de custo para aumentar seus polpudos salários.
Esses vereadores têm que tomar vergonha na Cara, se respeitar, respeitar o povo que não é burro. Quando tivermos uma Câmara Municipal compostas de homem sérios, competentes, Itabuna será outra: não terá vereador dizendo que votou errado demonstrando incompetência. Afinal, os eleitores colocam e tiram aqueles que querem faze-los de bobos.





Guerra ao tráfico
Janeiro 2008.

Nos últimos meses a polícia de Itabuna tem realizado inúmeras ações com objetivo de efetuar um combate sistemático ao tráfico de drogas. É uma verdadeira guerra diária e os resultados estão sendo conseguidos. Muitos traficantes estão atrás das grades. E os mais ousados que querem enfrentar a polícia tombam mortos.
É um risco diário que correm os integrantes das Polícias Civil e Militar. Até que enfim existe cumplicidade entre as corporações e quem ganha com isso é a comunidade que se vê livre dos indesejáveis traficantes que viciam e matam impiedosamente crianças, jovens e adultos por míseros reais.
As polícias estão usando inteligência para investigar as “bocas” que ainda são muitas em Itabuna. Ações mais intensificadas podem resultar em centenas de prisões de indivíduos envolvidos com drogas. Todos sabem que em cada bairro tem dezenas de traficantes.
Mas tudo tem o seu tempo. O importante é que as Polícias Civil e Militar estão no caminho certo. Com as prisões e apreensões de droga que têm sido efetuadas os traficantes têm tido muito trabalho para mudar os métodos usados. Mesmo assim ainda podem ser observados vendendo drogas em esquinas, ruas e praças.
A população acredita nas instituições. Com ações definidas, bem planejadas, como vêm sendo desenvolvidas existe grandes possibilidades de um combete efetivo ao tráfico que tem levado angústias a muitas famílias.
A guerra contra o tráfico está sendo vencida. É uma prova de que quando se tem objetivos muita coisa pode ser feita.
Nem tudo está perdido!!!

A grande corrida


Ainda é fevereiro. Mesmo assim a corrida rumo às Prefeituras e Câmaras Municipais já começou por esse Brasil afora. Milhares de pré-candidatos já se colocam à disposição do eleitorado e os representantes do Ministério Público Eleitoral já estão em plena atividade para coibir os abusos que são catecterísticos neste período pré-eleitoral.
Será uma campanha, acreditamos, onde os candidatos têm que ter cuidados especiais para com os eleitores. São os eleitores os senhores da razão. Eles avaliam, julgam, criticam, elogiam e votam.
São os eleitores que democraticamente, dentro de suas avaliações quem elege. É um processo natural e a frase “todo povo tem o governo que merece” ainda é válida. Na lógica deveriam ganhar os candidatos que fossem mais preparados, que tivessem propostas sérias e viáveis, que tivessem a honestidade sua e de quem os apóiam comprovadas. Mas nem sempre é assim. Os eleitores erram quando votam e elegem todo o tipo de corruptos.
Mas existem outras questões que podem ser debatidas durante o pleito que se aproxima. Uma delas é a dificuldade do candidato sem recursos para chegar lá, É difícil. Hoje o custo de uma campanha para vereador não é barato. Engana-se quem acredita que um vereador se elege com pouco dinheiro.
É justamente aí que o Ministério Público tem que estar atento. Mas como autuar candidatos se a própria Lei Eleitoral permite que as mentiras na prestação de contas se tornem verdades. Na política não tem santo. Pessoas honestas existem. Com raríssimas exceções. E essas pessoas estão se afastando da política e deixam que a maioria de corruptos dispute e ganhe eleições.
Os malandros se elegem, negociam, ficam ricos em pouco tempo de atividade política. Não existe fiscalização para o político corrupto. Para esses não existe Receita Federal que massacre o pobre. Não é possível que em 10, 12 anos de atividade política um indivíduo fique rico. Se ele não herdou, não casou com mulher rica e nem acertou em nenhuma loteria. De repente aparece com milhões de reais e nada é feito. É uma falta de respeito, de vergonha.
Uma pesquisa feita pelo jornal Folha de São Paulo afirma que todos os políticos são desonestos. Embora todos saibam que não retrata 100% da realidade, mas chega bem próximo.