sexta-feira, 11 de maio de 2012

Comissão da Verdade não trará revanchismo



                                       O objetivo é contar a história de 40 anos do Brasil

“É o compromisso do Brasil com a sua história, com o seu passado, com o esclarecimento da verdade. Uma chance de se reconciliar.” Dessa forma, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Gilson Dipp (foto) definiu a Comissão da Verdade. O grupo, escolhido esta semana pela presidenta Dilma Rousseff, e do qual Dipp fará parte, estará encarregado de investigar e narrar violações aos direitos humanos entre 1946 e 1988.

Para o ministro do STJ, único integrante do Judiciário a compor a comissão, é a chance de o país recompor a sua história, para que possa se consolidar como um estado democrático de direito. “Nenhum estado se consolida democraticamente se o seu passado não for revisto de forma adequada”, ponderou.

A comissão não terá poder punitivo, mas vai trazer à tona os fatos. “Não haverá revanchismo, não é essa a intenção da lei”, garantiu. O ministro contou que outros países já tiveram comissões da verdade e pacificaram os ânimos da sociedade. “Os direitos humanos foram valorizados nesses países e os casos de tortura diminuíram sensivelmente”, revelou.

Comissão de estado

A comissão, que tem sete membros, será instalada no dia 16, em cerimônia no Palácio do Planalto que já tem a presença confirmada de todos os ex-presidentes do Brasil vivos. Mais uma demonstração, segundo Dipp, de que se trata de uma comissão de estado, não de uma comissão de governo.

O grupo terá dois anos para produzir um relatório sobre 40 anos de história do Brasil, de 1946, após o fim do Estado Novo, até a promulgação da Constituição Federal, em 1988. “Sabemos que há uma demanda reprimida por informações e documentos. Vai ser um trabalho incessante”, confessou.

A comissão contará com o apoio da Casa Civil e do Ministério da Justiça. Dipp acredita que a sociedade vai absorver com muita clareza o resgate da memória nacional que será feito pela comissão, reconstruindo a história e fazendo a pacificação nacional. “Gradualmente o Brasil vinha se conscientizando sobre a importância da reconstituição da verdade”, concluiu.

O ministro Dipp considerou a comissão equilibrada, pela escolha dos seus membros: além dele, os demais integrantes da comissão são os advogados José Carlos Dias (ex-ministro da Justiça no governo Fernando Henrique), Rosa Maria Cardoso da Cunha e José Paulo Cavalcanti Filho; o subprocurador-geral da República Cláudio Fontelles, a psicanalista Maria Rita Kehl e o diplomata Paulo Sérgio Pinheiro, atual presidente da Comissão Internacional Independente de Investigação da ONU para a Síria.
Comisión de la Verdad
la venganza no traerá

El objetivo es contar la historia de 40 años en Brasil

"Es compromiso de Brasil con su historia, su pasado, con la aclaración de la verdad. Una oportunidad de reconciliarse. "Por lo tanto, el ministro de la Corte Superior de Justicia Dipp (STJ) Gilson (en la foto) establecer la Comisión de la Verdad. El grupo, elegido esta semana por el presidente Rousseff, y que formará parte Dipp, se encarga de investigar y narrar violaciónes de los derechos humanos entre 1946 y 1988.

Para el Ministro del STJ, el único miembro del Poder Judicial para componer el comité, es el país la oportunidad de reconstruir su historia, para que pueda consolidarse como un Estado democrático de derecho. "Ningún estado se consolida democráticamente si el pasado no está debidamente revisada", reflexionó que él.

La comisión no tendrá el poder punitivo, sino que pondrá en evidencia los hechos. "No habrá venganza, esta no es la intención de la ley", dijo. El ministro dijo que otros países han tenido comisiones de la verdad y pacificar la mente de la sociedad. "Los derechos humanos han sido valorados en estos países y los casos de tortura han disminuido significativamente", dijo.

Comisión Estatal de

La comisión, que tiene siete miembros, se instalará en 16 días, en una ceremonia en el Palacio Presidencial ya ha confirmado la presencia de todos los ex presidentes de Brasil con vida. Otra demostración, Dipp segundo, que es una comisión estatal, no una comisión gubernamental.

El grupo tendrá dos años para elaborar un informe sobre 40 años de historia de Brasil, en 1946, después de que el Estado Nuevo, hasta la promulgación de la Constitución Federal en 1988. "Sabemos que hay una demanda insatisfecha de información y documentos. Será un trabajo constante ", dijo.

El comité contará con el apoyo de la Casa Civil y el Ministerio de Justicia. Dipp considera que la compañía va a absorber muy bien el rescate de la memoria nacional que se llevará a cabo por la comisión, que traza la historia y hacer la reconciliación nacional. "Brasil ha ido tomando conciencia de la importancia de la reconstrucción de la verdad", concluyó.

El Comité examinó el Ministro Dipp equilibrada por la elección de sus miembros: más allá de ella, los demás miembros del comité son los abogados José Carlos Dias (ex ministro de Justicia durante el Fernando Henrique), Rosa Maria Cardoso da Cunha Filho y José Paulo Cavalcanti , la oficina del fiscal general Claudio Fontelles psicoanalista Maria Rita Kehl y diplomático Paulo Sergio Pinheiro, el actual presidente de la Comisión Internacional Independiente de Investigación de las Naciones Unidas a Siria.



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