Desde o dia 10 de junho
qualquer partido ou coligação já pode realizar convenção para a escolha dos candidatos
a prefeito, vice-prefeito e vereadores. A resolução do Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) é uma só para todo território brasileiro.
O voto é um instrumento
democrático. Com ele o eleitor pode melhorar a situação do seu município, a
célula de um Estado, um País ou torná-lo o pior possível. Depende da escolha.
A escolha de um
político para representar os anseios, trabalhar com objetivo do bem comum é
difícil. Os critérios para essa avaliação devem ser bem analisados, rígidos. E aí muitas vezes o eleitor fica indeciso.
O melhor critério parta
escolha de um candidato é o seu passado como pessoa. É a maneira como ele se comporta
na sociedade, sem mácula, com responsabilidade, com honradez. Para o político
já testado, tudo isso e mais: como entrou na política, o que ele fez, se
desviou o dinheiro público, qual o comportamento desse político antes e depois.
Infelizmente na nossa
democracia poucos são os políticos que podem dizer que está na vida pública com
o objetivo de servir. Pelo contrário: quase a maioria está na política para
servir-se.
Hoje o enriquecimento
ilícito é tratado como “esperteza”, o ladrão do dinheiro público é tratado como
“sabido”. Não tem políticos na cadeia. Se tiver são poucos, uma minoria inexpressiva.
A corrupção é uma atividade esdrúxula antiga.
Desde a Grécia Antiga no Século VI Antes
de Cristo já existia. Sócrates foi uma vítima da corrupção. Denunciou e foi
condenado. Poderia se livre se ele mesmo protelasse a sua sentença. Se o fizesse
estaria assumindo que criticou erradamente. Como homem de caráter bebeu cicuta
e morreu.
Platão, um pré-socrático
era totalmente contra a democracia. Segundo ele a corrupção era tamanha. Na França,
após reinados dos duraram séculos retoma uma república mais próxima da romana,
em 1792-3, a corrupção e seu antônimo, a virtude, voltam à cena. Mas isso dura
pouco. Daí a dois anos, Robespierre, o Incorruptível, é deposto e guilhotinado.
O teórico libertário Lysander Spooner,propôs a visão de
que os apoiadores do governo eram em grande parte "tolos" e "desonestos":
Uma
saída para a pouca importância, hoje, do tema da corrupção seria apostar na
educação. Diríamos: a corrupção ameaça a república, mas não se resume no furto
do dinheiro público. O corrupto impede que esse dinheiro vá para a saúde, a
educação, o transporte, e assim produz morte, ignorância, crimes em cascata.
Mais que tudo: perturba o elo social básico que é a confiança no outro.
“De tanto ver triunfar
as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a
injustiça, de tanto ver agigantar-se o poder nas mãos dos maus, o homem chega a
desanimar-se da virtude, a rir da honra, a ter vergonha de ser honesto”.
Outubro vem aí! Escolha
com atenção. Pense em sua família e nas milhares de famílias que querem um
homem de bem para governar o seu município!
Juarez Vicente de Carvalho
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