CRISE POLÍTICA EM HONDURAS PROVOCA DETENÃO DO PRESIDENTE
(Da EFE)
Bogotá, 28 jun (EFE).- O presidente de Honduras, Manuel Zelaya, foi detido hoje por militares e levado para a Costa Rica, enquanto integrantes de seu Governo pediram para que a comunidade internacional e o povo hondurenho "defendam a democracia".
A situação em Honduras é incerta. Até agora, os responsáveis por estes eventos, já chamados de "golpe" pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez, não falaram publicamente e não se sabe se controlam totalmente a situação.
O próprio Zelaya confirmou, assim como o Governo costarriquenho, que está na Costa Rica e sustentou ter sido vítima de um "sequestro brutal" por parte de um "grupo de militares" de seu país.
"Estou aqui em San José como presidente de Honduras. Vou a Manágua (Nicarágua) como presidente de Honduras. Vou exigir os direitos do povo hondurenho. Meu mandato termina em 2010", ressaltou Zelaya em declarações ao canal de televisão "Telesur", após esclarecer que não pediu asilo na Costa Rica.
O presidente hondurenho pediu aos soldados de seu país para "que não permitam" a concretização deste "ultraje, deste monstro" em Honduras, e solicitou ao povo para que "proteste sem violência".
Zelaya exigiu, além disso, que a embaixada dos Estados Unidos "esclareça que não está por trás" de sua saída forçada do poder.
Carros blindados e tanques tomaram hoje as ruas de Tegucigalpa, enquanto aviões militares sobrevoam a cidade horas depois de o presidente Zelaya ter sido detido pelas Forças Armadas.
O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, convocou uma reunião urgente do Conselho Permanente do organismo para analisar a crise em Honduras e pediu que a comunidade internacional se una contra esta "grave alteração do processo democrático do continente".
domingo, 28 de junho de 2009
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