O ministro Gilmar
Mendes seguiu o relator Joaquim Barbosa
A sessão do julgamento
do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), ocorrida nesta quarta-feira,
terminou em empate em relação à acusação de lavagem de dinheiro contra o
ex-ministro dos Transportes Anderson Adauto, e os ex-deputados petistas Paulo
Rocha (PA) e João Magno (MG). Isso já havia acontecido no caso do ex-líder do
PMDB na Câmara José Borba , também pelo crime de lavagem de dinheiro.
Cinco ministros
absolveram os réus - Ricardo Lewandowski, Rosa Weber, Dias Toffoli, Cármen
Lúcia e Marco Aurélio Mello - e outros cinco condenaram - Joaquim Barbosa, Luiz
Fux, Gilmar Mendes, Celso de Mello e Ayres Britto.
Desde que o ministro
Cezar Peluso se aposentou compulsoriamente em setembro, após ter completado 70
anos, levantou-se a possibilidade da ocorrência de empates no julgamento desta
ação penal, uma vez que o Supremo agora tem 10 membros.
Quando o julgamento de
José Borba empatou, o presidente do Supremo, Ayres Britto, afirmou que o
critério para decidir se o réu estaria ou não condenado seria discutido ao
final do julgamento.
Na sessão desta
quarta-feira, pronunciaram suas análises os ministros Gilmar Mendes, Celso de
Mello e Ayres Britto. Os três seguiram integralmente o voto do relator, Joaquim
Barbosa, e, além de condenar o ex-ministro e os ex-deputados, absolveram pelo
crime de lavagem de dinheiro o ex-deputado Professor Luizinho (PT-SP) e os
ex-assessores Anita Leocádia e José Luiz Alves. Desta forma, estes três réus
foram absolvidos por unanimidade.
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