domingo, 28 de junho de 2009

ELEIÇÕES PARLAMENTARES FORAM TRANQUILAS NA ALBÂNIA

(Mimoza Dhima).
Tirana, 28 jun (EFE).- A Albânia realizou eleições parlamentares neste domingo sem os temidos incidentes de violência e vendo o conservador Sali Berisha, atual primeiro-ministro, despontar nas primeiras pesquisas de boca-de-urna.

Cerca de 3,1 milhões de albaneses com direito a voto elegerão 140 deputados para um mandato de quatro anos no Parlamento. A União Europeia (UE) considera que uma jornada eleitoral que transcorra em normalidade aproximará a Albânia do bloco europeu.

As autoridades temiam problemas durante as horas de votação por conta da morte de três pessoas durante a campanha eleitoral, mas nada de importante ocorreu.

Segundo as primeiras pesquisas após o fechamento dos colégios eleitorais, divulgadas por duas redes de televisão, a Aliança para a Mudança, liderada pelo Partido Democrático (PD), de Berisha, teria conseguido entre 45 e 50% dos votos.

Logo atrás aparece a União para a Mudança, do Partido Socialista (PS) e liderado pelo prefeito de Tirana, Edi Rama, com entre 41 e 45% dos votos.

A Albânia, que entre 1944 e 1990 era a nação comunista mais isolada da Europa, solicitou a entrada na UE em abril, no mesmo mês em que aderiu à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Após o fechamento dos colégios eleitorais, Berisha disse que o processo eleitoral foi "digno", destacou a tranquilidade e apelou aos seus simpatizantes que "mantenham a calma" e "não comemorem" até o anúncio dos resultados oficiais.

Rama, por sua vez, ressaltou que as eleições foram um êxito para o país. "Não haverá perdedores porque a Albânia venceu", comentou o candidato à imprensa local.

O presidente da comissão eleitoral, Arben Ristani, confirmou a normalidade do pleito.
O analista político e jornalista Skender Minxhozi disse à Agência Efe que este domingo "separa a Albânia das eleições do passado, marcadas pela violência", e que a nação "realmente venceu".

A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (Osce), que supervisionou a votação com 400 observadores, dará sua opinião sobre o processo em um relatório a ser publicado amanhã. EFE.

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