Exames mostram evolução, mas ainda há risco de morte.
Ricardo Gomes passou por nova bateria de exames na manhã desta segunda-feira. A tomografia computadorizada apontou uma redução do hematoma que se formou no cérebro do treinador do Vasco em função de um AVC (acidente vascular cerebral) que ele sofreu no último domingo. O técnico permanecerá em coma induzido por mais 72 horas para que o edema diminua ainda mais e os médicos possam ter uma posição mais clara no que diz respeito às possíveis sequelas .
Em contato telefônico com a TV Globo, José Antonio Guasti, médico que operou Ricardo Gomes, disse que a recuperação de Ricardo nas seis primeiras horas pós-cirurgia foi satisfatória, mas ressaltou que o quadro ainda é muito grave, delicado e com risco de morte. Ele não quis gravar entrevista.
Alexandre Campello, um dos médicos do Vasco, esteve ao lado do vice-presidente médico do clube, Manoel Moutinho, para comentar o quadro na porta do hospital. Segundo Campello, no procedimento cirúrgico foram retirados 80ml de sangue do cérebro do técnico.
- Ainda há edema, mas foi retirado todo o sangue que estava comprometendo a oxigenação do cérebro. Quanto mais tempo esse sangue estivesse lá, maior seria o comprometimento. Não temos ainda como saber o quanto foi comprometido. Só depois das 72h.
Ricardo Gomes continua respirando com auxílio de aparelhos, mas com um quadro clínico melhor na avaliação de Campello.
- O hematoma reduziu e ele está com os sinais vitais estáveis. A sedação irá continuar por mais 72 horas para o quadro poder estabilizar. Acontecendo isso, vamos interromper a sedação para podermos ter noção do que irá acontecer em termos de sequela - afirmou o médico.
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