MULHER MANDAVA MATAR

Mulher encomendava morte de traficantes

Sob a coordenação do delegado Marcelo Tannus, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) apresentou à imprensa, na manhã de ontem, quinta-feira (25), em seu auditório, localizado no edifício-sede daquela unidade, na Pituba, Angélica Maria Nascimento de Santana, 52 anos, os filhos Uendel de Santana Santos, 26, e Aline de Santana Santos, 21, além de Alex Macário Ferreira, o “Lequinho”, 20, e Silas Ferreira da Silva, 21, estes dois últimos apontados como executores de assassinatos encomendados por Angélica, líder da quadrilha que atua no tráfico de drogas no Garcia.

Mandante de, pelo menos, quatro homicídios ocorridos, nos últimos três anos, no Garcia e bairros adjacentes, motivados pela disputa de pontos de tráfico de drogas, Angélica foi capturada, juntamente com os comparsas, no último sábado (20), em sua casa, localizada no Beco do Manoel Velho, onde os policiais apreenderam certa quantidade de maconha e cocaína e uma balança.

Segundo o delegado Marcelo Tannus, o DHPP já estava investigando os homicídios de dois filhos de Angélica Maria (Willian e Washington Santana Santos, assassinados, respectivamente, em 2008 e em 2009, ao tráfico de drogas) no Garcia, quando denúncias, encaminhadas à polícia, através do telefone 3235-0000 do Serviço Disque Denúncia da Secretaria da Segurança Pública, informaram do seu envolvimento como mandante das execuções de Hudson de Jesus Souza, em 2009, Willian de Jesus Souza, em 2010, e Lucilene Oliveira Silva e Pedro Ernesto Nascimento, em 2011, todas relacionadas com a disputa e controle do tráfico de drogas no Garcia.

Autuados em flagrante pelos crimes de tráfico e associação ao tráfico, mãe (Angélica Maria) e filha (Aline) estão na carceragem da Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca), em Brotas, enquanto Uendel (filho), Alex e Silas permanecem no xadrez da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), no Complexo da Baixa do Fiscal, todos à disposição da Justiça Criminal.