sexta-feira, 10 de abril de 2009

O QUE DIZER DO AMOR...

(Vera Coser)


O que dizer do amor
se não a incontida explosão de sentimentos.
e os elementos...

assim como o fogo
que levado pelo vento
lambe a terra
que busca água que a refrigera.

Não ha refrigero
num coração que pulsa
na solidão de uma espera...

na incerteza da busca
se faz renuncia...

no descaso
se cala, se esvai...

e os elementos?
esses... se retraem.

o fogo agora cinzas
espalhadas pelo chão,
o vento brisa fresca.
e água... riacho...
quase em mansidão.

o fogo que ardia em brasa viva
Jaz ... quase desvalida...
Que vida!

Por Um Fio


Por um fio
Se conduz a força elétrica
Que ilumina a noite e a faz brilhar!
E quando se faz noite em meu dia
Ligo números por um fio
E um sorriso quente
Aquece minha alma, ilumina a noite
E me faz ninar!
Uma voz ser face que transmite vida,
Que transforma audácia em adrenalina pura,
Me faz galopar...
E em seu galope ardente
Me sinto xucra, deixo – me levar.
Você, cavalo xucro?
Repouso ardente para me aninhar.
Em sei peito de Deus Grego
Busco meu refúgio.
E ainda fatigada, vou saciar minha sede
Na nascente límpida de sua boca sempre a jorrar!..
Você xucro, sorriso e repouso...
Um trio perfeito.
Vontade de amar!

O Anjo da Vida

Enquanto tu vasculhas
As entranhas dos humanos,
Eu, em plumas aladas
Ultrapasso as fronteiras dos sonhos.
Tu te vestes de branco e aplacas um pranto...
Eu, em versos poéticos
Ofereço-te este canto.
Tu compartilha comigo a harmonia da vida
Minha missão se torna pequena
Diante de tua bela lida.
Tu conheces a diferença
Entre o que olha e o que vê.
Felicidade não é utopia para aquele que sabe crer.
Tu olhas o sol se pondo e debilmente diz: é noite.
Já se foi grande energia no labor driblando a morte...
Tu és o anjo da vida
E trabalhas à mão do onipotente.
Quero que Deus te abençoe
Hoje e todo o sempre! ...

A Grande Esperança: o Amanhã

Em meu coração se faz trevas
E o sol, não sei se volta a raiar...
A noite se faz companheira e até se pôs a chorar
Tentando com lágrimas abundantes
As minhas já cansadas lágrimas cessar...
A noite que chora comigo,
Também tem motivos de amor
Pois quando pensa encontrá-lo
Lá se vai ele a se por...
De soluço em soluço ela sai em partida
Deixando na brisa um leve frescor.
De soslaio me acena e no íntimo me diz:
- ensaia um sorriso, pro meu grande amor?!
Ensinou me a lição, a arte do amar
O sol de meu ser não vai se apagar...
Serei as manhãs...
e o sol brilhará!

Espelho

Fantasmas que rondam meu ser
Tornando estreitos os caminhos da paz
São manchas de um passado presente
Que o tempo com tempo desfaz.
Quando aceno para a vida
Aqui embaixo, na mediocridade,
Tento puxar o cortina que ofusca a claridade.
Na esperança ainda mórbida
Da cumplicidade deveras perfeita
Deixo o silêncio gritar
por palavras que alma rejeita...
queria me expressar com gestos,
olhares e emoção...
Queria abrir o meu peito
E mostrar-lhe o meu coração...
Ao me expressar com palavras,
As desavenças vividas
Elas agem como açoites
Fazendo e abrindo feridas.
Para fechar com algum lucro
O balanço de minha vida,
Precisa buscar lá no ventre
As razões de alegrias perdidas! ...



Os Lírios Não Tecem,
Mais Vestem Roupagens de Luz!

A grama rasteira e clorofilada
Que cobre os campos com encanto
Traz seu leito sempre beijada
Pelo sol que faz seu canto...
Sou gente,
Ser humano por excelência
Teço bens, faço fortuna, me perdendo em violência.
As roseiras que cultivo
Pra perfumarem meu jardim
São tão puras, as rosas
Que diferença de mim...
que será do ser humano?
Não são lírios, não tecem, nem vestem roupagens luz!
Vivem às margens da vida,
Vivendo de vida, nus...
Hoje a vida se tornou
Grande e mera coincidência
Pois são poucos os que sabem
O que é ter consciência!
A chuva que ora cai e alimenta a grama rasteira
Não é como antes tão alva
O ar já virou sujeira.
Quando vejo no rosto do irmão
O suor de quem produz
Vejo nele um lírio do campo
Que veste roupagens LUZ! ...


Solidão

Estou sentada
À beira do caminho,
Observando o vai e vem dos andarilhos,
Uns, tão rápidos e displicentes
Não percebem o brilho de um carinho,
Outros, tão lentos e aéreos
Que não alcançam a grandeza de um olhar.
Ainda assim, estou aqui
Sentada à beira da estrada
Aprendendo, adquirindo bagagens
E distribuindo sonhos na longa jornada.
Estou sentada na curva do tempo,
Pedindo ao relógio que o faça tão lento.
Preciso de abrigo, para tanta emoção,
quero um cantinho
No seu coração!

Parabéns, hoje é o seu dia!

A defasagem
faz de sua vida
Uma enciclopédia marcante
Onde se aprende matérias especiais
E muito interessantes ...
Sua lida,
Marcada por grande alvorecer
Traz no semblante muita energia
E uma garra imensa no viver ...
A vida lhe provou de formas várias
Proporcionou – lhe tristezas, sofrimentos
Mas também grande alegria!
A vida o fez homem
Esposo, pai e amigo.
A vida o fez gente
Que canta, que chora, ri, brinca e encanta ...
Gente que vive, planta
E nos ensina a sermos gente! ...

Reflexos

Pela porta entreaberta
Observei minha sala de estar
E por um momento tudo estava muito estranho...
Os quadros tortos na parede,
Os sofás retorcidos, a estante desarrumada
E os livros ... esquecidos ...
A sensação de vazio de meu ser
Estava refletido naquele ambiente
E todo parecia abandonado,
Sem luz, sem vida
Sem razão de ser...
Uma completa sensação de impotência
De perda e alívio ...
A possibilidade de ter um homem maravilhoso do lado
É incrível...
Tão bom quanto desesperador
Acho que sou incompetente no amor ...



O Vento que passa
Joelina Oliveira santos –ES)

Quando o vento passar assoviando
Com aquela brisa leve cantando
Estarei junto acariciando
A tua boca beijando.

As vezes o vento é forte
Passa destruindo tudo
Levando nosso amor e paixão
Nos deixando na solidão.

Um comentário:

Dominique disse...

eiii visitei seu blog
e suas poesias são muito lindas
seu blog é muito interessante e ta aki registrado minha presença e visita em seu blog bjossss dominique