sexta-feira, 28 de agosto de 2009

SENADOR REGISTRA OS 55 ANOS DA MORTE DE GETÚLIO VARGAS

O senador Sérgio Zambiasi (PTB-RS) registrou em Plenário, nesta sexta-feira (28), os 55 da morte de Getúlio Vargas, que governou o país por 18 anos, em dois períodos distintos. Segundo ele, é preciso lembrar o "legado da Era Vargas", pois as ações do período "mudaram a cara e as entranhas do país". Entre os avanços, citou o sufrágio universal e o voto feminino. Na área trabalhista, mencionou a lei do salário mínimo e a criação da carteira profissional, assim como a edição da Consolidação das Leis do Trabalho e a instituição da Justiça do Trabalho.

- O fim da monocultura do café, a descoberta e a nacionalização do petróleo, a Petrobras, tudo que se possa imaginar de bom e de novo, neste país, tem a marca de Getúlio Vargas - afirmou.

No discurso, ele destacou toda a trajetória de Vargas, desde o nascimento, em 1882, em São Borja (RS), até o suicídio, em 1953, no Palácio do Catete. O presidente estava desgastado por campanha da oposição, que lhe atribuía responsabilidade pele atentado contra o jornalista Carlos Lacerda, em que morreu um major da Aeronáutica. Embora o suicídio remeta a uma "trágica lembrança", Zambiasi disse que Getúlio, conforme suas próprias palavras, "saiu da vida para entrar na história".

- De fato, Getúlio não apenas fez, como entrou para a história - afirmou.

DEFENDENDO OS APOSENTADOS

Em homenagem ao "grande estadista" Getúlio Vargas, Zambiasi defendeu a aprovação pelo Congresso de dois projetos do senador Paulo Paim (PT-RS) que beneficiam os aposentados. As propostas, já aprovadas no Senado, estão agora na Câmara dos Deputados. Uma delas atribui a todas as aposentadorias o mesmo índice de correção do salário mínimo. A segunda acaba como o fator previdenciário , mecanismo de limitação de idade para a aposentadoria por tempo de contribuição, com cortes no valor do benefício. (Da Redação / Agência Senado)

Nenhum comentário: