segunda-feira, 28 de maio de 2012

MINISTROS DO STF SOFREM PRESSÃO


 Mensalão: Ministro Ayres Britto descarta possibilidade de julgamento sob pressão

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ayres Britto, descartou a possibilidade de pressão sobre os ministros da Corte no julgamento da Ação Penal (AP) 470, o mensalão. “Ainda está para aparecer alguém que ponha uma faca no pescoço dos ministros do STF”, disse Ayres Britto em entrevista concedida no encerramento do XII Congresso Brasileiro de Direito do Estado, que aconteceu em Salvador (BA).
Ele garantiu que os ministros do STF são “vacinados contra todo tipo de pressão”.  A expectativa em torno do julgamento não significará a perda do foco, da objetividade e da tecnicalidade, afirmou. “Não que sejamos indiferentes a reclamos sociais e populares legítimos, mas, por mais emocional, passional e até política que seja a ambiência de determinado processo, nosso dever é julgá-lo com isenção e imparcialidade, observando as normas técnicas regentes”.
Na avaliação do ministro, o exame do mensalão vai ser a confirmação do que o STF tem historicamente feito – julgar com competência, isenção, desassombro e independência. “O STF não tem faltado à nação, nem vai faltar”, afirmou, ressaltando, contudo, que isso “não significa predisposição para condenar nem para absolver”.
Formatação
Sobre a formatação do julgamento, o presidente do STF explicou que a AP 470, devido ao número de réus (38), de testemunhas (mais de 600), de sustentações orais e de imputações, não é um processo usual. “Isso exige uma logística de julgamento também diferenciada, que deve ser definida pelo próprio relator, ministro Joaquim Barbosa”, afirmou.
Ayres Britto reiterou o fato de que a ação, para ser pautada, precisa ser liberada para julgamento pelo revisor, ministro Ricardo Lewandowski, “que tem autonomia de vontade, consciência competência e seu próprio ‘timing’, e ele é quem vai decidir”. Disso depende, também, o cronograma do julgamento. “Se não for possível encerrarmos em agosto, avançaremos em setembro, mesmo concomitantemente ao processo eleitoral”, adiantou.

MINISTROS DE SUFRIMIENTO DE PRESIÓN STF


Mensalão: el ministro Ayres Britto descartar la posibilidad de un juicio bajo la presión
El Presidente de la Corte Suprema de Justicia (STF), el ministro Ayres Britto, descartó la posibilidad de presionar a los ministros de la Corte en el juicio de la causa penal (AP) 470, la cuota mensual. "Queda por demostrar que alguien le puso un cuchillo en el cuello de los ministros de la Corte Suprema de Justicia", dijo Ayres Britto en una entrevista a finales del XII Congreso Brasileño de Derecho del Estado, celebrada en Salvador (BA).
Aseguró a los ministros de la Corte Suprema son "vacunados contra todo tipo de presiones". La expectativa que rodea el juicio no significa que la pérdida de concentración, la objetividad y tecnicismo, dijo. "No es que somos indiferentes a las demandas sociales legítimas y populares, pero, más emocional, la política apasionada e incluso que es el ambiente de un caso particular, nuestro deber es juzgarlo con imparcialidad y equidad, tomando nota de los regentes de las normas técnicas."
En el ministro, el examen de la asignación mensual será la confirmación de la Corte Suprema de Justicia ha hecho históricamente - la competencia el juez, la imparcialidad, honestidad e independencia. "El Tribunal Supremo ha fallado a la nación, o no va", dijo, subrayando, no obstante, que esto "no está predispuesto a condenar o absolver a".
Formato
Sobre el formato de la prueba, el jefe de la justicia explicó que el AP 470, debido al gran número de acusados ​​(38), testigos (más de 600) de los argumentos orales y las acusaciones, no es un proceso habitual. "Se necesita un estudio de logística también diferente, que debe ser definido por el ponente, el ministro Joaquim Barbosa", dijo.
Ayres Britto reiteró el hecho de que las medidas que deben guiar, que se publicará en el juicio por el revisor, el juez Ricardo Lewandowski, "que tiene la autonomía de la voluntad, la conciencia, la competencia y su propio ritmo, y él va a decidir". También depende del momento del juicio. "Si no podemos cerrar en agosto, el avance en septiembre, de forma concomitante con el proceso electoral", dijo.

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