Empresários foram presos acusados de chantagear Berlusconi
Roma (Itália) - A polícia italiana prendeu, ontem, quarta-feira (31), o empresário Giampaolo Tarantini e sua mulher, Angela Vevenuto, por suposta chantagem ao primeiro-ministro, Silvio Berlusconi, sobre a suposta participação de prostitutas em festas organizadas pelo presidente do Milan.
De acordo com o site português Público, os procuradores encarregados do caso acreditam que Tarantini exigiu que Berlusconi lhe desse dinheiro para confirmar que desconhecia que as jovens presentes nas suas festas eram prostitutas.
O escândalo veio a público em junho de 2009, quando o jornal italiano La Repubblica informou que autoridades italianas estavam investigando a presença de tais mulheres em festas. Segundo os investigadores, o próprio Tarantini era responsável pelo recrutamento das mulheres que participavam das festas de Berlusconi. Quando a matéria foi publicada, o primeiro ministro negou ter conhecimento de que as mulheres eram prostitutas.
A investigação da procuradoria de Nápoles sobre as supostas chantagens a Berlusconi foram reveladas no dia 24 de agosto no semanário Panorama, que noticiou a abertura do inquérito, até agora sem confirmação oficial.
O semanário, que pertence ao grupo Mondadori, de Berlusconi, explicou que os fiscais baseavam a investigação em escutas telefônicas, de onde se concluiu que uma suposta renda de 500 mil euros estava a ser atribuída a Tarantini, assim como outras quantidades mensais, que poderiam ter como objetivo “convencer” o empresário a compactuar com Berlusconi. Deste modo, ele evitaria que tais escutas, revelando o que acontecia nas festas, se tornassem públicas.
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