quinta-feira, 10 de maio de 2012

MÍNIMO DE TRES MESES DE CANA


Exigência de cheque-caução para atendimento médico de urgência passará a ser crime

A exigência de cheque-caução como condição para atendimento médico-hospitalar de urgência se tornará crime. Vai à sanção da presidente da República o Projeto de Lei de Câmara (PLC) 34/2012, que pune com detenção de três meses a um ano mais multa quem exigir cheque-caução, nota promissória ou qualquer outro tipo de garantia do paciente de emergência.
A pena estabelecida pelo projeto ainda poderá ser dobrada se a recusa de atendimento resultar em lesão corporal de natureza grave e triplicada se levar à morte do paciente.
– O PLC 34/2012 trata, portanto, de priorizar a vida em vez da tendência observada de subordinar tudo ao lucro e ao ganho – ressaltou o relator, senador Humberto Costa (PT-PE-foto).

Os senadores aprovaram em Plenário, nesta quarta-feira (9), o texto que fora aprovado, de manhã, em regime de urgência, pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). O PLC 34/2012 inclui a punição no Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40).
O texto, de autoria do Executivo, cria um novo tipo de crime específico relacionado à omissão de socorro (artigo 135 do Código Penal). Atualmente, não há referência expressa na lei quanto ao não atendimento urgente de saúde.
Casos de pacientes que necessitavam de atendimento de emergência e foram recusados em hospitais privados por não contarem com plano de saúde ou cheque-caução, terminando por falecer, têm provocado indignação na opinião pública.
Em janeiro deste ano, o então secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira, de 56 anos, sofreu um enfarto agudo do miocárdio e teve o atendimento recusado em dois hospitais da rede privada de Brasília por não ter em mãos um talão de cheques - seu plano de saúde não cobria o atendimento nos dois hospitais. Duvanier morreu na emergência do terceiro hospital que procurou em busca de atendimento. Seu quadro piorou e os médicos não conseguiram reanimá-lo.
O relator do texto na CCJ, Humberto Costa, lembrou que propostas similares, uma de sua autoria e outra do senador Ciro Nogueira (PP-PI), já haviam sido aprovadas pela comissão. Ao comparar os vários projetos, Humberto Costa considerou o PLC 34/2012, enviado ao Congresso pelo Poder Executivo, mais abrangente. (Agência Senado)

MÍNIMO DE TRES MESES DE CANA
Necesidad de control de seguridad-atención médica de emergencia será un crimen
Requerir la fianza como condición para la atención hospitalaria se convertirá en el crimen urgente. Ir a la sanción del Presidente de la Cámara de la República proyecto de ley (PLC) 34/2012, que castiga con prisión de tres meses a un año que se requieren más fino control de seguridad, pagaré o cualquier otra garantía de pacientes de emergencia .
La pena establecida por el proyecto todavía se puede duplicar si la negativa del resultado de la atención de lesiones corporales graves y un triple a llevar a la muerte del paciente.
- El PLC 34/2012 es por lo tanto, dar prioridad a la vida en vez de la tendencia a subordinar todo a las ganancias y ganancia -, dijo el ponente, el senador Humberto Costa (PT-PE-foto).

Senadores aprobó en sesión plenaria el miércoles (9), el texto que fue aprobado en la mañana con carácter de urgencia, por la Constitución, Justicia y Ciudadanía (CCJ). El PLC 34/2012 incluye el castigo en el Código Penal (Ley 2.848/40).
El texto, escrito por el Poder Ejecutivo, crea un nuevo tipo de delito específico relacionado con la omisión de emergencia (artículo 135 del Código Penal). En la actualidad, no hay ninguna referencia expresa en la ley con respecto a que no sea urgente atención de la salud.
Los casos de pacientes que requieren atención de emergencia en los hospitales y fueron rechazados por no contar con seguro de salud privado o un enlace de verificación, que termina con su muerte, ha causado indignación en la opinión pública.
En enero de este año, el entonces Secretario del Ministerio de Planificación de Recursos Humanos, Duvanier Paiva Ferreira, de 56 años, sufrió un infarto agudo de miocardio y se había negado la asistencia de dos hospitales privados en Brasilia, por no tener un boleto en la mano ver - su seguro médico no cubre los servicios de dos hospitales. Duvanier tercero murió en el hospital de emergencia en busca de la ayuda solicitada. Su estado empeoró y los médicos no pudieron revivirlo.
El ponente del texto en la CCJ, Humberto Costa, señaló que las propuestas similares, uno de los suyos y otra por el senador Ciro Nogueira (PP-PI), ya habían sido aprobados por el comité. Al comparar los diferentes proyectos, Humberto Costa, considerado el PLC 34/2012, enviado al Congreso por el Ejecutivo, más completa. Agencia (Senado)

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