Moscou saiu no lucro
O governo dos Estados Unidos criticou um conjunto de contratos na área de defesa firmados entre a Rússia e a Venezuela que preveem a compra de bilhões de dólares em armas para o arsenal do país latino-americano.
"Nós estamos com dificuldades para entender que necessidades de legítima defesa a Venezuela tem para ter esses equipamentos", disse o porta-voz do Departamento de Estado americano, Philip Crowley.
"Se a Venezuela vai aumentar seu arsenal militar, nós certamente não queremos ver esse equipamento migrando para outras partes do hemisfério", afirmou Crowley.
Mais cedo, o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, que acaba de voltar de Caracas, afirmou, em Moscou, que a Rússia teria vendido mais de US$ 5 bilhões (cerca de R$ 8,8 bi) em armas para a Venezuela.
Segundo o premiê, os contratos beneficiariam treze fabricantes de armamentos russos e incluem ainda um crédito de US$ 2,2 bi (R$ 3,8 bi), anunciado no ano passado e que ainda não teria sido utilizado pelo governo de Hugo Chávez.
"Nossa delegação acaba de retornar da Venezuela. Eu quero informá-los que o volume total de pedidos excedeu US$ 5 bilhões", disse Putin em uma reunião em Moscou. (Da BBC)
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