quinta-feira, 18 de outubro de 2012

PAZ NA COLÔMBIA

Após selar a paz, maior desafio da Colômbia será reintegrar ex-guerrilheiros. Diz a ex-guerrilheira Luz Marina (Juan Carlos Rocha / BBC Brasil)

Em meio ao início das negociações pela paz entre as Forças Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o governo colombiano, surgem perguntas, dentro e fora do país, sobre como os ex-guerrilheiros serão reintegrados caso decidam depor as armas.

O desafio é trazer de volta à sociedade entre oito a dez mil pessoas que integram as Farc, sem deixar que a Justiça seja aplicada na reparação dos crimes cometidos, e ao mesmo tempo abrir oportunidades de trabalho e reinserção social.

O país já tem um programa para apoiar ex-guerrilheiros desmobilizados. Segundo a Agência Colombiana para a Reintegração (ACR), são quase 55 mil colombianos desmobilizados desde 2004 (quando a agência foi criada) até hoje.

Do total, 35 mil são ex-paramilitares das Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC), que começaram a se desmobilizar em 2004, após um acordo firmado com o governo do ex-presidente Álvaro Uribe. Os paramilitares surgiram justamente para combater as guerrilhas de esquerda.

Os outros 20 mil são desmobilizados das Farc e do Exército de Libertação Nacional da Colômbia (ELN) que deixaram as armas individualmente.

Ao guerrilheiro que decide se desmobilizar, o governo colombiano concede uma bolsa de 480 mil pesos colombianos (R$ 541) por mês durante dois anos, enquanto o "desmobilizado" faz cursos e procura se readaptar.


Após selar a paz, maior desafio da Colômbia será reintegrar ex-guerrilheiros. Diz a ex-guerrilheira Luz Marina (Juan Carlos Rocha / BBC Brasil)

Em meio ao início das negociações pela paz entre as Forças Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o governo colombiano, surgem perguntas, dentro e fora do país, sobre como os ex-guerrilheiros serão reintegrados caso decidam depor as armas.

O desafio é trazer de volta à sociedade entre oito a dez mil pessoas que integram as Farc, sem deixar que a Justiça seja aplicada na reparação dos crimes cometidos, e ao mesmo tempo abrir oportunidades de trabalho e reinserção social.

O país já tem um programa para apoiar ex-guerrilheiros desmobilizados. Segundo a Agência Colombiana para a Reintegração (ACR), são quase 55 mil colombianos desmobilizados desde 2004 (quando a agência foi criada) até hoje.

Do total, 35 mil são ex-paramilitares das Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC), que começaram a se desmobilizar em 2004, após um acordo firmado com o governo do ex-presidente Álvaro Uribe. Os paramilitares surgiram justamente para combater as guerrilhas de esquerda.

Os outros 20 mil são desmobilizados das Farc e do Exército de Libertação Nacional da Colômbia (ELN) que deixaram as armas individualmente.

Ao guerrilheiro que decide se desmobilizar, o governo colombiano concede uma bolsa de 480 mil pesos colombianos (R$ 541) por mês durante dois anos, enquanto o "desmobilizado" faz cursos e procura se readaptar.

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