sexta-feira, 10 de abril de 2009

O que falar?
(Juarez Vicente de Carvalho)

O prefeito de Itabuna, capitão Azevedo, falará neste sábado, ás 8 horas, através de uma cadeia de rádio sobre a sua administração.

Que administração se o prefeito fez campanha, prometeu a tudo a todos, foi diplomado, empossado e até agora nada foi feito pela população de Itabuna se tornando a administração mais incompetente de todos os tempos?

O que falar para o povo se não aparece em público, fica na Prefeitura trancado às sete chaves e não manda em nada?

O que dizer diante de tanta incompetência, de tantas mentiras, de tanta moleza? Talvez, o prefeito Capitão Azevedo queira falar ao povo o que ele já sabe. Das mortes provocadas pelo mosquito da dengue, das redes de esgotos entupidas, da falta de médicos para amenizar o setor saúde que continua doente, do pagamento a médicos que não trabalham, da criação de cargo no Hospital Luis Eduardo Magalhães para o cunhado do vice - prefeito Antônio Vieira, dos desmandos administrativos em geral, da entrega da Prefeitura aos secretários Josias Miguel e Sargento Gilson e das futilidades existente na Prefeitura.

Está faltando ao capitão Azevedo, mais pulso, mais energia. Está faltando enfrentar o povo como fez durante a campanha. Covardia não é aceita para um homem público que ganhou as eleições com quase 12 mil votos de frente.

Azevedo tem que falar de suas fraquezas, da necessidade de colocar pessoas certas nos cargos certos e arregaçar as mangas e ir ao encontro do povo com soluções definidas.

E as promessas feitas durante a campanha? Para ele tudo era fácil, tudo era viável. Hoje, prefeito, desaparece.

Será que ainda está comendo pitu na Cabana do Val como fazia há anos?
Tudo é possível. Até porque o filosofo Voltaire afirmou com muita propriedade: “O possível está feito. O impossível far-se-á”.


Camara faz sessão e discute caso Juliana

A Câmara de Vereadores de Itabuna realizou na última terça (07) a sessão plenária que estava programada para acontecer na quarta-feira. Além da plenária, também ocorreu no mesmo dia a sessão das comissões técnicas, às 14 horas.

Um dos destaques da semana é que os vereadores devem começar a discutir a formatação de um decreto cujo objetivo é sustar os atos da advogada Juliana Burgos à frente da Procuradoria-Geral do Município. Apesar de ter retirado da Câmara a indicação da procuradora, o governo sinaliza com a intenção de usar outros recursos para manter Juliana Burgos no cargo, à revelia do legislativo.

Como todos sabem que trata-se de um jogo político, já que o que alguns vereaqdores afirmam é que a aprovação do nome da advogada Juliana Burgos como procuradora – geral do município é nepotismo. Ao que parece a Câmara Municipal não tem assessoria Jurídica. E, se tiver, Tal assessor desconhece a Súmula 13 de Supremo Tribunal Federal. A Súmula 13, em pleno vigor e prevalece mais que qualquer Parecer, Lei Orgânica, regimento Interno ou coisa que o valha.. É o que os vereadores não querem e não pretendem enxergar.

A situação gera possibilidade de atrito entre governo e Câmara, uma vez que a bancada de oposição promete reagir ao “atropelo”. Um dos que reprovam a atitude do governo é Wenceslau Júnior (PCdoB), que deveria conhecer a Súmula 13 do STF por ser advogado militante. Ele assegura que “nós não vamos permitir que a Lei Orgânica e a Câmara sejam desrespeitadas dessa forma”, diz o vereador.

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